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Uma rota inteligível para uma liderança gloriosa -Book Review “O monge e o executivo” Por: Gabriela Branco
Sobre o autor: James C. Hunter, é consultor-chefe da J. D. Associados, empresa de consultoria de relações de trabalho e treinamento. Com mais de 20 anos de experiência, Hunter é muito requisitado como instrutor e palestrante, em especial nas áreas de liderança funcional e organização de grupos comunitários. Atualmente, o autor mora em Michigan-EUA com a esposa e a filha.
Sobre o livro:
Retrata-se a experiência do executivo John Daily, gerente geral de uma renomada fábrica de vidro, que esta passando por um momento critico em todas as áreas de sua vida, pessoal: casamento e relacionamento com os filhos, e profissional: na fábrica onde ele trabalha e no time de beisebol onde é treinador voluntário. Tudo isso não era bem compreendido por John pois tinha um lindo apartamento na cidade, uma casa no lago, dois carros novos, tinha férias duas vezes ao ano e tinha uma boa quantia em dólares acumulado em sua conta bancária. Contudo não percebia o porquê de tudo começar a regredir, o que estava a fazer de errado?
Com a esperança de recuperar o seu casamento e ajudar de
alguma forma o seu marido, Rachel sua esposa após muita luta convence-o
a conversar com o pastor responsável pela igreja que frequentam, o qual sugere John
a participar de um retiro em um Mosteiro em Michigan não muito longe de
onde moram.
Durante toda a sua vida John sempre foi abordado
coincidentemente com o nome Simeão, em seu batismo, em seu casamento, e em
sonho com a seguinte frase: “Ache Simeão, ache Simeão e ouça-o!”
No mosteiro, John e mais cinco pessoas (uma
diretora de escola, uma enfermeira, um pregador, um sargento e uma treinadora
de uma escola) todos líderes respeitados, formavam o pequeno grupo que
passariam uma semana juntos no retiro aprendendo um pouco mais sobre a
liderança com um antigo executivo chamado Len Hoffman, de muito sucesso
que abandonou tudo após a morte de sua esposa para se dedicar ao mosteiro como
monge, que por coincidência ou destino lá adotou o nome de Simeão.
Todos os componentes do grupo disseram o motivo para
estarem ali, e na vez de John, Simeão o pergunta o que a pessoa anterior
tinha dito e para sua surpresa e vergonha John não soube dizer, pois não
prestou atenção, estava ocupado pensando no que ia dizer quando fosse sua vez,
nesse ato tão simples, Simeão já os ensina a primeira lição para ser um líder
de excelência : a escuta ativa, genuinamente bloquear os próprios pensamentos,
e prestar total atenção no que a pessoa a sua frente tem para dizer.
O autor deixa visível logo no início da obra através de
Simeão que a melhor definição para liderança é:
·
“Liderança é a
habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando
atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum”.
É também descrito que a liderança é uma habilidade e
assim sendo pode sim ser desenvolvida, levando assim ao tópico influência, e a
grande questão vem à tona: Como influenciar as pessoas?
·
“Poder é a liberdade para forçar alguém a
fazer o que você quer, por causa de sua posição hierárquica, mesmo que essa
pessoa não queria fazer o que você disse.”
· “Autoridade é a habilidade capaz de fazer uma pessoa executar uma ação qualquer motivada pela boa vontade e devido a influência pessoal do líder.”
O poder é definido como sendo uma faculdade, ao passo que a autoridade é definida como sendo uma habilidade.
A autoridade não é algo material que pode ser comprada,
vendida, doada ou retirada. A autoridade diz respeito a própria pessoa, ao seu
caráter e à influência que a mesma cria sobre os indivíduos.
O poder destrói os relacionamentos e com o seu uso é
possível concretizar os objetivos propostos, porém no longo prazo ele se
transforma em algo perigoso para os relacionamentos, um grande exemplo da
consequência disso são as rebeliões. A chave para a liderança é realizar as
tarefas ao mesmo tempo em que se constrói relacionamentos.
Durante os encontros realizados durante a semana o monge Simeão aposta em ensinar sobre a liderança baseada em servir, o líder servidor ou servir para liderar. Grande parte de sua inspiração em partilhar conhecimentos advém da inspiração em Jesus Cristo na sua servidão e sacrifício com o próximo e em como com o amor ágape que consiste em tratar o próximo da mesma maneira que gostaria de ser tratado, sem de fato amar o próximo sentimentalmente falando, mas sim como um comportamento, proposto pelo mesmo pode influenciar e levar a uma boa e inspiradora liderança (Hunter,2004).
O monge Simeão expõe os conceitos de liderança baseado no amor ágape afirmando assim que são sinónimos: abnegação, bondade, compromisso, honestidade, humildade, paciência e perdão.
Dessa maneira um líder necessita abster-se de seus
interesses, necessidades e vontades, sempre a buscar o melhor para todos. Assim
sendo a liderança se desenvolve sobre a autoridade, que tem como base o serviço
e sacrifício, que são fundamentados no amor e na vontade.
Segundo o autor, o amor está
baseado na vontade em ter algo feito podendo ser definida com a seguinte
equação: vontade=ação +intenções, com o foco em conquistar os objetivos de
forma assertiva.
Ressalta ainda que a
liderança se inicia com decisão em assumir responsabilidades e compromissos e
Simeão comenta:
“Se
não queremos o bebê, abortamos, se não queremos o cônjuge, nos divorciamos, e
se não queremos o vovô, praticamos a eutanásia. Uma linda sociedade
descartável. Sim, todos querem estar envolvidos, mas ninguém quer estar
comprometido. Há uma grande diferença entre os dois.”
E finaliza o pensamento com o autor Leon Tosloi: “Todos
querem mudar o mundo, mas ninguém quer mudar a si mesmo”.
Ao mencionar sobre paradigmas, Simeão aufere que são modelos ou até mesmo
mapas usados para trilhar caminhos na vida. Os paradigmas são
inestimáveis, mas também perigosos, ou seja, precisa-se aceitar mudanças que carregam
crescimento, e às vezes se apegar a paradigmas antigos e ultrapassados deixam os
indivíduos apegados às antigas e não eficientes formas
de agir. O novo paradigma mencionado consiste na pirâmide invertida onde muitas
organizações colocam os chefes como uma prioridade, “manter o chefe feliz” e
esquecem que na verdade os clientes é que são a
prioridade máxima.
Fonte: Livro “O monge e o
executivo”, página 28.
Um bom líder deve ser apto em
propiciar um ambiente de trabalho saudável, e adequado para que as tarefas
sejam realizadas do mesmo modo que ao desenvolvimento pessoal de cada um dos
colaboradores. Foi comentado, por exemplo, de como as crianças ao se tornarem
adultos apresentam diferentes comportamentos quando se é comparado ao ambiente ao qual cresceram (ambiente
hostil ou saudável) e como isso realmente afeta as ações de uma vida inteira.
No âmbito da disciplina de
mudança e desenvolvimento organizacional, ao relacionar-se com a obra
mencionada, a mudança certamente retira todos de uma zona de conforto e
consequentemente força-os a encarar e realizar tarefas de uma maneira
diferente, o que é algo bem complicado. Uma
missão e visão bem determinadas facilita os liderados a terem um propósito
dentro da organização o que consequentemente facilita as ações motivadas e com
sentido rumo aos objetivos celebrando sempre as pequenas vitórias que incentivam
não só os liderados, mas a eficiência, confiança e respeito de todos ao redor.
Ressalta-se também conforme Robert Kelley, que o líder não pode só focar
nos liderados que dizem sim para tudo, os famosos conformistas. Mas sim desafiar-se
cada vez mais a lidar com liderados pragmáticos, alienados, passivos e manter
boas relações com os eficazes, desafiando-os sempre que possível.
Retratando
agora da minha experiência pessoal na obra em questão, ressalto que foi uma
leitura muito interessante onde pude ler e refletir cada detalhe descrito no
livro em especial perceber o meu próprio comportamento de forma inédita, em várias
situações citadas no livro, mas principalmente quando Simeão menciona C. S. Lewis:
“Se você não acreditar que é autocentrado, provavelmente
é autocentrado. Para ilustrar sua afirmação, ele nos desafia a olhar para uma
coleção de fotografias de família e perguntar a nós mesmos: "Julguei, ou
não, a qualidade da foto dependendo de como eu saí nela?"
Quantas e quantas vezes eu julguei a qualidade de uma
foto só porque não gostei de como eu saí nela. Me fez realmente refletir o quão
egoístas nós somos e as vezes nem percebemos o que me faz recordar do conceito
de abnegação onde consiste em satisfazer as necessidades dos outros, mesmo antes
que as nossas próprias sejam satisfeitas. Realmente impactante, me senti que a
cada página lida uma luz de reflexão e ideias sobrevoava os meus pensamentos.
Recomendo de olhos fechados a leitura desse livro, pois além
de serem poucas páginas, o conteúdo é claro e objetivo focado em abordar os
caminhos para ser um líder baseado na autoridade derivada do amor e não no
poder. O que não só auxilia na vida profissional, mas também na vida pessoal.
Bibliografia:
Hunter, J.C. (2004). O Monge e o executivo- Uma história
sobre a essência da liderança. Rio
de Janeiro: Editora Sextante.
Autora: Gabriela Branco
E-mail: gabrielawhite14@gmail.com
Caro/a Leitor, para Citar esta Book Review, use esta referência final:
Branco, G. (2020). Uma rota inteligível para uma liderança gloriosa. Book Review do livro:” O monge e o Executivo-Uma história sobre a essência da liderança” Orientada por PhD Patrícia Araújo no âmbito da unidade curricular de ‘Mudança e Desenvolvimento Organizacional’. ISMAT-Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes. Disponível em: https://desenvolvimento-organizacional.blogspot.com/2021/01/uma-rota-inteligivel-para-uma-lideranca.html
Qual o segredo para uma vida longa e feliz? – Uma Book Review ao Livro Ikigai por Diana Figueiras
Figura 1 - Ilustração Livro Ikigai
Figura 2 - Héctor García
Fonte: wook.pt
Héctor García nasceu em 1981 em Calpe, Espanha. Começou por trabalhar no CERN na Suíça por um breve período de tempo, no entanto, a sua paixão e interesse pela cultura Japonesa, nomeadamente pela sabedoria transmitida pelos mais velhos, fê-lo mudar-se para Tokyo, Japão, onde reside atualmente.
Héctor Garcia é também o autor do blog "Un geek en Japón" para quem tiver curiosidade, pode consultar o seguinte link https://www.kirainet.com/
Figura 3 - Francesc Miralles
Francesc Miralles possui um blog pessoal onde publica todas as segundas-feiras, seguindo de seguida o link para aceder ao mesmo: https://www.francescmiralles.com/blog/
Sobre o Ikigai:
Ao
contrário de muitos livros de mudança e desenvolvimento pessoal, o Ikigai não
pretende obrigar as pessoas a mudar e a agir de uma forma específica para
atingir o objetivo proposto. Esta obra inspira as pessoas para mudar os seus
hábitos, dando-lhes a conhecer os benefícios dessa mudança, sem a forçar.
A
leitura deste livro transporta-nos até ao oriente, mais propriamente à ilha de
Okinawa no Japão. Através da leitura deste livro encontramos variadas dicas
para encontrar o Ikigai pessoal de cada um. Mas o que é o Ikigai?
Os
autores começam por explicar o que é o Ikigai através da interligação de
diversos fatores, como a interação entre aquilo que amamos, o que fazemos bem,
o que o mundo precisa e o que somos pagos para fazer. Esta interligação irá
proporcionar um estado de plenitude, satisfação e sentido para a vida de cada individuo,
conforme representado graficamente na figura 4.
Fígura 4 - Ilustração do Ikigai
García
e Miralles ao longo desta obra procuram estabelecer uma relação entre os
costumes e hábitos dos habitantes de Okinawa, umas das cinco zonas azuis
caraterizadas pela longevidade dos seus habitantes, e entre o Ikigai. Estas
zonas azuis têm em comum a preocupação por uma dieta equilibrada, o exercício
físico, a vida em comunidade e o Ikigai bem definido. Para conhecer melhor o
conceito de zonas azuis, por favor consulte o seguinte website: https://www.bluezones.com/
Em
Okinawa, uma das tradições praticadas pelos seus habitantes está relacionada
com o “Moai” que significa “reunir para um propósito comum”. O Moai diz respeito a um grupo informal
de pessoas com laços fortes entre si, que se reúnem para realizar diversas atividades, desde caminhar, jogar
jogos tradicionais até compartilhar experiências menos boas. Nos Moai há
um grande sentido de entreajuda, pelo que quando algum elemento enfrenta alguma dificuldade, seja esta a nível pessoal ou a nível financeiro, todo o Moai se reúne para o ajudar. Um fato curioso sobre estas comunidades é que existem Moais cuja duração supera os 90 anos.
Os
habitantes de Okinawa procuram também manter uma mente sã através da criação de
novas rotinas e hábitos, de modo a saírem mais vezes da sua zona de conforto para
assim enfrentarem processos de mudança de forma mais recetiva e com menos
níveis de stress, que é visto como um inimigo da longevidade.
Grande
parte das pessoas tem dificuldade em sair da sua zona de conforto, o que, de
acordo com, Kotter (2007) é um dos principais motivos pelo qual os processos de
mudança falham. Fazer com que as pessoas saiam da sua zona de conforto pode ser
um grande desafio e um processo demorado. Este processo muitas vezes requer uma
liderança que inspire os liderados a mudar e a ter uma visão daquilo que irão
conseguir atingir com o seu esforço de mudança, conforme abordado na UC de
Mudança e Desenvolvimento Organizacional.
Segundo
os autores, uma das formas para encontrar o Ikigai pessoal, está relacionado
com atingir o estado de Fluxo, que acontece quando realizamos alguma atividade
prazerosa e ficamos tão imersos na mesma que nada mais parece importar, no
entanto devemos tentar encontrar atividades que nos dão prazer a longo prazo e
não apenas no curto prazo e que sejam apropriadas ao conjunto de competências
de cada individuo, embora desafiantes.
Uma
das estratégias para encontrar o estado de fluxo, de acordo com os autores, é
ter um objetivo bem definido. Um dos grandes problemas das organizações está
relacionado com o fato de sua visão não ser comunicada de forma concreta, o que
leva a que os colaboradores não saibam quais são os seus objetivos e o que é
pretendido deles, o que, de acordo com Kotter (2007) é mais um dos principais motivos que levam ao
insucesso do processo de mudança. Geralmente, os gestores focam-se demasiado no
planeamento e nas estratégias a utilizar, escondendo o fato de que não têm um
objetivo concreto, “como navegar no mar com um mapa, mas sem destino”.
Como
vivemos num mundo cada vez mais imprevisível e em constante alteração, deve-se
entender que atingir um objetivo não depende de rotas pré planeadas, mas sim de
instrumentos que nos permitam a adaptação e flexibilidade necessárias que irão permitir
o alcance do objetivo de forma mais rápida e eficiente.
No
Japão, a forma como se trabalha, o processo e as próprias maneiras são considerados
mais importantes do que o próprio objetivo. O ser humano é um ser de rituais,
pelo que encontrar o estado de fluxo num local de trabalho com rituais é mais
fácil do que num local onde as pessoas estão constantemente sob stress
ao tentar alcançar objetivos poucos claros.
Ao
longo deste livro é possível encontrar informações sobre a dieta praticada
pelos habitantes de Okinawa, os seus hábitos diários e diversos exercícios a
praticar para melhorar o metabolismo como Yoga ou o Tai Chi.
A
obra termina com um capítulo muito interessante que aborda a resiliência, capacidade
fundamental para vivermos no mundo atual. Quem possui um Ikigai claro, não deixa
que os contratempos da vida interfiram com a sua paixão, continuando a
concentrar-se no que é realmente importante na sua vida sem alterar a sua
conduta.
Todas
as pessoas têm de enfrentar momentos difíceis e mudanças em algum ponto das
suas vidas, pelo que se torna fundamental treinar o corpo e a mente para atingir
um estado emocional resiliente, que torne a pessoa flexível em termos de
adaptação aos contratempos da vida e saiba como agir face aos mesmos.
De
acordo com os autores, tanto o estoicismo como o budismo contribuem para a
resiliência emocional ao admitir que não é errado aproveitar os prazeres da
vida desde que estes não nos controlem. Deve-se ter consciência do que está sob
o nosso controlo e o que não está, para que não nos preocupemos em demasia com
aquilo que não podemos controlar.
Para
praticar a resiliência, deve-se viver no presente, que é a única coisa que está
sob o nosso controlo, sem nos preocuparmos demasiado com o passado nem com o
futuro.
A
leitura deste último capítulo transmite-nos o conceito japonês do “Ichigo
ichie” que está relacionado com o momento presente que não voltará a
acontecer o que nos faz ter consciência de que nada dura para sempre, e que
tudo o que conhecemos um dia deixará de existir. Aceitar a condição perecível
da natureza que nos rodeia é fundamental para a resiliência emocional e para desfrutarmos
cada momento da nossa vida.
“A Mudança no que nos rodeia não é algo acidental, faz parte da essência do Universo” – Marco Aurélio
Experiência Pessoal de Leitura:
Este
livro despertou-me curiosidade uma vez que sempre senti um grande interesse
pela cultura oriental e pelos seus hábitos quotidianos. O Ikigai é um livro de
leitura fácil com uma escrita atrativa que nos dá a conhecer aquilo que os
autores pretendem transmitir, de forma objetiva e simples.
A
meu ver, este livro é uma leitura obrigatória para quem precisa de desacelerar.
Atualmente vivemos num ritmo muito desgastante, recebendo elevadas quantidades
de informação a todo o instante o que eleva os nossos níveis de stress.
Achei
interessante a comparação que os autores fazem entre os tempos primitivos onde
o stress permitiu a adaptação do ser humano e entre os tempos atuais, onde uma
simples notificação do telemóvel é percebida por muitos como uma ameaça de um
predador.
Na
minha opinião, grande parte da população ocidental tem uma grande dificuldade
em concentrar-se em realizar uma só tarefa e em muitas organizações, a
capacidade de multitasking é vista como algo positivo, no entanto, com a
leitura desta obra, foi possível perceber que o seu efeito é o oposto, uma vez
que a produtividade é significativamente menor.
Enquanto estudante de licenciatura em Gestão de Recursos Humanos, é fundamental compreender o que motiva as pessoas e treiná-las para que estas se sintam bem no seu local de trabalho. A partir da leitura desta obra, consegui compreender de melhor forma os fatores que contribuem para atingir o estado de fluxo e que o processo é mais importante do que o próprio objetivo, pelo que devemos treinar os colaboradores para o seu autoconhecimento.
Ao permitir que os colaboradores atinjam o
estado de fluxo no seu trabalho, estaremos a contribuir para que estes encontrem
o seu Ikigai, e assim nunca mais tenham de sentir “obrigação” para trabalhar,
mas sim que o façam por ser uma atividade prazerosa.
Caro/a Leitor, para Citar esta Book Review, use esta referência final:
Figueiras, D. (2021). Qual o segredo para uma vida longa e feliz? – Uma Book Review ao Livro Ikigai. Book Review Orientada por PhD Patrícia Araújo no âmbito da unidade curricular de ‘Mudança e Desenvolvimento Organizacional’. ISMAT-Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes. Disponível em:https://desenvolvimento-organizacional.blogspot.com/2021/01/ikigai-bookreview-diana-figueiras.html
Autora
Diana Figueiras
E-mail: dianafigueiras120@gmail.com
Sobre mim: Sou natural de Portimão. Atualmente sou trabalhadora-estudante na licenciatura em Gestão de Recursos Humanos no Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes, o que me faz desenvolver diariamente a minha capacidade de gestão. Tenho um grande gosto por viajar e conhecer novas culturas.
www.ismat.pt/pt/
Referências Bibliográficas
García, H., & Miralles, F. (2016). Ikigai: Os segredos dos
japoneses para uma vida longa e feliz.
Kotter, John P. (2007). Leading Change – Why transformation efforts fail. Harvard
Business Review. p.96-103
Gestão de Empresas, 2ºano – Ano letivo: 2024/2025 UC: Técnicas de Negociação, Liderança e Motivação - 2º Semestre Docentes: Dout...