Licenciatura em Gestão de Empresas
- Ano Letivo 2024/2025
UC:
Técnicas de Negociação, Liderança e Motivação - 2º Ano - 2º Semestre
Docente:
Patrícia Araújo
Viver com Menos Peso – book review
de “A Arte Subtil de Saber Dizer que se F*da” por Erica Duarte
Fig. 1 – Capa do livro
Discente:
Erica Duarte – a22302088
Bibliografia de Mark Manson:
Mark Manson é um autor bestseller
do The New York Times, blogger e consultor de desenvolvimento pessoal
norte-americano, nascido a 9 de março de 1984. Tornou-se mundialmente conhecido
pelo livro "A Subtil Arte de Saber Dizer que se F*da" (2016), que
combina humor, filosofia e psicologia para apresentar uma visão mais realista
da vida e do autoconhecimento.
Antes do sucesso literário, Manson
começou a escrever em blogs sobre o estilo de vida e relações pessoais. Em
2011, publicou o seu primeiro livro, "Models: Attract Women Through
Honesty", voltado para relacionamentos e autenticidade masculina.
Fig. 2 – Autor “Mark Menson”
Sobre o livro:
Mark Manson desafia a ideia de que
devemos estar sempre bem e lutar para sermos especiais ou extraordinários,
mostrando que essa obsessão pelo positivismo e sucesso constante só aumenta a
nossa frustração e infelicidade. Em vez de tentar sentir-se bem o tempo todo,
ele propõe que aprendamos a escolher com cuidado aquilo com que nos importamos,
dizendo “que se f*da” ao que não é verdadeiramente importante. Um conceito
central é o ciclo negativo das emoções, muitas vezes sofremos não só pela
emoção em si, mas pela forma como reagimos a ela, criando uma espiral que nos
prende e piora o nosso estado. Para ilustrar, cita Charles Bukowski, que só
alcançou sucesso quando parou de tentar ser alguém que não era e passou a
aceitar-se.
Manson desafia a ideia de que
devemos procurar felicidade o tempo todo, afirmando que a vida está cheia de
problemas e que a dor é útil e necessária para o crescimento e para aprendermos
a lidar com frustrações. Quanto mais procuramos felicidade, mais frustrados
ficamos por ela ser uma preocupação constante.
Ele critica a noção de que todos
somos especiais, apontando que isso gera insegurança, medo de falhar e uma
expectativa de recompensas sem esforço. Aceitar a nossa mediocridade é um sinal
de maturidade, e o verdadeiro valor está em fazer coisas com significado, mesmo
sem sermos os melhores. Reconhecer que os nossos problemas não são piores que
os dos outros ajuda a viver de forma mais autêntica, valorizando as coisas
básicas, como amizades e pequenos momentos de paz.
Sobre o sofrimento, Manson propõe
que não se trata de evitá-lo, mas de escolher o tipo de sofrimento pelo qual
vale a pena lutar, alinhado aos nossos valores e objetivos. A verdadeira
felicidade está em enfrentar os desafios certos, não em fugir das dificuldades.
Ele destaca ainda que estamos
sempre a escolher mesmo quando pensamos que não, principalmente na forma como
reagimos às situações. A distinção entre culpa e responsabilidade é importante
pois, talvez não sejamos culpados pelo que nos acontece, mas somos responsáveis
por como lidamos com isso. Evitar escolhas é, em si, uma escolha que
frequentemente nos leva à passividade.
Manson reforça que a maior parte do
que acreditamos estar certo provavelmente está errado, inclusive as nossas
certezas. O crescimento pessoal vem de reconhecer as nossas limitações,
questionar as nossas ideias e aceitar que mudar de opinião é sinal de
maturidade, não de fraqueza. A busca por estar sempre “certo” pode nos tornar
rígidos, orgulhosos e infelizes.
Ele também desconstrói o medo do
fracasso, afirmando que errar é essencial para o progresso e que agir gera
motivação, não o contrário. O fracasso deve ser visto como parte natural do
processo, especialmente se valorizamos o aprendizado e o crescimento.
Saber dizer “não” é outro ponto
fundamental para Manson. Dizer “sim” a tudo gera confusão, cansaço e perda da
identidade. A verdadeira liberdade vem da capacidade de fazer escolhas
conscientes, recusando o que não se alinha com os nossos valores. Relações
fortes exigem limites claros, e evitar o desconforto de dizer “não” só cria
problemas no futuro.
Por fim, o autor reflete sobre a
morte como uma força transformadora. Aceitar a nossa finitude ajuda-nos a viver
com mais intenção, coragem e verdade, fazendo escolhas mais sábias e
valorizando o que realmente importa. A morte não é para temer, mas para lembrar
que a vida deve ser vivida de forma autêntica, significativa e livre.
Opinião
pessoal
Gostei muito deste livro porque, ao contrário de outros livros de autoajuda,
ele não tenta vender uma fórmula mágica para a felicidade. Pelo contrário,
faz-nos olhar para a vida de forma mais honesta e consciente. Aprendi a aceitar
melhor as dificuldades, a dar menos importância ao que não merece, e a
valorizar mais aquilo que realmente conta. A ideia de que não precisamos de ser
extraordinários para ter uma vida significativa fez-me repensar muita coisa.
Foi um livro direto, desconfortável às vezes, mas extremamente necessário.
Recomendo a toda a gente que queira crescer e ver a vida com outros olhos.
Reflexão Integrativa com a UC –
Técnicas de Negociação, Liderança e Motivação
A leitura de A Subtil Arte de
Saber Dizer Que Se F*da o complementou de forma clara os conteúdos da UC de
Técnicas de Negociação, Liderança e Motivação. O livro reforçou a importância
da responsabilidade pessoal, da autenticidade e da escolha consciente, princípios
essenciais para uma liderança eficaz e negociações bem-sucedidas. Aprendi que
enfrentar desafios com maturidade, saber dizer “não” e lidar com as emoções de
forma responsável são ferramentas fundamentais tanto no crescimento pessoal
quanto na gestão de equipas e da motivação.
Sobre mim
Chamo-me Erica, sou estudante no Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes e tenho um grande interesse pelo desenvolvimento pessoal. Gosto de refletir sobre temas como propósito, escolhas e crescimento emocional. Valorizo livros que me fazem pensar de forma diferente e que desafiam as ideias feitas como A Subtil Arte de Saber Dizer Que Se F*da, que me marcou bastante. Acredito que aprender a lidar com as dificuldades da vida com mais consciência e maturidade é essencial para viver com autenticidade e equilíbrio.
Fig. 3 –
“Erica Duarte”
Bibliografia
Manson, M.
(2020, 6 de outubro). The most important lesson from 83,000 brain scans |
Mark Manson [Vídeo]. YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=lz8sUiXAnbs&ab_channel=MarkManson
Duarte, E. (2025). – Book Review de “A arte subtil de saber dizer que se lixe” por Erica Duarte. Orientada por PhD Patrícia Araújo no âmbito da unidade curricular de ‘Técnicas de Negociação, Liderança e Motivação’. ISMAT-Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes. Disponível em: https://desenvolvimento-organizacional.blogspot.com/2025/06/licenciatura-em-gestao-de-empresas-ano.html
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