sábado, 22 de janeiro de 2022

"Porquê aprender a negociar?" - Uma Book Review do livro ""Como Chegar ao Sim", por João Ferromau

 





A negociação é algo que está presente quase desde que nascemos. Não o conceito de negociar propriamente dito, mas a sua base, tomar decisões. Certamente, não era com 5 anos de idade, nem com 10 que eu tentava negociar com os meus pais o facto de preferir ir jogar à bola para a rua ao invés de ir fazer os meus trabalhos de casa, mas acordava que depois de os fazer, podia usufruir de algum tempo de lazer. Negociar passa por tomar as melhores decisões para poder maximizar os nossos interesses.

O ato ‘’negociar’’ sempre foi algo que me cativou bastante, e conhecer as suas características, as suas fases, os seus dilemas e problemas, sempre foi do meu interesse.

Porém, sempre olhei para a ilusão de que, o negociar era uma batalha, e o vitorioso era aquele era mais imponente, e realmente é, mas para mim o ser imponente era alguém arrogante, impiedoso, frio, e ganancioso, como dizia o meu avô e peço desculpa pela expressão ‘’para ganhares na vida tens que ser sacana’’, mas ao longo do tempo vim a reparar que esta prática requer outros moldes, mais subtis, estratégicos e emocionais.

Começando pelo primeiro capítulo, onde são aqui revelados os 3 critérios de um método de negociação, a produção de um acordo sensato caso seja possível, a eficiência, e o relacionamento entre as partes. O último critério contradiz a sensação que anteriormente tinha sobre aquele que saía como melhor negociante, pois a produção de um bom resultado negocial, depende da relação entre A e B, e para isso é necessário que esteja em cima da mesa os interesses de cada um, a resolução de conflitos de uma forma razoável e tendo em conta estas variáveis, o percurso até ao acordo tem que ser duradouro, para que todos os detalhes sejam analisados, discutidos e tratados da forma mais plausível possível.

No seguimento desta linha de pensamento do 3º critério, e como podemos encontrar no livro, é também importante que seja evitável abordar o processo com posições tomadas, tendo em conta que, pelo menos no início, ninguém é melhor do que ninguém e esta prática leva na sua maioria, a conflitos indesejáveis e que não são contributivos para o objetivo inicial, chegar a um acordo de forma consentida. Devemo-nos concentrar nos interesses e não em tomar posições, e só assim chegamos a um acordo sensato, pois se tomarmos posições nunca vamos conseguir ser compatíveis com a outra parte, mas existem sempre interesses em comum, também conflitantes, mas temos de nos focar naquilo que pode ser compatível para podermos chegar a um resultado positivo.

No entanto, nem todas as pessoas são iguais, e existe muitas que entram para as discussões negociais a fim de serem somente elas mesmas, bem-sucedidas, não tendo em conta a outra parte e para isto, é óbvio que temos de adotar estratégias que contornem a situação. Por diversas razões isto acontece, e não por partir de alguém com mau caráter mas porque somos todos diferentes, com gostos, opiniões, perceções e hábitos diferentes, uns mais vincados que levam as suas opiniões de forma cega para cima da mesma muitas vezes, o que pode ser útil, mas muitas vezes desastroso, pois compromete aquilo que referi anteriormente, a chegada a um ‘’acordo sensato’’, pois é um aspeto que certas pessoas detêm que pode repercutir em discussões desagradáveis no decorrer do processo, pelo que certas frustração pode acontecer depois de sentirem que o seu ego foi atingido. Mas o ponto fulcral é que, são pessoas que tornam o processo complicado, pela sua personalidade e pelas suas ideologias bastante vincadas, são o tipo de negociador que se encontra em constante ataque, de duas formas, a primeira atacam os nossos interesses, e caso não resulte, atacam-nos a nós. E foi aqui, não só durante a minha leitura, mas já há muito tempo, que pensava neste tipo de pessoas e em que método poderia, não digo superiorizar, mas no mínimo contornar, este estereótipo de negociantes.

Mais à frente encontrei algo que me atraiu bastante, ‘’o tal método de contornar a questão que acabei de abordar, a negociação jiu-jitsu, método este que passa por manter o equilíbrio emocional estável enquanto sofremos ataques por parte da outra parte, não reagindo às definições de posição do outro. Quando a outra parte toma uma posição, não devemos atacar essa posição, mas sim retratar como essa posição pode contribuir negativamente para o resultado final. Caso a outra parte ataque as nossas ideias, não devemos gerar discussão a partir daí ou tentar dar a perceber que estamos corretos, mas sim tentar perceber o porquê do motivo da rejeição. E por fim, tentar tornar a negociação o mais impessoal possível, considerando, caso existam, os ataques pessoais como a ataques ao problema, e não a nós.

Para negociar é necessário ter um pensamento crítico, é necessário pensar de forma independente e estar atento aos efeitos do seu próprio comportamento e do comportamento da outra parte. É também importante executar aquilo que é um planeamento ‘’engajado’’ demonstrando empenho pela causa, demonstrar senso de pertença, pois estamos a lutar pelos nossos interesses e saber solucionar os problemas envolvidos na tomada de decisão.

Escolhi este livro, porque, tal como referi anteriormente, sempre quis saber mais sobre os parâmetros e alguns termos técnicos que envolvem o acordo ou a negociação. É importante, porque trata-se de algo que irá estar sempre presente na nossa vida, seja no contexto pessoal ou profissional. Uma vez que me encontro na área de gestão também pensei que pudesse ser algo contributivo para o meu futuro, uma vez que se trata de um processo que é abundante entre as organizações. Não é um livro propriamente atrativo de ler, uma vez que retrata matérias específicas, técnicas e que requerem algum estudo, no entanto, com a motivação certa, torna-se num livro interessante, e que acaba por refletir bastantes ensinamentos para a vida.

 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Em busca de ti Próprio, Book review do Livro "O Principezinho põe a gravata", Por Mariana Arcanjo

 Em busca de ti Próprio, Book review - "O Principezinho põe a gravata"


Borja Vilaseca define-se como escritor, empreendedor e “agitador de consciências”, nascido em Barcelona, têm 40 anos. Formou-se em jornalismo tendo alcançado o nível de mestre, no entanto, tinha a certeza que tinha nascido para ser escritor. Especializou-se em temas como a responsabilidade pessoal, filosofia organizacional, liderança em valores e economia consciente. (Borjavilaseca, 2022)

É o fundador do mestrado em Desenvolvimento Pessoal e Liderança da Faculdade de Economia da Universidade de Barcelona, dirigindo-o desde 2009. Também é professor do Porta22, na Fundação Ambit e em diferentes mestrados de coaching e inteligência emocional na sua plataforma. O Principezinho põe a gravata é o seu segundo livro publicado.

Página de Borja Vilaseca: https://borjavilaseca.com/



Esta é uma história baseado em factos reais e em pessoas reais. Porém os protagonistas preferiram manter o anonimato dando assim espaço para que a narrativa pudesse ser embelezada pela maravilhosa fábula de Antoine de Saint-Exupér “O Principezinho”.

Esta obra surgiu quando Borja Vilaseca ainda trabalhava como jornalista e foi-lhe proposto escrever uma reportagem sobre uma consultora, com cerca de setenta e três mil funcionários a seu encargo, que sofreu um crescimento económico com um superavit espetacular, tendo introduzindo em 2002 uma série de mudanças a nível organizacional que fizerem multiplicar os lucros por 110%, tendo atingindo quatro anos depois dezoito milhões de euros.

No entanto, no decorrer deste processo Borja questionava-se o porque de ter sido ele o escolhido especialmente para este caso (posto que o seu chefe sabia que os seus textos não costumavam falar de dinheiro, mas sim de seres humanos com o propósito final de inspirar terceiros) mas logo após alguns minutos de iniciar a entrevista compreendeu imediatamente a decisão tomada pelo jornal.

Posto isto, foi necessário encontrar nomes para representar os colaboradores e a consultora. Temos então a consultora de sistemas tecnológico avançados SAT, o Ignacio Iranzo, executivo de topo destacava-se pela forma contagiante de como do trabalho para Iranzo  “as empresas são como os seres humanos: têm necessidades, sonhos e sentimentos” (Vilaseca, O principezinho põe a gravata, 2014), Jordi Amorós memorável fundador e presidente honorário.

Pablo Príncipe, o protagonista, recém-formado que após trabalhar três anos num departamento de Recursos Humanos de uma empresa decide embarcar numa viagem à volta do mundo durante um tempo indefinido. Quando volta, decide imediatamente voltar ao trabalho, ou pelo menos, tentar.... Decide ir a uma entrevista, e arriscar, pois, sabia que não tinha a qualificação nem experiência necessária, nem saber dar um nó na gravata Pablo Príncipe sabia.

Pablo Príncipe conquista Jordi Amorós, e torna-se assim o novo gestor de Recursos Humanos da consultora SAT, vem a alterar a vida dos colaboradores e da própria organização através do desenvolvimento pessoal e da inteligência emocional, tenta transmitir a cada um de que forma é relevante o nosso próprio desenvolvimento pessoal e também de que forma é que podemos chegar a essa meta.

 O prólogo e o epílogo foram escritos pelo próprio fundador e presidente honorário da consultora que permaneceu anónima e que para Borja serviu de inspiração ao livro, termina com uma citação que está omnipresente no livro: “Quem não vive para servir, não serve para viver”.

Ao longo da leitura foram vários os momentos que senti necessidade de reler de forma a reter e guardar a informação que estava a ser transmitida. As reações não premeditadas, são por vezes, aquelas que mais revelam o nosso inconsciente, daí serem as mais incontroláveis, no entanto, também fazem parte do processo gradual da vida, da nossa mudança e do crescimento enquanto seres individuais.

Por isso é que talvez tenha acatado as palavras de Borja como estratégia de desenvolvimento pessoal. Borja diz “(…) que a consciência é como um músculo”, ou seja, é necessário treinarmos a nossa mente de forma a obter os resultados que desejamos. É necessário praticar, cometer erros e aprender com os mesmos para nos conseguirmos superar a nós próprios. Porque “Com o tempo, este músculo ficará tão desenvolvido que já nos custará tanto agirmos de uma forma proativa perante circunstâncias adversas da vida.” 

Esta obra contribui para reforçar a ideia que já tinha, que o papel do gestor de recursos humanos numa organização é imperativo para o bom funcionamento da mesma. Reforçando ainda que o foco das organizações deve ser em primeiro lugar os clientes internos, ou seja, os seus colaboradores pois são eles que fazem a organização. Dessa forma deve se prestar atenção, em primeiro lugar, ao desenvolvimento pessoal dos colaboradores, proporcionar aos mesmos um bom ambiente organizacional, permitir flexibilidade para a conciliação da vida pessoal e profissional, aos valores da organização.

A escolha desta obra deveu-se principalmente ao título, “O principezinho põe a gravata”, e posteriormente o momento em que folheei a obra e me apercebi iria absorver a fábula no Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry. 

Em relação ao poder que este livro teve na minha vida posso dizer que certas vezes encontro-me perdida naquilo que decido fazer, e esta obra permitiu-me perceber que a possibilidade de nos encontrarmos a nós próprios está sempre à nossa espera, ou seja, existe sempre oportunidade de começar e recomeçar e a única forma de alcançarmos isso é conhecermo-nos a nós próprios. Também pude concluir que o importante é estarmos bem connosco próprios, seja isso por exemplo fazer aquilo que mais gostamos, pois só assim conseguiremos ser a nossa melhor versão de nós para nós e para os outros.

Como gestora de recursos humanos, no futuro, espero ter a capacidade de conseguir transmitir esta mensagem aos meus colaboradores, sempre com o objetivo final de lhes proporcionar um bom ambiente organizacional.


Sobre mim:

Nasci no Algarve, em Portimão, no entanto desde de sempre que vivo em Silves cidade conhecida pelo Castelo do rei D. Sancho I. Tenho 21 anos, sou aluna do ISMAT, na licenciatura de Gestão de Recursos Humanos. Espero que tenha despertado o interesse e que leiam esta belíssima obra que é “O principezinho põe a gravata”.

 


Referências pertinentes:

https://www.ismat.pt/

https://borjavilaseca.com/

https://vidaself.com/


Referências:

Vilaseca, B. (s.d.). O principezinho põe a gravata. Self.

Borjavilaseca. (2022). Borja Vilaseca. Obtido de https://borjavilaseca.com/

 

Mariana Arcanjo, M. (20/1/22). Em busca de ti próprio Book Review Orientada por PhD Patrícia Araújo no âmbito da unidade curricular de ‘Métodos de Intervenção e Desenvolvimento Organizacional’. ISMAT-Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes. Disponível em: https://desenvolvimento-organizacional.blogspot.com/2022/01/ .




Book Review do livro “A única coisa” - Por Liliana Caetano

 

- Book Review do livro “A única coisa”




                                               

                                       




                                        



 


Fig.1 Autor do livro, Jay Papasan                                               Fig.2 Autor do livro, Gary Keller 



Bibliografia dos autores Jay Papasan e Gary Keller

 

Jay Papasan (fig.1) é um escritor executivo americano . Ele é mais conhecido por ser coautor, com Gary Keller, de livros como The Millionaire Real Estate Investor , que se tornou um best-seller do New York Times e um best-seller da BusinessWeek, e The ONE Thing, que alcançou 1ª lugar na lista de best-sellers do Wall Street Journal. Papasan é vice-presidente de publicação e editor executivo da KellerINK, o braço editorial da Keller Williams Realty . Ele e sua esposa Wendy são proprietários da The Papasan Real Estate Team . Em 2014 ele foi nomeado uma das pessoas mais poderosas do setor imobiliário pela Swanepoel Power 200.  Ele frequentou a Harding Academy em Memphis, Tennessee, graduando-se em 1987. 

 

Keller fundou (fig.2) Keller Williams em treinamento e educação e mais tarde trouxe seus ensinamentos para impressão. Ele é o fundador da Keller Williams, que é a maior empresa imobiliária do mundo em número de agentes, volume de vendas fechado e unidades vendidas. 

Keller nasceu em 21 de julho de 1957 em Pasadena, Texas. Frequentou a universidade no Baylor University em Waco, Texas, fez a sua graduação em imóveis e seguros assim começando o gosto pela área do imobiliário.

 

 

“A única coisa ”


Fig. 3 Capa do Livro

 

Uma única coisa é o melhor caminho para você conseguir o que quer.”

Segundo os autores este é o ponto de partida do livro “A única coisa”, defendem que para se conquistar o sucesso, é preciso ter claro as nossas prioridades. Os autores falam da metáfora do dominó, para demostrar que uma única coisa pode movimentar todas as outras, como por exemplo, colocando as peças do dominó em serpente se deixarmos cair consecutivamente todas as outras serão derrubadas, mesmo que tenham tamanhos diferentes.

Pensando que está peça que derrubou todas as outras é a única coisa, a coisa certa que se bem movimentada pode desbloquear todas as outras e conseguirmos resultados extraordinários. Para conseguirmos resultados extraordinários em todas as áreas da nossa vida, basta pensar na metáfora do domino.

 

Sequencialmente o sucesso é construído, ou seja, uma única coisa de casa vez e é essa a razão pela qual é importante na sua vida descobrir qual é a única coisa a que é preciso uma maior dedicação

Os autores falam ainda das 6 mentiras que nos contam sobre o sucesso, são crenças do senso comum que soam como verdadeiras e nos afastam do sucesso.

·         1ª Mentira: Tudo importa igualmente

·         2ª Mentira: multitarefas

·         3ª Mentira: Uma vida disciplinada

·         4ª Mentira: A força de vontade está sempre à disposição

·         5ª Mentira: Uma vida equilibrada

·         6ª Mentira: Grande é ruim    

Todas estas mentiras são explicadas de forma que o leitor consiga idênticas no seu quotidiano e modificar a forma de estar perante as mesmas.

Os autores continuam o livro abordando o assunto sobre o caminho simples para a produtividade, sendo que defendem a ideia da única coisa e da pergunta foco que é a grande pergunta a ser feita antes de dar o primeiro passo.

A pergunta sendo a certa, as respostas iram dependem da qualidade da mesma, e podemos ainda voltar atrás no livro e pegar na analogia do dominó.

Então a grande questão é chegar a pergunta certa.

A pergunta foco não pretende responder apenas as grandes perguntas sobre os seus objetivos, mas também as perguntas simples sobre o passo imediato a ser dado.

A pergunta foco tem duas funções que será encontrar a direção certa na vida e encontrar a atitude certa.

Para que a pergunta foco possa realizar essas duas funções, os autores criaram a fórmula da pergunta foco:

“Qual é a única coisa que eu posso fazer, de modo que, ao fazê-la, todas as outras coisas se tornam mais fáceis ou desnecessárias?”

A única coisa é um livro de desenvolvimento pessoal é um conceito simples que defende que nos devemos concentrar no que é mais importante na nossa vida pessoal e no trabalho. 



Experiência como leitora


~

O tema relacionado com a orientação para os sucessos, uma matéria que gosto e me tem ajudado nos últimos anos, tornou fácil a minha escolha para a leitura deste livro. É um livro de fácil leitura devido à simplicidade da escrita usada, os exemplos que passam bastante clara. A nível pessoal e como estudante, a leitura deste livro fez-me, alinhar a minha única coisa desde ano que será a conclusão do meu curso e ainda querer aprofundar mais o tema abordado do livro de modo a ser mais produtiva.   Os autores ensinam uma "fórmula" para viver melhor, dando o segredo para viver de forma mais saudável e atingindo os resultados que sempre ambicionei. Se tivesse que deixar uma frase sobre o livro diria- “ Tudo pode mudar e a boa noticia é que só depende de ti!”

 

Um agradecimento especial a professor Patrícia Araújo pela oportunidade de   apresentar a turma dando o um compromisso maior com a leitura que estava a fazer.

 

 

Nome: Liliana Caetano

Email:lilianacaetano91@gmail.com


Site: https://www.ismat.pt/

 

Citação

 

Caetano, Liliana (2022). Book Review ao livro a única coisa, D. Orientada por PhD Patrícia Araújo no âmbito da unidade curricular de ‘Métodos de Intervenção e Desenvolvimento Organizacional’.

 

30 Princípios para o sucesso- Book Review do livro “Como Fazer Amigos e Pessoas” POr Cesaltina Mendes

                                  

Book Review do livro “Como Fazer Amigos e Pessoas” 


Autor: Dale Carnegie.

Dale Carnegie (1888-1955). Nascido e criado no Missouri, EUA, foi uma das figuras mais importantes no campo da literatura de desenvolvimento pessoal e profissional. O Livro, Como fazer amigos e influenciar pessoas, com mais de 50 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, foi o primeiro de muitos livros que escreveu com o intuito de ajudar as pessoas a tornarem-se a melhor versão de si e a conseguirem uma vida melhor. A sua obra é, ainda hoje, uma das mais impactantes nas vidas de leitores de todo o mundo.

30 Princípios para o sucesso

1.      Não critique, não condene, não se queixe

“Lembremo-nos de que a pessoa que vamos repreender e condenar vai provavelmente justificar-se e condenar-nos por sua vez”

2.      Mostre um apreço honesto e sincero

A apreciação honesta produz resultados positivos onde a critica teria falhado.

“Passarei por este caminho apenas uma vez; por isso, todas as coisas positivas que possa fazer, todos os atos de bondade que possa demonstrar, devo fazê-los agora. Não os devo adiar, ou negligenciar, porque não voltarei a passar por este caminho.”

Ralph Waldo Emerson: “Todos os homens que encontro são superiores a mim de alguma forma. Assim sendo, aprendo com eles”

3.      Desperte na outra pessoa uma necessidade permanente

Dale Carnegie gostava muito de morangos, mas quando ia pesca usava as minhocas que era o que os peixes gostavam. Por isso, devemos escolher o isco consoante o peixe e usar o mesmo senso comum quando se trata de pessoas sendo a única forma possível de influenciar as pessoas é falar daquilo que elas querem e mostrar-lhes como podem obtê-lo.

Deste modo, nem sempre precisa falar de si e das coisas que são do seu agrado. Conheça a paixão dos outros, as expetativas, fale sobre isso, incentive e mostre como chegar lá. Desperte em cada um, os seus desejos mais pessoais e gere motivação. 

4.      Interesse-se genuinamente pelas outras pessoas

“Mostrar um interesse genuíno pelos outros permite-lhe conquistar amigos, mas também desenvolver nos clientes, a lealdade para com a sua empresa.”

Não precisa ser tão interessante quanto precisa ser interessado. As pessoas sabem quando finge, precisa realmente de ter curiosidade e prazer em aprender sobre quem está do seu lado. Nada mais estimulante do que entender e descobrir coisas novas sobre os outros, cada pessoa é um mar de ideias e características. Procure conhecer às pessoas a fundo, com interesse e não pergunte por perguntar.

5.      Sorria

Ter um sorriso autêntico no rosto é uma maneira fácil de aumentar as chances de alguém gostar de ti.

SORRISO é o descanso para quem está exausto, luz para quem perdeu a fé e o sol para os tristes. Não custa nada, mas cria muito; enriquece os que o recebem, e não tornam mais pobres os que o dão.

6.      Lembre-se do nome das pessoas

“Não se esqueça de que o nome de uma pessoa representa, para essa pessoa, o som mais doce e mais importante de qualquer língua.”

Diga o nome delas com frequência, mas não exageradamente. Todas as pessoas sentem muito apreço pelo seu nome e ser lembrado mesmo por pessoas que acabaram de conhecer realmente as faz sentir importantes e felizes. 

7.      Seja um bom ouvinte e incentive os outros a falarem de si próprios

Na maior parte das vezes passamos o tempo a falar de nós sem percebermos que o mais importante em muitos casos é ser um bom ouvinte. Por isso, se o seu desejo é ser um bom conversador, precisa ser antes um ouvinte atento. Para ser interessante torne-se interessado. Façam perguntas que as pessoas terão prazer em responder e encoraje-as a falarem de si próprias e daquilo que fazem.

8.      Fale sempre em função dos interesses da outra pessoa

O seu interesse pelos outros faz com que estejam interessados em si. Encontre assuntos que sabe que do interesse da outra pessoa e aprenda sobre isso. Permita que falem sobre o assunto, aprofundem, e elas gostarão da sua companhia.

9.      Faça a outra pessoa se sentir importante e faça-o com sinceridade

Todo mundo gosta de ser elogiado. Consegue se lembrar das vezes que atingiu uma meta ou colocou muita energia num projeto e não foi reconhecido por isso? É como se ninguém tivesse percebido! Frases como: “o jantar estava ótimo”, “a decoração ficou incrível”, “o seu trabalho ficou impecável”, são frases que motivam e não custam nada. 

10.  A única forma de vencer numa discussão é evitá-la

Ninguém gosta de sentir que esta errada, somos muito orgulhosos para isso. Logo, quando não estiver de acordo com alguém, aproveite a oportunidade para refletir os motivos desse desacordo e esteja aberto para ouvir uma perspetiva diferente da sua.

11.  Mostre respeito pelas opiniões dos outros e nunca diga “está errado”

Não tente fazer as pessoas mudarem de ideia ou pensamentos. Não lute contra uma vida inteira de bagagem e vivências que acumularam argumentos. Pode é fazer perguntas que façam as pessoas questionarem os seus próprios processos de pensamentos. Permita-se compreender a outra pessoa, ainda que ela esteja “errada”.

12.  Se estiver errado, admita-o rapidamente

É libertador admitir os nossos erros. Isso elimina o fardo de ter sempre razão. É de fato que erraremos várias vezes ao longo da nossa vida e admitir isso rapidamente é a maneira mais fácil de obter respeito e aceitação dos envolvidos. 

13.  Comece de forma amigável

Ao falar com as pessoas, não comece por abordar coisas em que discordam. Comece e continue com as coisas em que estão de acordo.

14.  Faça a outra pessoa dizer “sim, sim” imediatamente

 

Procure numa conversa fazer com que as respostas iniciais seja sim e as restantes estarão muito melhor direcionadas.  

 

15.  Deixe a outra pessoa fazer a despesa da conversa

Este princípio é mais ilustrativo quando lidamos com crianças. Ao invés de gritar, dar ordens a uma criança desobediente, o melhor é ouvi-la. Muitas vezes, as pessoas precisam concordar para serem ouvidas e se as ouvis com sinceridade, a frustração e a negatividade normalmente desaparecem.

16.  Faça com que a outra pessoa senta que a ideia é dela

A probabilidade de obtermos mais apoio e termos as pessoas que estão connosco mais entusiasmados é quando permitimos que sintam ou até mesmo pensem que a iniciativa ou ideia é deles.

17.  Procure ver honestamente as coisas do ponto de vista da outra pessoa

Uma compreensão simpática do ponto de vista da outra pessoa é o sucesso em lidar com as pessoas depende. Basearmo-nos apenas no nosso ponto de vista não nos permite ver outras realidades.

18.  Seja compreensivo com a outra pessoa

Dizer a alguém que entende a sua frustração é um relaxante para acalmá-la, ainda que não possa fazer outra coisa para melhorar a sua situação.

19.  Apele aos motivos mais nobres

Há duas razões pelas quais uma pessoa faz algo, “uma que soa bem e outra que é a real”. Apele por aquela que soa bem, porque somos todos “idealistas de coração”. Basicamente, a emoção funciona melhor do que a razão.

20.  Dramatize suas ideias

Só declarar uma verdade não é suficiente. A verdade tem de ser mostrada de forma mais intensa, interessante e dramática. Deve colocar-se no homem do espetáculo e se quiser prender a atenção deve fazê-lo.

21.  Lance um desafio

Quando nada funcionar, experimente isto. A melhor maneira de fazer as coisas funcionarem é através do estímulo da competição positiva, ou seja, que estimule apenas o desejo de superação.

Seja um Líder:

22.  Comece por elogios e apreciação honesta

Às vezes é preciso ser crítico ou dar uma resposta difícil a alguém, mas isso soa muito melhor se fizer um elogio honesto e uma apreciação antes.

23.  Chame a atenção para os erros dos outros indiretamente

Comece com um elogio sincero e evite usar, “mas” depois de dizer algo positivo. Pode ter certeza que o ouvinte só lembrará do que veio depois do, mas.

 

24.  Fale dos seus próprios erros antes de criticar a outra pessoa

O melhor conselho disponível vem de pessoas que cometeram erros semelhantes, então autocriticar-se faz com que nos coloquemos no mesmo barco que a outra pessoa.

25.  Faça perguntas em vez de dar ordens diretas

26.  Deixe a outra pessoa ter opções

27.  Elogie cada pequeno e novo progresso

28.  Crie uma reputação superior que o outro terá de respeitar  

29.  Use incentivos. Faça com que os erros pareçam fáceis de corrigir

30.  Faça com que os outros fiquem felizes em fazerem o que sugere

 

experiência como Reviewer

        Este livro foi uma prenda de aniversário pela parte do meu irmão e como surgiu essa oportunidade de fazer uma book review achei que deveria partilhar o conhecimento que tenho adquirido com os meus colegas, é de fácil leitura e interpretação. Foram de facto grandes aprendizagens adquiridas com esta leitura e trabalho que levarei para toda a vida. Ao aplicar as aprendizagens fui vendo o quão eficazes são e até mesmo divertido.

Este livro, não só é importante para o desenvolvimento humano como também é essencial para os gestores de recursos humanos pois, é a chave para o êxito nesta atividade profissional por se tratar de princípios cruciais para o sucesso no relacionamento e desenvolvimento pessoal.

Deixo os últimos 5 princípios para que vá ver no livro e veja o quão interessante é!                                          



Cesaltina Mendes, nasci na Guiné-Bissau e com 8 anos vim para Portugal onde vivo até então, no entanto ao longo dos anos também já estive a viver por cerca de um ano no Reino Unido e 9 meses em  Espanha, onde pude aprender os dois idiomas e experiência internacional. Atualmente sou estudante do 3º ano de Gestão de Recursos Humanos no ISMAT. 

Referencias pertinentes:

Livro: Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas  

https://www.youtube.com/watch?v=nAGvBezOUXE&t=443s

https://www.ismat.pt/


Citação

Mendes, Cesaltina (2022). Book Review do livro: Como fazer amigos e influenciar pessoas, Orientada por  PhD Patrícia Araújo no âmbito da unidade curricular de ‘Métodos de Intervenção e Desenvolvimento Organizacional’.


Book Review do Livro "IKIGAI - VIVA BEM ATÉ AOS CEM", por Ana Antunes

  Book Review: “Em busca do meu IKIGAI”      Este libro foi lançado em outubro de 2016, pelas mãos de Héctor García e Francesc Miralles, que...