segunda-feira, 23 de maio de 2022

Um Book Review de um livro com um nome em japonês??? Ikigai- Por: Luís Sequeira

 

Um Book Review de um livro com um nome em japonês???

Ikigai … 

 Por: Luís Sequeira



Qual é mesmo o livro?

Capa do Livro (versão em Português)

                    

 

Os autores não são Japoneses! Então quem são?




O que nos ensina o Livro?

Ao longo dos capítulos do livro os autores procuram a explicação para a longevidade e felicidade de determinada população do Japão.  A razão encontrada pelos autores explica-se no equilíbrio e compromisso encontrado entre comportamentos de atividade física e mental, de saúde, do próprio meio ambiente e cultural, que designam o propósito de vida e na alegria de viver… o seu sentido de viver…

Os autores começam por apresentar praticas e comportamentos reconhecidos como benéficos á saúde física e mental. Apresentam vários testemunhos de pessoas centenárias.

Fazem a comparação entre a logoterapia, terapia Morita e o ikigai.

Abordam também a obtenção de satisfação e felicidade no trabalho e outras atividades.

Lemas de Ogimi – Não se preocupar, boas rotinas, cultivar as amizades todos os dias, viver sem pressa, otimismo, sorrir…

Saber comer e exercício moderado como receitas de saúde.

Resiliência e aceitar o imperfeito

 

Qual é a estrutura do livro?

Índice de Capítulos

I – Filosofia ikigai (Conceito e Filosofia)

II- Segredos do antienvelhecimento (Praticas comuns)

III – Mestres da longevidade (Testemunhos e Entrevistas)

IV – Da logoterapia ao ikigai (Encontrar Inspiração)

V – Fluir com cada tarefa (Flow…trabalho e tempo livre com satisfação)

VI – Inspiração nos centenários (Tradições e Hábitos ancestrais)

VII – A dieta ikigai (Saber comer a 80%)

VIII – Mover-se de forma suave é viver mais (Exercício suave e movimento)

IX – Resiliência e wabi-sabi (“Se cair sete vezes, levante-se oito.”)

Epílogo – Ikigai a arte de viver


Resumindo Graficamente!


Ikigai
Fonte: 
Find Your Ikigai - Book an Ikigai Session (ikigaitribe.com)
    Fonte: www.wkoerichimoveis.com.br



                 

 






Mas o Livro tem conteúdo interessante para a UC?

Conforme vamos lendo o livro, é fácil identificar e associar quer á unidade curricular de Técnicas de negociação, liderança e motivação, quer ao curso de gestão de empresas, a filosofia ikigai…deixo aqui algumas frases que retirei do livro e as associações que fiz…

Qual é o segredo de uma existência longa e feliz?

(Visão da empresa… existência longa e rentável)

ikigai é a razão pela qual nos levantamos pela manhã.

(Missão da empresa… a razão da existência da mesma)

Eles praticam o yuimaaru, o trabalho em equipe, que os ensina a ajudar uns aos outros. (Valores da empresa… entreajuda para alcançar objetivos)

Os sentimentos de pertencimento e de ajuda mútua dão segurança ao indivíduo e contribuem para o aumento de sua expectativa de vida.

(Contrato psicológico na empresa…aumenta o sentimento de pertença e contribui para o bom ambiente de trabalho)

O tempo se dilui quando estamos concentrados em atividade de que gostamos

(Felicidade no trabalho… comprometimento com a missão)

O resiliente sabe se manter concentrado em seus objetivos

(Foco nos objetivos e metas)

 

Penso que ...

Escolhi este livro de vários que foram propostos porque me fascina a cultura oriental, a sua cultura, os seus ensinamentos, no fundo o seu estilo de vida bem diferente do nosso. Não me arrependi em nada da escolha! Talvez devido ao meu interesse pela cultura japonesa em particular e Oriental no geral, estava mais receptivo ao conteúdo, no entanto, mesmo atendendo a isso, penso que é um livro de leitura agradável e fácil. Proporciona uma leitura fluida e descontraída ao mesmo tempo que transmite a visão dos autores sobre a filosofia ikigai e seus ensinamentos.

Foi fácil retirar ensinamentos para a vida e também criar analogias com o curso e a unidade curricular. Para futuros leitores dependendo das expetativas e interesses pessoais, penso que também conseguiram retirar ensinamentos e conhecimento…afinal não é isso que acontece com qualquer livro?

Recomendo a sua leitura!


Algo interessante …

(808) O que é 'ikigai', o segredo dos japoneses para uma vida longa e feliz - YouTube

(808) How to Ikigai | Tim Tamashiro | TEDxYYC - YouTube

(808) Ikigai: encontre o seu propósito em 5 passos | Oi! Seiiti Arata 140 - YouTube


Eu!

 

Luis.miguel.sequeira@hotmail.com

“Nós somos aquilo que fazemos …”

 

 

Bibliografia:

Ikigai o segredo dos japoneses para uma vida longa e feliz – Héctor Gracia, Francesc Miralles

Caro/a Leitor, para Citar esta book Review, use esta referência final:

 Sequeira, L. (2022.05.23). Book Review de um livro com um nome em japonês?!!...ikigai. Book Review Orientada por PhD Patrícia Araújo no âmbito da unidade curricular de ‘Técnicas de negociação, liderança e motivação’. ISMAT-Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes. 

Disponível em: https://desenvolvimento-organizacional.blogspot.com

www.ismat.pt 
 


 

Como negociar – Book Review do livro “Como chegar ao sim”, por David Monteiro



Sobre os autores:

“Como chegar ao sim” é um livro escrito:

Pelo Roger Fisher, nascido a 28 de maio de 1922 e faleceu a 25 de agosto de 2012  o mesmo foi Professor de Direito em Harvard, sendo se especializado na negociação e na gestão de conflitos, o autor especializou-se nesta área devido a perda de vários amigos durante a guerra, começando assim a entrevistar vários negociadores conhecidos para perceber o porquê dos mesmos serem tão eficazes no seu respetivo trabalho, começando esta sua pesquisa com a pergunta “que conselho eu poderia dar a ambas a partes de uma disputa que seria útil e levaria a melhores resultados?”.  Roger Fisher durante a sua carreira fez várias ações para trazer a paz ao Médio Oriente, um dos quais inclui um tratado de paz entre Israel e o Egipto, aconselhou também os Estados Unidos da América e o Irão em negociações de libertação de reféns, e trabalhou também nas negociações junto aos sul africanos para por um fim ao apartheid na Africa do Sul, sendo estes alguns dos seus feitos mais memoráveis.

William Ury é também um autor deste best seller, sendo cofundador do programa de negociação de Harvard, e o mesmo é um dos especialistas mais conceituados em negociação e mediação no mundo inteiro, havendo mais de trinta e cinco anos, que o autor faz de consultor em negociação e mediador, por exemplo nas guerras étnicas no Médio Oriente, Balcãs e na antiga União Soviética, cofundou a Rede de Negociação
Internacional, em parceria com um ex-Presidente dos Estados Unidos da América, fundador da iniciativa do Caminho de Abraão, cofundador do Parlamento do Clima, sendo estes alguns dos seus feitos mais memoráveis até aos dias de hoje. Ambos os autores têm mais livros da sua autoria.

Bruce Patton é um Professor de Direito em Harvard também dá aulas no Projeto de Negociação da mesma. Faz consultoria a governos, organizações e empresários por todo o globo, e participou como mediador num conflito de reféns entre os Estados Unidos da América e o Irão, trabalhou ainda com um vencedor do Nobel da Paz Óscar Arias garantindo o sucesso do plano de paz na América Central, e ajudou no processo que pôs fim ao apartheid.





             A negociação é uma ferramenta usada para resolver ou chegar a um acordo entre duas ou mais partes, dignificando os interesses dos mesmos, sendo regularmente praticada para a resolução de conflitos, entre os quais questões de cariz profissional, política, comercial, diplomata, jurista ou até mesmo de reféns.

A principal pergunta deste tema é, o que nós podemos alcançar durante a referida negociação, e a segunda é, como é que nós vamos negociar, ou seja, como é que vamos chegar ao sim. Tendo em conta que uma negociação é baseada nos interesses de cada um os negociantes irão ter de seguir um conjunto de diretrizes para tornar o desenrolar da negociação o mais eficiente possível.

            As emoções são uma parte fulcral de uma negociação, porque somos pessoas e as mesmas nos afetam por exemplo questões raciais ou porem em causa a nossa qualidade, podendo levar a um clima hostil antes mesmo de negociar, para isso não acontecer é fazer uma introspeção e perceber o porquê de elas acontecerem, e deixar transparecer os seus sentimentos para que a outra parte também o faça, neutralizando assim as emoções dos negociantes em causa não afetando o negócio. Contudo é necessário entender a pessoa que esta sentada à nossa frente, para podermos fazer previsões, mas evitando estar sempre a pensar o pior de quem esta do outro lado da mesa, resolvendo isto com o simples facto de ser sincero e direto, e levar a pessoa a perceber que o estamos a ouvir, evitando sempre arranjar culpas porque isso irá penalizar a negociação.

De outro ponto de vista sempre que nos sentirmos ameaçados com algo devemos evitar responder à letra, mas sim usar factos que não julguem o outro e perguntar-nos o porquê de ele de sentir assim, não precisando concordar com o outro negociante, mas é necessário entender o porquê daquela reação.

            Os autores deste best seller promovem outra estratégia que irá passar por tentar fazer com que o outro negociador se torne como um nosso “aliado”, fazendo com que as divergências dos dois negociadores se alinhem, porque apesar de quererem coisas diferentes estão a trabalhar para o mesmo que é chegar a um acordo e para isto é preciso começar a pensar no nós e não numa disputa. Usando como base negociações anteriores e ações já exercidas anteriormente, como por exemplo benchmarking, sendo o importante neste processo que ambas as partes cheguem a um consenso para poderem aplicar um método para poderem negociar tranquilamente. Se for necessário, propõe-se uma reformulação que passa por entender as condições de outra pessoa e conseguir arranjar um espaço dentro do nosso projeto, conseguindo assim amenizar conflitos ou até menos neutralizá-los, esta técnica leva também a outra parte a entender que nós estamos a ouvi-lo, conseguindo assim mudar o comportamento do outro negociador, porque aí ele já sabe que não esta a ser ignorado e que estamos a levar em conta as condições do mesmo.

            É necessário ter um plano extra caso o outro negociador não esteja muito contente com o que está a suceder-se , podendo assim prever todos os acontecimentos que poderão aparecer no futuro, até mesmo neste plano caso algo saia fora do esperado, oferecendo assim mais hipóteses de sucesso e a obtenção de controlo durante a negociação, delineando tudo o que seja necessário para executar um plano, porque muito provavelmente nós iremos precisar de um, deixando claro que se não conseguirmos chegar ao “sim”, teremos de seguir outro caminho, mas realçando sempre que a melhor opção será chegar a um acordo.

            Basicamente este livro retrata que devemos encarar o problema com frontalidade, mas ser empático para com as pessoas, para chegar a objetivos mútuos e justos para ambas as partes.

Relação com matéria dada:

A parte da escuta ativa reflete muito a questão das emoções e como tornar o nosso oponente em nosso aliado, porque dentro deste meio de comunicação estão incutidas regras que visam o mesmo que os autores abordam tais como procurar entender o que interlocutor está a sentir, demonstrar interesse, manter uma expressão empática e não interromper.

O porquê deste livro?

Escolhi este livro por ser um best seller, e com o intuito de aprender mais sobre negociação.

Em relação ao que este livro me transmitiu foi mais abrangente na parte emocional, devido ao facto de tentarmos aprender os porquês das atitudes das pessoas e como usá-las para chegarmos a um acordo, abrindo-me assim a minha visão sobre o como negociar, e quais as medidas de persuasão e mediação utilizadas por estes dois coautores Roger Fisher e William Ury, dois nomes com enorme currículo no que chegar ao “sim” diz respeito. Certamente irei usar muitas coisas que aprendi com este livro. E como aspirante a Gestor de Empresas espero conseguir fazer com que este conhecimento dê certo.

Sobre mim:

Desde cedo que o negociar está presente na minha vida, muito por culpa dos meus pais, que desde que me lembro são empresários, e isso fez-me sentir que também o quereria fazer no futuro.

Nasci em Lagos, Algarve, tenho 24 anos, sou aluno do ISMAT na licenciatura de Gestão de Empresas e espero que gostem do review e que vos desperte interesse a ler o livro “Como chegar ao sim”.

Autor do book review:

David Monteiro

Aluno do Curso de Gestão de Empresas do ISMAT, em Portimão



 

Referencias bibliográficas:

https://www.ismat.pt/

https://www.williamury.com/pt-br/sobre/

https://en.wikipedia.org/wiki/Roger_Fisher_(academic)

https://sextante.com.br/autores/bruce-patton/

Roger Fisher,William Ury e Bruce Patton, 2014, “como chegar ao sim”, Solomon Editores



 

 

 

 

 

 

           

quarta-feira, 18 de maio de 2022

Transforme a sua paixão em fonte de renda! – Book Review do livro “A start-up de $100” – Pedro Correia

 Book Review "Transforme a sua paixão em fonte de renda!" startup de $100” Por: Pedro Correia


       Figura 1- Capa do livro “A startup de $100”

 

Biografia do Autor Chris Guillebeau

Chris Guillebeau, nasceu a 4 de abril de 1978, é um empresário, autor, blogueiro e palestrante americano. Ficou conhecido pelo seu blog de empreendedorismo e viagens “The Art of Non-Confomity”, o mesmo nome do seu primeiro livro publicado em 2010.

Guillebeau sempre foi um grande apreciador da liberdade, então há mais de 20 anos o autor definiu como objetivo manter-se a trabalhar de forma independente, no seu apartamento em Memphis estudou o que outros já tinham feito e tentou reconstruir algo para ele mesmo. Começou por importar café da Jamaica e vendê-lo online pois via outras pessoas ganharem dinheiro com este negócio, embora não tivesse qualquer competência especial com este tipo de atividade os lucros do negócio bastaram para que conseguisse pagar as contas.

De modo a contribuir para um mundo melhor o autor passou quatro anos na África Ocidental a trabalhar em regime de voluntariado para uma organização humanitária médica onde carregava provisões para clínicas espalhadas pela Serra Leoa e Libéria.

Após retornar aos Estados Unidos iniciou a sua carreira de escritor e publicou desde então sete livros incluindo o “The $100 startup”. Nos seus livros o autor desafia suposições comuns sobre a vida e o trabalho ajudando os leitores a prepararem-se para uma vida diferente dos padrões da sociedade. Durante uma vida de trabalho autônomo, Guillebeau visitou todos os países do mundo antes de completar 35 anos. Atualmente o autor dá palestras em empresas, universidades e conferências em todo o país, além de ser o responsável pelo seu site https://chrisguillebeau.com/ .



Figura 2 – Chris Guillebeau




Sobre o livro:

O objetivo principal do livro é demonstrar aos leitores que podem criar uma empresa com um baixo capital inicial, para fazer isso o autor utiliza vários exemplos reais de pessoas que construíram os seus negócios com um capital inicial reduzido, com um rendimento líquido anual superior a 38.000€ e que não tivessem competências especificas na área do empreendedorismo. Para encontrar pessoas que correspondessem a essa descrição o autor efetuou entrevistas online e offline e com formulários do google, além de incluir também pessoas que ele conheceu nas suas viagens por 72 cidades da América do Norte, isso deu um total de 1500 pessoas que correspondiam a descrição.

No decorrer do livro o autor deixa bem claro dois pilares fundamentais, a liberdade e o valor, a liberdade corresponde aquilo que cada empreendedor procura, não ter horários a cumprir, não ter de entregar relatórios ou até mesmo participar nas reuniões obrigatórias da empresa, já o valor é o caminho para alcançar essa liberdade, aquilo que é criado quando alguém faz alguma coisa útil e a partilha com o mundo.

O livro também fala sobre a necessidade de convergência entre a sua paixão e aquilo que desperta o interesse dos outros, por vezes aquilo de que gostamos ou que somos bons a fazer não é o mesmo que as outras pessoas gostam. As microempresas têm de encontrar uma forma de a paixão ou a competência cruzar-se com a utilidade.






O autor destaca três pontos cruciais para iniciar um negócio, são eles: 1- ter um produto ou serviço; 2- pessoas dispostas a pagarem por esse produto ou serviço; 3- ter uma forma de ser pago, são estes os pontos principais de qualquer negócio. Guillebeau também revela que aprendeu bastante com os seus erros iniciais e que é importante concentrarmo-nos naquilo que os clientes procuram e não naquilo que nós achamos que eles deveriam ter, pois segundo o mesmo a nossa empresa tem de auxiliar as pessoas de modo a proporcionar valor e que esse é o caminho para o sucesso. 

O autor conta que no início da sua carreira como empreendedor iniciou um projeto que ensinaria as pessoas como viajar com um orçamento limitado, quando fez uma sondagem ao público este revelou-se interessado, mas o dia lançamento não ocorreu como o autor esperava, as vendas foram muito mais baixas do que ele havia previsto e vendeu apenas algumas centenas de exemplares. Passado algum tempo o autor então percebeu o que tinha acontecido, a maior parte das pessoas não estavam interessados em saber como funcionava as companhias aéreas, apenas queriam bilhetes mais baratos, ou seja, o produto era demasiado complexo para aquilo que as pessoas procuravam, um ano depois do erro cometido o autor volta a lançar um novo produto desta vez mais acessível, o resultado foi que este produto teve mais saída do que o anterior, desta vez foram 500 exemplares vendidos no dia de lançamento. Um ano depois desse sucesso o autor fez um novo guia de viagens mais focado no que era mais pedido pelos seus clientes e esse produto foi um grande sucesso, chegou a vender mais de 3.000 unidades no primeiro dia. Como visto no relato do autor é necessário adaptarmo-nos aquilo que o cliente quer e às suas necessidades pois isso trará mais valor a empresa.





Interligação com temas da UC Técnicas de Negociação, Liderança e Motivação

A liderança não é um tema muito abordado neste livro, visto que a maioria das pessoas citadas trabalham sozinhas, então estamos perante uma auto liderança, o livro tem alguns pontos de negociação porem o seu grande foco é a motivação, é um livro com várias histórias de motivação com exemplos de pessoas que perderam o emprego e tiveram momentos difíceis nas suas vidas, mas que não desistiram e mudaram as suas vidas, começaram a fazer aquilo de que gostavam e hoje em dia têm empresas que vão muito bem no mercado, tendo os seus motivos extrínsecos pois tinham de pagar as contas, também tinham motivos intrínsecos pois estavam a fazer aquilo de que gostavam e usavam as suas qualidades para ajudar outras pessoas. 

Temos até mesmo exemplos do autor como o citado acima em que mesmo quando as vendas do novo produto não iam bem ele concentrou-se em perceber no que tinha errado e onde poderia melhorá-lo para assim ter sucesso no seu produto seguinte.



Experiência como leitor

Na minha opinião é um bom livro, gostei de o ler e é de rápida leitura, a forma que o autor usou para “demonstrar” como se inicia uma empresa com o capital inicial reduzido foi muito boa, quando escolhi o livro pensei que ia ser algo mais teórico, mas não tem quase nenhuma teoria, os exemplos apresentados durante o livro tornam-no mais interessante pois são histórias reais de pessoas que utilizaram as suas competências ou a sua paixão para criar negócios lucrativos e que nos faz pensar que se funcionou com eles também pode funcionar comigo, o livro tem bastantes exemplos resumidos de forma simples e fáceis de entender, o autor entrevistou 1.500 pessoas e isso resultou em histórias de empreendedores de todo lado. 

Acho que o único ponto negativo no livro é que deveria mostrar mais exemplos de startups que falharam, pois, com as falhas também se aprende e entre as 1.500 pessoas entrevistadas pelo autor deve ter alguém com uma história de falha. 

Recomendo este livro para pessoas que têm medo de começar um negócio e a pessoas que tenham várias ideias de negócios, mas nunca sabem por onde começar.



Sobre mim

O meu nome é Pedro Correia, tenho 20 anos, sou estudante e estou no 2º ano da licenciatura em Gestão de Empresas no Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes (ISMAT) em Portimão.




E-mail: pedrocorreia18082001@gmail.com


Referências Bibliográficas

Chris Guillebeau. (25 de fevereiro de 2021). “Chris Guillebeau”, obtido em 16 de abril de 2022, de wikipedia: https://en.wikipedia.org/wiki/Chris_Guillebeau

 

Guillebeau, C. (2012). Starup- Comece a sua empresa por 100$


Caro/a Leitor, para Citar esta book Review, use esta referência final:

Correia, P. (2022) Transforme a sua paixão em fonte de renda – Book Review “A start-up de $100” Por: Pedro Correia. Book Review Orientada por PhD Patrícia Araújo no âmbito da unidade curricular de ‘Técnicas de negociação, liderança e motivação'. ISMAT- Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes. Disponível em: https://desenvolvimento-organizacional.blogspot.com/2022/05/transforme-sua-paixao-em-fonte-de-renda.html




Pedro Correia


Site: https://www.ismat.pt/













quarta-feira, 11 de maio de 2022

Dr. Alberto Pimenta, Primeiro Orador da 3.Ediçao do Change Up Project - Desenvolvendo Organizações, Faz reflexão sobre a carreira de um gestor

“O Primeiro orador da 3.ªEdiçao do Change Up Project-Desenvolvendo Organizações foi o Dr. Alberto Pimenta, Alumni ISMAT, colaboradora do CHUA- Centro Hospitalar universitário do Algarve e atualmente a especializar-se em Auditorias em Saúde Publica, que partilhou a sua carreira como gestor de Recursos Humanos e a sua ligação â área da qualidade e auditorias, bem como o seu trabalho final de investigação científica realizado no âmbito da Gestão de Pessoas. Se quer assitir, o próximo orador é já esta semana. Consulte o Cartaz. 😊







 




3.ª Ediçao do Change Up Project - Desenvolvendo organizações, traz oradores de todo o país à sala da Universidade

 


terça-feira, 10 de maio de 2022

Book review do livro Quem Mexeu no meu Queijo - de Nicolas Brandini

 Quem Mexeu no meu Queijo


Informações sobre o autor:

Spencer Johnson é um autor muito conhecido sobre livros motivacionais como "Quem Mexeu no Meu Queijo?. Ele começou sua carreira como autor de livros infantis e, em 1980, com Ken Blanchard, escreveu seu primeiro livro best-seller, "The Minute Manager", que já vendeu mais de 15 milhões de cópias em todo o mundo. "Quem Mexeu no Meu Queijo?" foi lançado em 2001 e já vendeu mais de 20 milhões de cópias em todo o mundo, de acordo com a lista de best-sellers do New York Times.


História;

Nesta história, haviam dois ratos, o Sniff e o Scurry e dois duendes, o Hem e o Haw, e eles estavam vivendo em um labirinto, numa busca eterna por queijo. Por mais diferentes que eles fossem, ambos compartilhavam uma coisa em comum. Todas as manhãs, ambos calçavam um ténis de corrida e corriam para o labirinto em busca do seu queijo favorito. 

Para Sniff e Scurry o queijo era apenas queijo mas para Hem e Haw o queijo era mais que ter uma coisa para comer. Descobri-lo era uma maneira de conseguir o que eles achavam que precisavam. Para eles o queijo representava a segurança, a boa saúde, bens materiais ou alguma coisa que eles acreditassem.

Para o Haw o queijo significava viver em uma bela casa no campo com uma família amorosa em ShaderLand.

Para Hem  o queijo significava ser dono de uma mansão no topo da colina Camembert.

Sniff e Scurry tinham bons instintos, o Sniff cheirava na direção do queijo e Scurry iria correr na frente mas  Hem e Hall tinham cérebros complexos com crenças e emoções, o que tornavam mais complicado e desafiador encontrar o seu caminho no labirinto. Em vez de confiar em seus instintos eles confiaram em guias e mapas  para ajudá-los a encontrar o caminho no labirinto. Nas suas maneiras todos os quarto personagens conseguiram descobrir o caminho o queijo que procuravam.

Eventualmente cada um chegou à estação de queijo C e descobriu o seu próprio queijo especial.

Sniff e Scurry acordavam cedo todos os dias e percorriam o mesmo caminho através do labirinto para a Estação de queijo C mas no entanto Hem e Haw acordavam mais tarde todos os dias e caminhavam lentamente até à estação de queijo C, porque no final das contas sabiam onde estava o queijo e como chegar lá e presumiram que sempre estaria lá. 

Haw colocou de lado a sua roupa de corrida achando que já não precisariam mais delas, e os dois sentiam-se muito seguros em seu ambiente familiar e até decorou a parede com esta frase "Comer queijo te deixa feliz". Ambos os duendes ficaram muito confortáveis na estação de queijo C e não prestavam atenção ao que estava acontecendo ao seu redor. Enquanto isso Sniff e Scurry inspecionavam a área todas as manhãs e estavam cientes das mudanças que estavam acontecendo, mantinham os seus ténis de corrida pendurados em seus pescoços para que pudessem pegá-los rapidamente sempre que precisassem deles novamente.

Em uma manhã Sniff e Scurry chegaram a estação de queijo C e descobriram que não havia queijo mas contudo eles não foram apanhados de surpresa desde que notaram que o suprimento de queijo estava a envelhecer e a diminuir. Por isso os ratos não perderam tempo em analisar ou complicar demais as coisas e foram em busca de um novo queijo pelo labirinto. Mais tarde naquele dia Hem e Haw chegaram a estação de queijo C e se assustaram com aquela situação de ver uma estação vazia sem queijo.

O comportamento de Hem e Haw não era muito atraente e os impedia de ter sucesso. Enquanto Siff e Scurry mudaram de sitio, Hem e  Haw continuaram naquela estação à espera de um "milagre".

Haw perguntou a Hem onde estavam os ratos e se por acaso os ratos sabiam de algo que eles não sabiam. Hem afirmou que "Não, pois eles são apenas ratos pequenos e os nós somos pessoas complexas e mais inteligentes e que tínhamos direito ao queijo". Mas Haw presumiu que não estavam a fazer a coisa mais acertada e que deveriam ir em busca de um novo queijo, mas Hem não queria procurar um novo queijo, pois ele queria que as coisas voltassem a ser como eram. 

Enquanto isso Sniff e Scurry procuraram no labirinto e foram para partes onde nunca tinham estado antes e não descansaram enquanto não encontrassem um novo queijo e o resultado disso foi que os ratos finalmente encontraram a maior loja de queijo que já mais tinham visto. Por outro lado Hem e Haw ainda estavam a tentar descobrir o que estava acontecendo ao queijo e Haw começou a se imaginar no labirinto encontrando queijo fresco. Deu a ideia a Hem de irem em busca do queijo mas Hem não gostava de mudanças e então não quis se arriscar então o Haw foi na conversa de Hem e desistiu da ideia.

 Ficaram naquele sítio durante um bom tempo mas viram que as coisas não estavam a melhorar e só a piorar. Por isso Haw tomou a iniciativa e foi em busca do queijo, por outro lado o Hem esperou que o "milagre" acontecesse e que o queijo voltasse para a estação C. Mas antes de Haw partir escreveu o que tinha pensado já a algum tempo " O que você faria se não estivesse com medo? ".

No caminho do labirinto Haw caiu em diversos obstáculos mas nunca desistiu e persistiu na busca do seu novo queijo e tempo depois ele viu que o labirinto não era assim tão mau quanto ele imaginava que fosse.

E percebeu que deveria ter prestado mais atenção ao que o rodeava e quando o queijo desapareceu que devia ter seguido mais os seus instintos e ter se mudado mais rápido.

Ao longo de seu caminho, Haw foi deixando algumas mensagens na parede do labirinto, tais como   "Sinta o cheiro do queijo com frequência para saber quando está envelhecendo", " Quando você para de ter medo, você se sente bem", " imaginar-se a desfrutar de novo queijo leva-o a ele", "Quando você muda o que acredita você muda o que faz"

Quanto mais o Haw se imaginava com um novo queijo e o saboreando mais real ele se tornava e finalmente chegou na grande estação de queijo E mas descobriu que estava quase vazia e isso o desmotivou e disse para si mesmo que se tivesse mudado antes teria encontrado mais queijo. Encontrou alguns pedaços de queijo e os comeu mas não foi muito mas foi o suficiente para ele voltar a sua jornada de encontrar um novo queijo. Mas antes disso quis voltar para a estação de queijo C para informar a Hem o pouco de queijo que estava na estação E. Quando lá chegou Haw mostrou e quis dar um pouco do queijo que havia encontrado a Hem, mas Hem não queria queijo novo e sim o velho e disse mais uma vez que queria que as coisas voltassem a ser como eram antes. 

Haw tentou convencer Hem a ir com ele para o labirinto mas Hem não queria e finalmente Haw percebeu que o pensamento negativo de Hem roubou a sua confiança e lembrou-se da sensação que tinha quando estava no labirinto que era uma sensação de confiança e por isso Haw deixou Hem e voltou para o labirinto.

Haw tinha esperanças que Hem conseguisse mudar e que conseguisse perceber a necessidade de mudança e que encontrasse o caminho através do labirinto, lendo a caligrafia nas paredes e seguindo as marcas que Haw deixou para ele. 

Neste momento Haw havia deixado o passado e estava se adaptando ao presente. Após um longo caminho no labirinto Haw finalmente encontrou uma estação onde tinha imenso queijo que era a grande estação de queijo N.

Enquanto Haw saboreava o novo queijo ele refletia o que havia aprendido em sua jornada pelo labirinto. Eles escreveu na parede " A mudança acontece e eles continuam movendo o queijo", "Antecipe a mudança e prepare-se para que o queijo se mova", "Monitore o cheiro do queijo com frequência para que você saiba quando ele está ficando velho", "Adapte-se para mudar rapidamente, quanto mais rápido você largar o queijo velho mais cedo você poderá desfrutar do queijo novo", "Aproveite a mudança, saboreie a aventura e desfrute do sabor dos novos queijos", "Esteja pronto para mudar rapidamente  e se divertir novamente... Eles continuam mexendo no queijo", "Mude e ganhe!, mova-se com o queijo"

Haw sabia que seria fácil para Hem voltar aos velhos tempos se ficasse muito confortável e com isso a cada dia ele inspecionava a estação de queijo N para verificar as condições de seu queijo e foi explorando o labirinto pois sabia que era melhor estar ciente do que estava acontecendo ao seu redor em vez de se isolar em sua zona de conforto.


Considerações finais quanto ao livro:

Este livro nos faz refletir como lidamos com as mudanças durante a nossa vida.  Nem tudo o que é desconhecido é mau por isso devemos arriscar. O queijo é uma metáfora sobre todos os objetivos que queremos alcançar e o labirinto é uma metáfora sobre a vida, por isso é o caminho onde as pessoas passam o tempo a procurar os seus próprios objetivos.

Começando com o desaparecimento do queijo, cada personagem reagirá de maneiras diferentes com base em sua personalidade. A mudança é inevitável, por isso devemos reagir e nos adaptar rapidamente.

Foi isso que este livro me ensinou.


Autor do Book Review:

Nicolas Brandini 

Aluno do Curso de Gestão de Empresas do ISMAT



 





 














Book Review do Livro "IKIGAI - VIVA BEM ATÉ AOS CEM", por Ana Antunes

  Book Review: “Em busca do meu IKIGAI”      Este libro foi lançado em outubro de 2016, pelas mãos de Héctor García e Francesc Miralles, que...