quinta-feira, 19 de junho de 2025

"A arte subtil de saber dizer que se f*da" - Erica Duarte

 

Uma imagem com Tipo de letra, texto, logótipo, Gráficos

Descrição gerada automaticamente, Picture, Picture



  

Licenciatura em Gestão de Empresas - Ano Letivo 2024/2025 

UC: Técnicas de Negociação, Liderança e Motivação - 2º Ano - 2º Semestre 

Docente: Patrícia Araújo 

 

 

Viver com Menos Peso – book review de “A Arte Subtil de Saber Dizer que se F*da” por Erica Duarte 

Fig. 1 – Capa do livro


 

Discente:

Erica Duarte – a22302088

Bibliografia de Mark Manson:

Mark Manson é um autor bestseller do The New York Times, blogger e consultor de desenvolvimento pessoal norte-americano, nascido a 9 de março de 1984. Tornou-se mundialmente conhecido pelo livro "A Subtil Arte de Saber Dizer que se F*da" (2016), que combina humor, filosofia e psicologia para apresentar uma visão mais realista da vida e do autoconhecimento.

Antes do sucesso literário, Manson começou a escrever em blogs sobre o estilo de vida e relações pessoais. Em 2011, publicou o seu primeiro livro, "Models: Attract Women Through Honesty", voltado para relacionamentos e autenticidade masculina.


Fig. 2 – Autor “Mark Menson”

 

Sobre o livro:

Mark Manson desafia a ideia de que devemos estar sempre bem e lutar para sermos especiais ou extraordinários, mostrando que essa obsessão pelo positivismo e sucesso constante só aumenta a nossa frustração e infelicidade. Em vez de tentar sentir-se bem o tempo todo, ele propõe que aprendamos a escolher com cuidado aquilo com que nos importamos, dizendo “que se f*da” ao que não é verdadeiramente importante. Um conceito central é o ciclo negativo das emoções, muitas vezes sofremos não só pela emoção em si, mas pela forma como reagimos a ela, criando uma espiral que nos prende e piora o nosso estado. Para ilustrar, cita Charles Bukowski, que só alcançou sucesso quando parou de tentar ser alguém que não era e passou a aceitar-se.

Manson desafia a ideia de que devemos procurar felicidade o tempo todo, afirmando que a vida está cheia de problemas e que a dor é útil e necessária para o crescimento e para aprendermos a lidar com frustrações. Quanto mais procuramos felicidade, mais frustrados ficamos por ela ser uma preocupação constante.

Ele critica a noção de que todos somos especiais, apontando que isso gera insegurança, medo de falhar e uma expectativa de recompensas sem esforço. Aceitar a nossa mediocridade é um sinal de maturidade, e o verdadeiro valor está em fazer coisas com significado, mesmo sem sermos os melhores. Reconhecer que os nossos problemas não são piores que os dos outros ajuda a viver de forma mais autêntica, valorizando as coisas básicas, como amizades e pequenos momentos de paz.

Sobre o sofrimento, Manson propõe que não se trata de evitá-lo, mas de escolher o tipo de sofrimento pelo qual vale a pena lutar, alinhado aos nossos valores e objetivos. A verdadeira felicidade está em enfrentar os desafios certos, não em fugir das dificuldades.

Ele destaca ainda que estamos sempre a escolher mesmo quando pensamos que não, principalmente na forma como reagimos às situações. A distinção entre culpa e responsabilidade é importante pois, talvez não sejamos culpados pelo que nos acontece, mas somos responsáveis por como lidamos com isso. Evitar escolhas é, em si, uma escolha que frequentemente nos leva à passividade.

Manson reforça que a maior parte do que acreditamos estar certo provavelmente está errado, inclusive as nossas certezas. O crescimento pessoal vem de reconhecer as nossas limitações, questionar as nossas ideias e aceitar que mudar de opinião é sinal de maturidade, não de fraqueza. A busca por estar sempre “certo” pode nos tornar rígidos, orgulhosos e infelizes.

Ele também desconstrói o medo do fracasso, afirmando que errar é essencial para o progresso e que agir gera motivação, não o contrário. O fracasso deve ser visto como parte natural do processo, especialmente se valorizamos o aprendizado e o crescimento.

Saber dizer “não” é outro ponto fundamental para Manson. Dizer “sim” a tudo gera confusão, cansaço e perda da identidade. A verdadeira liberdade vem da capacidade de fazer escolhas conscientes, recusando o que não se alinha com os nossos valores. Relações fortes exigem limites claros, e evitar o desconforto de dizer “não” só cria problemas no futuro.

Por fim, o autor reflete sobre a morte como uma força transformadora. Aceitar a nossa finitude ajuda-nos a viver com mais intenção, coragem e verdade, fazendo escolhas mais sábias e valorizando o que realmente importa. A morte não é para temer, mas para lembrar que a vida deve ser vivida de forma autêntica, significativa e livre.

 

Opinião pessoal
Gostei muito deste livro porque, ao contrário de outros livros de autoajuda, ele não tenta vender uma fórmula mágica para a felicidade. Pelo contrário, faz-nos olhar para a vida de forma mais honesta e consciente. Aprendi a aceitar melhor as dificuldades, a dar menos importância ao que não merece, e a valorizar mais aquilo que realmente conta. A ideia de que não precisamos de ser extraordinários para ter uma vida significativa fez-me repensar muita coisa. Foi um livro direto, desconfortável às vezes, mas extremamente necessário. Recomendo a toda a gente que queira crescer e ver a vida com outros olhos.

 

Reflexão Integrativa com a UC – Técnicas de Negociação, Liderança e Motivação

A leitura de A Subtil Arte de Saber Dizer Que Se F*da o complementou de forma clara os conteúdos da UC de Técnicas de Negociação, Liderança e Motivação. O livro reforçou a importância da responsabilidade pessoal, da autenticidade e da escolha consciente, princípios essenciais para uma liderança eficaz e negociações bem-sucedidas. Aprendi que enfrentar desafios com maturidade, saber dizer “não” e lidar com as emoções de forma responsável são ferramentas fundamentais tanto no crescimento pessoal quanto na gestão de equipas e da motivação.

Sobre mim

Chamo-me Erica, sou estudante no Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes e tenho um grande interesse pelo desenvolvimento pessoal. Gosto de refletir sobre temas como propósito, escolhas e crescimento emocional. Valorizo livros que me fazem pensar de forma diferente e que desafiam as ideias feitas como A Subtil Arte de Saber Dizer Que Se F*da, que me marcou bastante. Acredito que aprender a lidar com as dificuldades da vida com mais consciência e maturidade é essencial para viver com autenticidade e equilíbrio.


Fig. 3 – “Erica Duarte”

 

 

Bibliografia

Manson, M. (2020, 6 de outubro). The most important lesson from 83,000 brain scans | Mark Manson [Vídeo]. YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=lz8sUiXAnbs&ab_channel=MarkManson



Duarte, E. (2025).  – Book Review de “A arte subtil de saber dizer que se lixe” por Erica Duarte. Orientada por PhD Patrícia Araújo no âmbito da unidade curricular de ‘Técnicas de Negociação, Liderança e Motivação’. ISMAT-Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes. Disponível em: https://desenvolvimento-organizacional.blogspot.com/2025/06/licenciatura-em-gestao-de-empresas-ano.html


Sem comentários:

Enviar um comentário

    Gestão de Empresas, 2ºano – Ano letivo: 2024/2025 UC: Técnicas de Negociação, Liderança e Motivação - 2º Semestre Docentes: Dout...