O
caminho para a felicidade – Book Review do livro “O Monge que vendeu o seu
Ferrari”
Figura
1 – Capa do Livro
Licenciatura
em Gestão de Recursos Humanos 3ºano – Mudança e Desenvolvimento organizacional
Docente:
Professora Doutrora Patrícia Araújo
Discente:
Frederico Paulino
Biografia
do autor
Robin
Sharma
Robin
Sharma é Canadiano, tem 50 anos de idade e vive nos arredores de Toronto.
Formado em direito, desistiu da vida que levava como advogado aos 25 anos e
dedicou se a publicar livros mais direcionados a gestão e desenvolvimento
pessoal. Só veste roupa preta e já publicou mais de 11 livros.
O Monge Que Vendeu O Seu Ferrari
A história é narrada por John, que foi
escolhido por Julian para estagiar na sua empresa de advogados, que era
recorrida por gente rica e famosa e que ganhava todos os casos. Julian era o
mentor de John, e era uma pessoa que só usava fatos da Armani, era apreciado
por muitas mulheres, era rico e tinha um Ferrari, uma mansão, um jate privado e
uma ilha.
Mas o estilo de vida ambicioso,
stressante e obcecado pelo sucesso, fez com que o seu casamento fracassasse,
deixou de falar com o seu pai, em julgamento deixou de ter a mesma performance
e fisicamente aparentava ter 70 e tal anos enquanto que tinha 53. Foi isto tudo
que fez com que um dia tivesse um ataque cardíaco no tribunal o que mudou a sua
vida drasticamente. Abandonou a empresa, vendeu tudo o que tinha, a ilha, a
mansão, o jate e o Ferrari e partiu para uma viagem para a India em busca da
felicidade. E foi o que aconteceu nos Himalaias quando foi acolhido por Monges
sábios, estes viram que a sua dedicação e abertura para a cultura deles que decidiram
ajudá-lo espiritualmente com a condição de partilhar esta “mensagem” pelo
mundo.
E foi a partir daí que o monge narrou
uma história – imagina que está sentado num jardim onde está um farol e ouves
uma porta a ranger do farol e de lá saí um lutador de sumo. Ele vagueia pelo
jardim e encontra um cronómetro dourado, e quando o vai apanhar escorrega e
cai. Quando acorda, provavelmente pelo cheiro das rosas do jardim olha para a
sua esquerda e vê um caminho pavimentado com diamantes que o levou a um lugar
onde podia encontrar toda a felicidade para a sua vida.
Julian confuso pensou que poderia ser
alguma piada porque a história não fazia sentido nenhum.
Sem dúvida que este best-seller, é um
livro que deve ser lido, porque para além de ter uma vertente profissional tem
outra vertente pessoal mais concretamente se estivermos a falar da felicidade e
motivação. Julian era uma pessoa que apesar da riqueza – a ilha, o jate, o
Ferrari que são bens de sonho para maior parte das pessoas, não era feliz e faz
nos questionar – mas afinal o que levou Julian a perder a motivação no que
fazia?
O facto de perder muitas das capacidades em
tribunal e o facto de aos 53 anos aparentar ter 70, são factos que demonstram
que alguma coisa na vida de Julian tinha de mudar. Mas foi preciso ter tido um
ataque numa audiência para isso acontecer? Infelizmente, quando nos deparamos
com situações da vida real, apercebemo-nos que maior parte das vezes o contexto
da mudança é visto como um “tabu” e nós (ser humano) não queremos mudar por
estarmos tão habituados, confortáveis com o que está a acontecer nas nossas
vidas. Penso que não será preciso haver um “choque” para termos de mudar.
Cada vez mais, associamos a felicidade a
bens materiais e tornamo-nos pessoas consumistas à espera de que um IPhone, ou
que uma peça de roupa da Gucci, irá trazer-nos felicidade. Até pode trazer, mas
será a curto ou longo prazo?
A felicidade é algo que se constrói e que
cresce de acordo com aquilo que nós vivemos. É um estado da alma do ser humano
que se prolonga pelas nossas vidas. Foi o que Julian descobriu ao longo da sua
viagem quando ia percebendo as sete virtudes que o fizeram descobrir o caminho
para a felicidade destacando aqui a as Rosas Perfumadas que durante a fábula
significavam – Servir os outros altruisticamente.
O
Altruísmo, é um comportamento presente não só nos seres humanos, mas também em
outros seres vivos que fará com as boas ações beneficiem os outros. Está muitas
vezes associada ao ato da solidariedade. Uma ação bondosa, simpática de livre e
boa vontade por vezes muda vidas enriquece-nos como pessoas. Por isso é que o
monge aceitou e comprometeu se a ajudar Julian para que o mesmo depois
partilhasse esta mensagem com as pessoas que mais estimava e com a sociedade em
geral.
São estas algumas das mensagens que
autor tenta transmitir ao longo da leitura e que nos faz perceber que as vezes
nós estamos motivados e direcionados para que lutemos e trabalhemos por uma
vida confortável e que não nos falte nada, mas será que enquanto “construímos”
esse caminho estaremos a desviar nos daquilo que realmente nos faz felizes como
pessoas?
Enquanto formos vivos, devemos descobrir
o que nos motiva, o que nos faz feliz e viver intensamente em busca da nossa
felicidade que eventualmente trará o conforto desejado.
Como
estudante, enquadro esta leitura à curva da mudança em que podemos enquadrar o
percurso de Julian ao longo da leitura em que:
·
Negação –
o que estava a mudar na vida de Julian? Porquê? E quais seriam os efeitos?
·
Resistência
– embora não haja nenhuma evidência concreta que Julian resistiu a esta
mudança, podemos enquadrar a resistência ao facto de a mudança ter sido tardia
em que Julian teve chegar a um extremo e ter um ataque numa audiência para a
sua vida mudar.
·
Exploração
– a jornada de Julian aos Himalaias em busca da felicidade.
· Comprometimento
–
Julian comprometeu se a propagar esta mensagem e aprendizagem quando voltasse
as suas origens.
Chamo-me Frederico Paulino tenho 24 anos e
sou natural de Moçambique, cidade de Maputo. Mudei me para Portugal em 2016,
para concluir os meus estudos e iniciar um novo percurso na universidade, o que
foi um enorme desafio por ter de me adaptar a um estilo de vida totalmente
diferente ao qual estava habituado. Escolhi tirar a minha licenciatura em
Gestão de Recursos Humanos porque gosto de me relacionar com pessoas e acredito
que uma boa relação seja a nível pessoal ou profissional são as bases para o
sucesso.
Fanático por carros e desportos motorizados
principalmente formula 1, foi a principal razão para eu ter escolhido este
livro o que complementou algumas das minhas ideias sobre disciplina e
auto-liderança.
Sem comentários:
Enviar um comentário