segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Book Review do Livro Mindset: a nova psicologia para o sucesso Por Alexandre Silva

Book Review do Livro Mindset: a nova psicologia para o sucesso Por Alexandre Silva


A autora que compôs a obra Mindset: A nova psicologia do sucesso, foi Carol Dweck a qual nasceu a 17 de outubro de 1946 em Nova York, sendo a segunda a nascer numa família de cinco. Psicóloga, professora e escritora premiada. O trabalho mais reconhecido de Dweck é sobre as suas teorias de mindset, motivação e sucesso, o qual incorpora princípios como psicologia social, psicologia de personalidade e psicologia de desenvolvimento, este trabalho foi influenciar uma série de campos como na educação, nos negócios, na saúde e na paternidade.

Dweck quando era mais nova, era uma das melhores alunas na escola que frequentava em Brooklyn, após concluir a escolaridade obrigatória, seguiu para a universidade de Barnard em Nova York, concluindo o curso de psicologia em 1967, continuou com a necessidade de crescer os conhecimentos, o que a levou a partir para a universidade de Yale em Connecticut. Durante a década de 60, existia um interesse por parte dos psicólogos na teoria de “learned helplessness” proposta por Martin E. P. Seligman, a qual sugere que os sujeitos desistem e tornam-se passivos quando estes recebem várias punições sem terem controlo sobre as mesmas, a autora questionou-se se esta teoria poderia ser aplicada na performance dos estudantes, o que serviu de base para seu doutoramento em psicologia, o qual ficou concluído em 1972. Após esta conquista procurou também evoluir a carreira enquanto professora passando por várias universidades como Illinois, Harvard, Columbia e Stanford.

Para mais informações sobre a autora consulte: https://www.explorepsychology.com/carol-dweck-biography/



Esta obra de Carol Dweck é vendida segunda a premissa que irá mudar a sua vida totalmente, será verdade ou apenas é uma estratégia de marketing? Bom, segundo a minha experiência enquanto leitor direi que é parcialmente verdade, na medida em que é necessário tempo, não sendo uma mudança instantânea e brusca. De forma a entender esta obra é necessário esmiuçar a ideia que fundamenta o livro no seu todo, ou seja, a teoria dos mindsets.




Pegando no estrangeirismo que é a palavra mindset e traduzindo-a para português, esta palavra passa a denominar-se de configuração da mente, o que na prática traduz-se no tipo de mentalidade que cada pessoa têm em relação á sua vida, como um individuo organiza os seus pensamentos e decide como enfrentar as diversas situações do quotidiano. A forma como fazemos esta reflecção diz muito sobre nós, dependendo de como é realizada pode determinar o sucesso ou falha, isto porque existem três tipos de consequências que podem surgir do nosso mindset: a negativa, a neutra e a positiva. Este conceito vai para além de um simples traço de personalidade, pois atua segundo o conjunto de experiências de cada individuo, moldando-se a essas experiências e criando crenças otimistas, neutras ou negativistas no individuo, segundo a autora existem dois tipos de mindsets o fixo e o de crescimento.

Em primeiro lugar temos o mindset fixo, o qual caracteriza-se pela mentalidade fixa, o que segundo Carol Dweck traduz-se nos indivíduos que aceitam as condições/rótulos que lhes são impostos, este mindset é normalmente cultivado por um individuo inseguro das suas capacidades, que possui a crença de que não é possível desenvolver novos conhecimentos, habilidades e capacidades, acreditando que estas são inatas, ou seja, que se nasce com determinadas capacidades e não é possível de alterar ou desenvolver o seu catálogo de capacidades ao longo da vida. Este mindset leva a uma grande estagnação de vida, pois cada obstáculo é percecionado como uma barreira impossível de ser ultrapassada, geralmente a questão pode não ser de grande complexidade, no entanto é vista como sendo levando à tal estagnação, esta é mais uma característica deste mindset.

Em segundo lugar temos o mindset de crescimento o qual se caracteriza por uma mentalidade de crescimento, o qual é o completo oposto do mindset fixo. Os indivíduos que conduzem a sua vida fazendo uso deste mindset não só acreditam nas suas capacidades, como têm a noção que podem desenvolver outras capacidades, desde que exista uma grande dedicação da sua parte. A persistência é uma qualidade comum de encontrar em quem adote este tipo de mindset pois aprender algo novo provém de várias tentativas erro e é preciso nunca desistir até chegar ao objetivo estipulado. A autora utiliza esta teoria no seu livro como uma lente, olhando para diversos campos da nossa sociedade, e fazendo uso de nomes conhecidos desses diversos campos ao contar um pouco da história de cada um á luz da teoria dos mindset. Os campos que são abordados são a escola, o desporto, os negócios, os relacionamentos e “role models” como pais, professores e técnicos de desporto.

Colocando a teoria dos mindsets no âmbito da unidade curricular de mudança e desenvolvimento organizacional, esta poderá ser especialmente utilizada na implementação de mudanças no local de trabalho, ou seja, a mudança no local de trabalho normalmente engloba dois níveis, a nível organizacional, a qual poderá ser uma mudança de políticas, processos, estratégia, sistemas ou de estrutura, o que por si não têm um elevado grau de complexidade e poderá ser implementado com alguma firmeza e rapidez. Por outro lado, a nível comportamental a qual envolve mudança psicológica individual, mudança de comportamentos e de cultura, é onde se encontra maior complexidade devido á resistência á mudança que pode fomentar entre os trabalhadores, a qual poderá surgir de diversos aspetos como lógicos, psicológicos ou sociológicos. Perante este cenário, a organização poderia fazer uso do mindset de crescimento tentando aplica-lo na sua cultura de forma a atenuar a resistência por parte dos trabalhadores, pois se estes fizessem uso deste mindset iriam sentir mais confiança nas suas capacidades e procurariam até melhorar as suas capacidades, assim a mudança seria vista como uma oportunidade de melhorar a sua performance e não como um obstáculo ou um entrave na sua carreira.

Passando agora a minha experiência enquanto leitor desta obra, de facto é uma obra que achei bastante interessante e até um pouco cativante, até ter começado a ler o livro não fazia parte do meu conhecimento a teoria dos mindsets, nem a autora, Carol Dweck, no entanto no meu quotidiano já me tinha deparado algumas vezes com o conceito sem saber o que era, devido as várias experiências de vida que tenho tido, sabia que existia algo, mas não sabia que tinha nome nem que existia investigação por detrás deste conceito, antes de ter esta nova noção já dava importância a este conceito e agora depois desta leitura ainda dou mais. Em termos da obra, a leitura é bastante cativante no início mas vai se perdendo ao longo do livro, devido ao seu caracter pois é uma obra muito técnica e muito cientifica, o que leva a que a mensagem que pretende ser passada ao leitor seja entendida bastante cedo levando a uma perda de motivação para continuar a leitura pois já se têm a noção que a mensagem vai ser repetida varias vezes ao longo da leitura. Outra questão que poderá ser apontada á obra é o uso recorrente de personalidades e das suas histórias como exemplos para fundamentar a teoria, durante a minha leitura não reconheci todas as personalidades apresentadas no livro, o que me levou a ter de parar a leitura para ir investigar ou simplesmente continuar a leitura sem ter a noção completa que era pretendida, distanciando-me do exemplo que estava a ser mencionado.

Caro/a leitor, para citar esta Book Review, use esta referência final:

Silva, A. (11 de janeiro de 2021). Book Review de Mindset: a nova psicologia para o sucesso. Book Review Orientada por PhD Patrícia Araújo no âmbito da unidade curricular de ‘Mudança e Desenvolvimento Organizacional’. ISMAT-Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes. Disponível em: https://bookreviewmindset.blogspot.com/2021/01/book-review-do-livro-mindset-nova.html


Referências Bibliográficas:

Dweck, C. (28 de fevereiro de 2006). Mindset: a nova psicologia para o sucesso. 1º Edição. Local de Publicação: Estados Unidos da América. Objetiva.

Hernandez, J. & Caldas, M. (abril de 2001) Resistência á mudança: uma revisão crítica. Disponível a partir de: https://www.scielo.br/pdf/rae/v41n2/v41n2a04

Cardoso, C. (abril de 2013) Resistência á mudança: a interação com a resiliência, os recursos organizacionais e commitment. (Dissertação de mestrado, ISCTE, Lisboa, Portugal). Disponível a partir de: https://repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/6671/1/MGRH_Resist%C3%AAncia%20%C3%A0%20Mudan%C3%A7a_Carla%20Cardoso.pdf




 O meu nome é Alexandre, sou estudante universitário de gestão de recursos humanos no Algarve, pretendo ser gestor e ser feliz a desempenhar essa função. 

Email: alexandremiguel347@gmail.com

Site do Instituto Manuel Teixeira Gomes: https://www.ismat.pt/pt/

Alexandre Silva 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

O caminho para a felicidade – Book Review do livro “O Monge que vendeu o seu Ferrari”

 


O caminho para a felicidade – Book Review do livro “O Monge que vendeu o seu Ferrari”

 



Figura 1 – Capa do Livro 

 

Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos 3ºano – Mudança e Desenvolvimento organizacional

 

Docente: Professora Doutrora Patrícia Araújo

Discente: Frederico Paulino

 

 

 

 

 

 

Biografia do autor

 

Robin Sharma  

 

 



 

Robin Sharma é Canadiano, tem 50 anos de idade e vive nos arredores de Toronto. Formado em direito, desistiu da vida que levava como advogado aos 25 anos e dedicou se a publicar livros mais direcionados a gestão e desenvolvimento pessoal. Só veste roupa preta e já publicou mais de 11 livros.

 

 

 

 

            O Monge Que Vendeu O Seu Ferrari

 

       A história é narrada por John, que foi escolhido por Julian para estagiar na sua empresa de advogados, que era recorrida por gente rica e famosa e que ganhava todos os casos. Julian era o mentor de John, e era uma pessoa que só usava fatos da Armani, era apreciado por muitas mulheres, era rico e tinha um Ferrari, uma mansão, um jate privado e uma ilha.

            Mas o estilo de vida ambicioso, stressante e obcecado pelo sucesso, fez com que o seu casamento fracassasse, deixou de falar com o seu pai, em julgamento deixou de ter a mesma performance e fisicamente aparentava ter 70 e tal anos enquanto que tinha 53. Foi isto tudo que fez com que um dia tivesse um ataque cardíaco no tribunal o que mudou a sua vida drasticamente. Abandonou a empresa, vendeu tudo o que tinha, a ilha, a mansão, o jate e o Ferrari e partiu para uma viagem para a India em busca da felicidade. E foi o que aconteceu nos Himalaias quando foi acolhido por Monges sábios, estes viram que a sua dedicação e abertura para a cultura deles que decidiram ajudá-lo espiritualmente com a condição de partilhar esta “mensagem” pelo mundo.

          E foi a partir daí que o monge narrou uma história – imagina que está sentado num jardim onde está um farol e ouves uma porta a ranger do farol e de lá saí um lutador de sumo. Ele vagueia pelo jardim e encontra um cronómetro dourado, e quando o vai apanhar escorrega e cai. Quando acorda, provavelmente pelo cheiro das rosas do jardim olha para a sua esquerda e vê um caminho pavimentado com diamantes que o levou a um lugar onde podia encontrar toda a felicidade para a sua vida.

       Julian confuso pensou que poderia ser alguma piada porque a história não fazia sentido nenhum.

 

 

 

 

 

     Sem dúvida que este best-seller, é um livro que deve ser lido, porque para além de ter uma vertente profissional tem outra vertente pessoal mais concretamente se estivermos a falar da felicidade e motivação. Julian era uma pessoa que apesar da riqueza – a ilha, o jate, o Ferrari que são bens de sonho para maior parte das pessoas, não era feliz e faz nos questionar – mas afinal o que levou Julian a perder a motivação no que fazia?

    O facto de perder muitas das capacidades em tribunal e o facto de aos 53 anos aparentar ter 70, são factos que demonstram que alguma coisa na vida de Julian tinha de mudar. Mas foi preciso ter tido um ataque numa audiência para isso acontecer? Infelizmente, quando nos deparamos com situações da vida real, apercebemo-nos que maior parte das vezes o contexto da mudança é visto como um “tabu” e nós (ser humano) não queremos mudar por estarmos tão habituados, confortáveis com o que está a acontecer nas nossas vidas. Penso que não será preciso haver um “choque” para termos de mudar.

    Cada vez mais, associamos a felicidade a bens materiais e tornamo-nos pessoas consumistas à espera de que um IPhone, ou que uma peça de roupa da Gucci, irá trazer-nos felicidade. Até pode trazer, mas será a curto ou longo prazo?

    A felicidade é algo que se constrói e que cresce de acordo com aquilo que nós vivemos. É um estado da alma do ser humano que se prolonga pelas nossas vidas. Foi o que Julian descobriu ao longo da sua viagem quando ia percebendo as sete virtudes que o fizeram descobrir o caminho para a felicidade destacando aqui a as Rosas Perfumadas que durante a fábula significavam – Servir os outros altruisticamente.

      O Altruísmo, é um comportamento presente não só nos seres humanos, mas também em outros seres vivos que fará com as boas ações beneficiem os outros. Está muitas vezes associada ao ato da solidariedade. Uma ação bondosa, simpática de livre e boa vontade por vezes muda vidas enriquece-nos como pessoas. Por isso é que o monge aceitou e comprometeu se a ajudar Julian para que o mesmo depois partilhasse esta mensagem com as pessoas que mais estimava e com a sociedade em geral. 

       São estas algumas das mensagens que autor tenta transmitir ao longo da leitura e que nos faz perceber que as vezes nós estamos motivados e direcionados para que lutemos e trabalhemos por uma vida confortável e que não nos falte nada, mas será que enquanto “construímos” esse caminho estaremos a desviar nos daquilo que realmente nos faz felizes como pessoas?

      Enquanto formos vivos, devemos descobrir o que nos motiva, o que nos faz feliz e viver intensamente em busca da nossa felicidade que eventualmente trará o conforto desejado. 

 

 

Como estudante, enquadro esta leitura à curva da mudança em que podemos enquadrar o percurso de Julian ao longo da leitura em que:

·       Negação – o que estava a mudar na vida de Julian? Porquê? E quais seriam os efeitos?

·       Resistência – embora não haja nenhuma evidência concreta que Julian resistiu a esta mudança, podemos enquadrar a resistência ao facto de a mudança ter sido tardia em que Julian teve chegar a um extremo e ter um ataque numa audiência para a sua vida mudar.

·       Exploração – a jornada de Julian aos Himalaias em busca da felicidade.

·       Comprometimento – Julian comprometeu se a propagar esta mensagem e aprendizagem quando voltasse as suas origens. 

 

 

 



 

 

 

 


 


     Chamo-me Frederico Paulino tenho 24 anos e sou natural de Moçambique, cidade de Maputo. Mudei me para Portugal em 2016, para concluir os meus estudos e iniciar um novo percurso na universidade, o que foi um enorme desafio por ter de me adaptar a um estilo de vida totalmente diferente ao qual estava habituado. Escolhi tirar a minha licenciatura em Gestão de Recursos Humanos porque gosto de me relacionar com pessoas e acredito que uma boa relação seja a nível pessoal ou profissional são as bases para o sucesso.

    Fanático por carros e desportos motorizados principalmente formula 1, foi a principal razão para eu ter escolhido este livro o que complementou algumas das minhas ideias sobre disciplina e auto-liderança. 

 


 

 


terça-feira, 19 de janeiro de 2021

"Trabalhe 4 horas por semana"- Book Review por Sofia Assis

 Trabalhar menos para produzir mais


Figura 1- Capa do livro “Trabalhe 4 horas por semana”.

Biografia do autor Timothy Ferriss

 


O autor Timothy Ferriss, nasceu em 20 de julho de 1977, é de nacionalidade americana e para além de escritor é também empresário, investidor e palestrante. Em 2007 lançou o primeiro livro “Trabalhe 4 horas por semana” e desde este lançamento ficou sete anos consecutivos em bestsellers. É considerado uma das Pessoas Mais Inovadoras no Mundo dos Negócios, na cidade de Nova Iorque.


 


Figura 2- Autor Timothy Ferriss.

 

“Trabalhe 4 horas por semana”

 

         O livro “trabalhe 4 horas por semana” no fundo não quer dizer o sentido que transmite pelo título. Pretende demonstrar que consigamos organizar o nosso tempo e que sejamos realmente eficientes enquanto estamos na hora de trabalho.

 

        O autor pretende transmitir a ideia de como podemos otimizar o nosso tempo com novas perspetivas de ver o mundo do trabalho e da nossa vida pessoal. Não apresenta nenhuma maneira de como deve ser feito tudo ao detalhe, mas sim, mostra-nos que é importante termos tempo para aquilo que mais gostamos de fazer, de forma a sermos denominados de Novos Ricos (aqueles que têm tempo e mobilidade).

         Tim Ferriss demonstra-nos o que é ser verdadeiramente rico. Será que ser rico na verdade é ter muito dinheiro na conta e trabalhar bastante ou será sermos eficientes na hora de trabalho e termos tempo para os luxos da vida (como ter tempo para nós)? O autor pretende mostrar que existe uma diferença entre ambos.

                      Segundo o livro, por forma a conseguirmos realizar o trabalho de 4 horas por semana, temos que balançar os gastos com o ganho obtido no final. Como no exemplo de trabalhar com plataformas digitais, se formos nós próprios a gerirmos o período de trabalho iremos ter mais flexibilidade e iremos evitar outros gastos, como o da gasolina e a duração de ida até ao trabalho, sendo o tempo o bem precioso para o conceito deste livro.

       De acordo com uma frase dita por Tim Ferriss, temos que colocar um “fim ao gerenciamento”, isto quer dizer, que muitas das vezes tentamos preencher o nosso dia ao máximo por vezes com trabalho compulsivo. Mas o correto na visão deste autor é sermos Novos Ricos, aqueles que definem o que querem fazer com o tempo que têm, definindo prioridades. Há muitos trabalhos que consideram que temos que trabalhar todos os dias a partir, por exemplo, das nove às cinco da tarde, sendo que existe momentos em que somos mais produtivos que outros. Consideram que uma pessoa que trabalhe menos horas do que outra num escritório, será menos produtiva, sendo que nem sempre é assim. 

 

O desenvolvimento organizacional é um método que pretende aperfeiçoar o modo de realização do trabalho, como as crenças, os valores e até mesmo a estrutura organizacional, de maneira a que as organizações alcancem e acompanhem as mudanças do seu meio envolvente para garantir o seu funcionamento e este autor pretende conseguir de certa forma demonstrar este conceito. Sendo que os membros integrantes das organizações são as pessoas, estas tendem a reagir à mudança, para isso este livro ajuda bastante no caminho para esse pensamento.

De acordo com Chiavenato, foi elaborada uma teoria a partir da necessidade de mudança nas organizações. Pretendia que estas realizassem transformações, porque a grande parte das situações menos favoráveis está relacionado com os trabalhadores.

 

                      Segundo, Ferriss, para conseguir atingir metas é necessário traçar objetivos e prioridades e ser produtivo na realização das mesmas (fase da definição de objetivos). Por vezes dedicamo-nos a tarefas que são uma perda de tempo e gera stress, o autor ensina-nos como podemos delegar estas atividades a pessoas que a dada hora que iríamos gastar, custe menos do que para nós. 

 

 

     Após a definição dos nossos objetivos devemos eliminar o que realmente não é necessário para nós, o que não nos acrescentará valor (fase da eliminação). A consciência a utilizar é, trabalhar menos para produzir mais, ou seja, com mais qualidade e não ser só trabalhar por trabalhar. Considera que é importante “cultivar ignorância”, sendo esta um meio ideal e prático, de modo a mecanizar todas as informações irrelevantes. Não nos devemos preocupar tanto com situações que nos perturbem bastante.

                      Depois de eliminar o que realmente não é importante e não nos acrescenta valor, temos que fazer a automação. Esta fase pretende que façamos uma delegação de tarefas e a criação de um mecanismo que funcione corretamente. Em vez de dedicarmos e esforçarmo-nos em uma atividade irrelevante, devemos focar no objetivo principal. Tim, promove bastante o mundo digital e de como este pode ser mais rápido e eficiente.

Por fim, a última etapa consiste na Liberação, no tempo que temos para nós e para o lazer. Ferriss, apela que não devemos deixar para amanhã o que sempre quisemos fazer e aproveitar a vida ao máximo.

      O autor Tim Ferriss, explica o conceito dos Novos Ricos, aqueles que possuem a verdadeira riqueza, riqueza essa que é o nosso tempo, o que fazemos que realmente gostamos.

 

          A questão que se coloca é então o que fazer com o tempo livre que resta. A resposta é simples, é aproveitá-lo com coisas boas que realmente gostamos de fazer, aproveitar o tempo com a família ou “falar com a esposa, ficar com os filhos ou até mesmo ler este livro”. Devemos ter a liberdade de desfrutar da vida, que não devemos deixar para mais tarde o que realmente gostamos de fazer e que nos faz feliz. Que devemos fazer a tão desejada viagem que sempre quisemos, que devemos ter as tão merecidas férias que sempre desejamos, que o verdadeiro conceito do livro é este mesmo. Timothy Ferriss, acentua o fato que devemos encontrar o equilíbrio na nossa vida profissional e pessoal, ter tempo para trabalhar, mas também para nos dedicarmos ao que gostamos.

 

                      Com a leitura deste livro despertou-me o interesse pela vida e de como devemos abordar certas situações não só do trabalho, mas também do dia a dia. Sendo a vida tão curta devemos aproveitar e desfrutar de cada momento, não nos devemos privar de coisas que sempre tivemos em mente fazê-las. Devemos de mecanizar o que realmente interessa, como os nossos principais objetivos, dedicarmo-nos ao trabalho, mas de forma realmente produtiva. Senti que todos deveríamos ler este livro para aprendermos não só o conceito de trabalho, mas também o conceito da vida.

 

                      Sendo trabalhadora-estudante, sempre senti que tinha o meu tempo mais limitado, mas sempre me foquei em fazer pelo menos alguma coisa por dia que gostasse realmente de fazer. Como futura gestora de Recursos Humanos levarei uma lição para a vida após a leitura deste livro. Apercebi-me que o que realmente move as organizações são as pessoas e que estas devem ter tempo para si, sendo uma tarefa fundamental procurar motivá-las e fazer com que se sintam bem, de modo a promover um bom ambiente de trabalho e a serem produtivas no tempo certo.


Caro/a Leitor, para Citar esta Book Review, use esta referência final:

Assis, S. (2021). Trabalhar menos para produzir mais, Book Review ao livro Trabalhe 4 horas por semana, uma book review por Sofia Assis. Book Review Orientada por PhD Patrícia Araújo no âmbito da unidade curricular de ‘Mudança e Desenvolvimento Organizacional’. ISMAT-Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes. Disponível em:https://desenvolvimento-organizacional.blogspot.com/2021/01/trabalhe-4-horas-por-semana-book-review.html  



 

Biografia da Autora da Book Review

                  

 

Email: sofia_fifi_10@hotmail.com

 

Nasci em Faro, vivo em Pêra no concelho de Silves, tenho 21 anos, tenho um enorme gosto por viajar e de conhecer lugares novos e adquirir a cultura de cada canto do mundo. Todos os anos no meu aniversário vou viajar com os meus amigos. Trabalho numa clínica veterinária e os animais para mim são os seres vivos mais inocentes no mundo e deveríamos respeitar e dar sempre a nossa mão para os ajudar. Estudo no ISMAT em Portimão, estou a tirar uma licenciatura em Gestão de Recursos Humanos e pretendo num futuro abrir uma empresa de Recrutamento e Seleção e uma associação de ajuda aos animais. Tenho uma forte facilidade em relacionar-me com as pessoas e penso que este curso será o ideal para mim.


 

 https://www.ismat.pt/pt/

 

Referências Bibliográficas

Rego, A., Cunha, M., Gomes, J., Cunha, R., Cabral-Cardoso, C., Marques, Carlos. (3ª Edição). Manual de Gestão de Pessoas e do Capital Humano.

As grandes oportunidades não são vistas com os olhos. – Uma Book Review ao Livro Pai Rico Pai Pobre

As grandes oportunidades não são vistas com os olhos. – Uma Book Review ao Livro Pai Rico Pai Pobre


Figura 1 - Ilustração do Livro Pai Rico Pai Pobre

Biografia do Autor

Figura 2 - Robert Kyiosaki


Robert Kyiosaki, nasceu no Havai em 1947. Atualmente é empresário e escritor e o seu livro com mais destaque é o Pai Rico Pai pobre porque é o livro sobre finanças mais vendido do mundo. É dono de uma empresa de educação em finanças pessoais e empreendedorismo, Rich Dad Company, é ainda co-criador do jogo educativo Cashflow, mas já trabalhou em empresas como a Xerox, e chegou mesmo a trabalhar para a Marinha.   É conhecido atualmente por desafiar a forma como as pessoas pensam nas finanças pessoais e no dinheiro, e também por contrariar o pensamento convencional sobre este assunto, é visto como uma pessoa corajosa e irreverente. Para saber mais sobre o jogo do Cashflow consultar o seguinte link https://www.richdad.com/products/cashflow-classic.

Pai Rico Pai Pobre - O Livro

Figura 3 – Ilustração da Corrida dos Ratos


Fonte: https://papodempreendedor.com.br/pai-rico-pai-pobre/


O livro Pai Rico Pai Pobre, fala essencialmente de finanças pessoais e investimento, não é um tipo de livro que seja constantemente recomendado, mas certamente que é um livro que todos deviam ler. Este livro inspira as pessoas a mudarem o seu pensamento sobre as finanças e sobre os “ricos”, ensina a melhor maneira de fazer o dinheiro trabalhar para si próprio. A leitura deste livro pode fazer-nos questionar sobre vários acontecimentos na nossa vida, e pode até deixar-nos receosos relativamente a algumas questões, só ao longo do livro é possível perceber  que tudo tem uma explicação.

     O autor do livro começa por explicar no capítulo um qual a importância de ter dois pais que eram parecidos em alguns traços de personalidade, mas tinham opiniões diferentes sobre o dinheiro e por isso também tinham conselhos diferentes para dar.

     Ao longo do livro é focada várias vezes a expressão “corrida dos ratos, representada acima na figura nº3, e esta expressão têm uma grande importância neste livro, de uma forma resumida a “corrida dos ratos” refere-se a um ciclo financeiro onde as pessoas ganham dinheiro para pagar as suas contas/dívidas e quanto mais ganham, a tendência é maior para aumentar o custo de vida e adquirir bens mais caros , o que não leva as pessoas a produzir riqueza mas sim a ficar com mais despesas.

O autor afirma que aprendeu com o pai rico que uma das estratégias para sair da “corrida dos ratos” é perceber qual a diferença entre ativos e passivos. No livro o autor refere que para ser rico é preciso conhecer esta diferença e que o seu pai rico lhe ensinou que os ricos obtêm ativos e que os pobres obtêm obrigações. É possível perceber durante a leitura que um ativo representa a chegada de dinheiro e que um passivo representa um gasto, por isso a melhor opção é investir em ativos e fazer investimentos para poder ser compensado com dinheiro, como mostra a figura 4, abaixo representada.

     Para a maioria das pessoas o tema dinheiro ainda é um tabu, é um tema que assusta e têm medo de arriscar, por vezes passam pro dificuldades acabam por trabalhar mais por mais dinheiro e não procuram outra opção para solucionar os seus problemas, são resistentes à mudança, tal como abordado na UC, há razões que levam as pessoas a resistir à mudança como o medo, o desconhecido causa medo e receio. Nos três tipos de resistência à mudança, os aspetos psicológicos sãos os que mais se enquadram no perfil de alunos de Robert quando dá os seus workshops e aulas, ou até com algumas pessoas com quem se cruzou na sua vida, como é o caso da escritora que podia ser uma escritora de best-sellers mas não quis ouvir o conselho de Robert, porque não se ia sujeitar a frequentar um curso de vendas, quando não estudou para isso. Existe medo, existe falta de confiança, é difícil compreender a mudança.

Figura 4 – Ilustração de Ativos e Passivos


Fonte: https://bacusliquid.com/pai-rico-pai-pobre/

“As grandes oportunidades não são vistas com os olhos, mas com a mente.”– Pai Rico

      Já há algum tempo que queria ler este livro, por isso a minha escolha, ao início tinha uma ideia sobre o livro que mudou completamente após a sua leitura. É um livro que cativa desde o primeiro momento, é um livro que ensina e motiva a sermos pessoas mais empreendedoras e com mais iniciativa. Aconselho este livro a pessoas determinadas e focadas nos seus objetivos, considero-me uma pessoa determinada , mas depois de ler este livro tenho a certeza que há ações que vou melhorar,  esta leitura me fez questionar se de facto sou mesmo uma pessoa determinada ou não, e tenho a certeza que num futuro depois desta leitura vou ter outra visão sobre as minhas finanças pessoais e ações que posso desenvolver para melhorar este ponto na minha vida.

     Ao longo do livro são várias as reflexões que se podem fazer com as histórias que são contadas pelo autor, é fácil transportá-las para momentos do nosso quotidiano e são várias as lições que podemos aprender. É importante perceber como podemos alcançar a liberdade financeira, ver as oportunidades que surgem ao longo das nossas vidas até com coisas simples, podemos ainda perceber como preencher a nossa mente com a chamada “educação financeira" e o conhecimento sobre o dinheiro porque como o autor diz, e bem, a informação é poder.

     Como estudante da licenciatura de gestão de recursos humanos, é importante perceber que podemos estimular e motivar as pessoas através de leituras como estas, porque ensina as pessoas a não serem tão negativas , a saírem fora da sua zona de conforto e a procurarem mais , ensina que devemos ser ambiciosos e ter um habilidades em todas as categorias profissionais. Depois desta leitura percebo que não podemos definir um limite para cada pessoa, nem subestimar ninguém, devemos inspirar as pessoas a aprenderem mais, e mostrar que há várias maneiras de atingir os nossos objetivos.

Caro/a Leitor, para Citar esta Book Review, use esta referência final:

Marques, A. (2021). As grandes oportunidades não são vistas com os olhos. – Uma Book Review ao Livro Pai Rico Pai Pobre. Book Review Orientada por PhD Patrícia Araújo no âmbito da unidade curricular de ‘Mudança e Desenvolvimento Organizacional’. ISMAT-Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes. Disponível em: https://desenvolvimento-organizacional.blogspot.com/2021/01/bookreviewpairicopaipobreanaritamarques.html 

Sobre Mim                                         

                 👤   Ana Rita Marques  |            📨   ritamarques-_@outlook.com

Sou natural de Portimão e sempre vivi no Algarve. Neste momento sou trabalhadora-estudante na licenciatura em Gestão de Recursos Humanos no Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes (ISMAT) trabalho como vendedora de loja e exerço algumas funções como responsável da loja o que me faz desenvolver diariamente a minha capacidade de liderança e motivação de equipas. Adoro viajar e conhecer pessoas novas, tenho um gosto enorme por desenvolver a minha comunicação e a minha aprendizagem e gosto de poder contribuir com os meus conhecimentos e competências em todos os projetos em que estou envolvida.

https://www.ismat.pt/pt/

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