terça-feira, 19 de janeiro de 2021

"Trabalhe 4 horas por semana"- Book Review por Sofia Assis

 Trabalhar menos para produzir mais


Figura 1- Capa do livro “Trabalhe 4 horas por semana”.

Biografia do autor Timothy Ferriss

 


O autor Timothy Ferriss, nasceu em 20 de julho de 1977, é de nacionalidade americana e para além de escritor é também empresário, investidor e palestrante. Em 2007 lançou o primeiro livro “Trabalhe 4 horas por semana” e desde este lançamento ficou sete anos consecutivos em bestsellers. É considerado uma das Pessoas Mais Inovadoras no Mundo dos Negócios, na cidade de Nova Iorque.


 


Figura 2- Autor Timothy Ferriss.

 

“Trabalhe 4 horas por semana”

 

         O livro “trabalhe 4 horas por semana” no fundo não quer dizer o sentido que transmite pelo título. Pretende demonstrar que consigamos organizar o nosso tempo e que sejamos realmente eficientes enquanto estamos na hora de trabalho.

 

        O autor pretende transmitir a ideia de como podemos otimizar o nosso tempo com novas perspetivas de ver o mundo do trabalho e da nossa vida pessoal. Não apresenta nenhuma maneira de como deve ser feito tudo ao detalhe, mas sim, mostra-nos que é importante termos tempo para aquilo que mais gostamos de fazer, de forma a sermos denominados de Novos Ricos (aqueles que têm tempo e mobilidade).

         Tim Ferriss demonstra-nos o que é ser verdadeiramente rico. Será que ser rico na verdade é ter muito dinheiro na conta e trabalhar bastante ou será sermos eficientes na hora de trabalho e termos tempo para os luxos da vida (como ter tempo para nós)? O autor pretende mostrar que existe uma diferença entre ambos.

                      Segundo o livro, por forma a conseguirmos realizar o trabalho de 4 horas por semana, temos que balançar os gastos com o ganho obtido no final. Como no exemplo de trabalhar com plataformas digitais, se formos nós próprios a gerirmos o período de trabalho iremos ter mais flexibilidade e iremos evitar outros gastos, como o da gasolina e a duração de ida até ao trabalho, sendo o tempo o bem precioso para o conceito deste livro.

       De acordo com uma frase dita por Tim Ferriss, temos que colocar um “fim ao gerenciamento”, isto quer dizer, que muitas das vezes tentamos preencher o nosso dia ao máximo por vezes com trabalho compulsivo. Mas o correto na visão deste autor é sermos Novos Ricos, aqueles que definem o que querem fazer com o tempo que têm, definindo prioridades. Há muitos trabalhos que consideram que temos que trabalhar todos os dias a partir, por exemplo, das nove às cinco da tarde, sendo que existe momentos em que somos mais produtivos que outros. Consideram que uma pessoa que trabalhe menos horas do que outra num escritório, será menos produtiva, sendo que nem sempre é assim. 

 

O desenvolvimento organizacional é um método que pretende aperfeiçoar o modo de realização do trabalho, como as crenças, os valores e até mesmo a estrutura organizacional, de maneira a que as organizações alcancem e acompanhem as mudanças do seu meio envolvente para garantir o seu funcionamento e este autor pretende conseguir de certa forma demonstrar este conceito. Sendo que os membros integrantes das organizações são as pessoas, estas tendem a reagir à mudança, para isso este livro ajuda bastante no caminho para esse pensamento.

De acordo com Chiavenato, foi elaborada uma teoria a partir da necessidade de mudança nas organizações. Pretendia que estas realizassem transformações, porque a grande parte das situações menos favoráveis está relacionado com os trabalhadores.

 

                      Segundo, Ferriss, para conseguir atingir metas é necessário traçar objetivos e prioridades e ser produtivo na realização das mesmas (fase da definição de objetivos). Por vezes dedicamo-nos a tarefas que são uma perda de tempo e gera stress, o autor ensina-nos como podemos delegar estas atividades a pessoas que a dada hora que iríamos gastar, custe menos do que para nós. 

 

 

     Após a definição dos nossos objetivos devemos eliminar o que realmente não é necessário para nós, o que não nos acrescentará valor (fase da eliminação). A consciência a utilizar é, trabalhar menos para produzir mais, ou seja, com mais qualidade e não ser só trabalhar por trabalhar. Considera que é importante “cultivar ignorância”, sendo esta um meio ideal e prático, de modo a mecanizar todas as informações irrelevantes. Não nos devemos preocupar tanto com situações que nos perturbem bastante.

                      Depois de eliminar o que realmente não é importante e não nos acrescenta valor, temos que fazer a automação. Esta fase pretende que façamos uma delegação de tarefas e a criação de um mecanismo que funcione corretamente. Em vez de dedicarmos e esforçarmo-nos em uma atividade irrelevante, devemos focar no objetivo principal. Tim, promove bastante o mundo digital e de como este pode ser mais rápido e eficiente.

Por fim, a última etapa consiste na Liberação, no tempo que temos para nós e para o lazer. Ferriss, apela que não devemos deixar para amanhã o que sempre quisemos fazer e aproveitar a vida ao máximo.

      O autor Tim Ferriss, explica o conceito dos Novos Ricos, aqueles que possuem a verdadeira riqueza, riqueza essa que é o nosso tempo, o que fazemos que realmente gostamos.

 

          A questão que se coloca é então o que fazer com o tempo livre que resta. A resposta é simples, é aproveitá-lo com coisas boas que realmente gostamos de fazer, aproveitar o tempo com a família ou “falar com a esposa, ficar com os filhos ou até mesmo ler este livro”. Devemos ter a liberdade de desfrutar da vida, que não devemos deixar para mais tarde o que realmente gostamos de fazer e que nos faz feliz. Que devemos fazer a tão desejada viagem que sempre quisemos, que devemos ter as tão merecidas férias que sempre desejamos, que o verdadeiro conceito do livro é este mesmo. Timothy Ferriss, acentua o fato que devemos encontrar o equilíbrio na nossa vida profissional e pessoal, ter tempo para trabalhar, mas também para nos dedicarmos ao que gostamos.

 

                      Com a leitura deste livro despertou-me o interesse pela vida e de como devemos abordar certas situações não só do trabalho, mas também do dia a dia. Sendo a vida tão curta devemos aproveitar e desfrutar de cada momento, não nos devemos privar de coisas que sempre tivemos em mente fazê-las. Devemos de mecanizar o que realmente interessa, como os nossos principais objetivos, dedicarmo-nos ao trabalho, mas de forma realmente produtiva. Senti que todos deveríamos ler este livro para aprendermos não só o conceito de trabalho, mas também o conceito da vida.

 

                      Sendo trabalhadora-estudante, sempre senti que tinha o meu tempo mais limitado, mas sempre me foquei em fazer pelo menos alguma coisa por dia que gostasse realmente de fazer. Como futura gestora de Recursos Humanos levarei uma lição para a vida após a leitura deste livro. Apercebi-me que o que realmente move as organizações são as pessoas e que estas devem ter tempo para si, sendo uma tarefa fundamental procurar motivá-las e fazer com que se sintam bem, de modo a promover um bom ambiente de trabalho e a serem produtivas no tempo certo.


Caro/a Leitor, para Citar esta Book Review, use esta referência final:

Assis, S. (2021). Trabalhar menos para produzir mais, Book Review ao livro Trabalhe 4 horas por semana, uma book review por Sofia Assis. Book Review Orientada por PhD Patrícia Araújo no âmbito da unidade curricular de ‘Mudança e Desenvolvimento Organizacional’. ISMAT-Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes. Disponível em:https://desenvolvimento-organizacional.blogspot.com/2021/01/trabalhe-4-horas-por-semana-book-review.html  



 

Biografia da Autora da Book Review

                  

 

Email: sofia_fifi_10@hotmail.com

 

Nasci em Faro, vivo em Pêra no concelho de Silves, tenho 21 anos, tenho um enorme gosto por viajar e de conhecer lugares novos e adquirir a cultura de cada canto do mundo. Todos os anos no meu aniversário vou viajar com os meus amigos. Trabalho numa clínica veterinária e os animais para mim são os seres vivos mais inocentes no mundo e deveríamos respeitar e dar sempre a nossa mão para os ajudar. Estudo no ISMAT em Portimão, estou a tirar uma licenciatura em Gestão de Recursos Humanos e pretendo num futuro abrir uma empresa de Recrutamento e Seleção e uma associação de ajuda aos animais. Tenho uma forte facilidade em relacionar-me com as pessoas e penso que este curso será o ideal para mim.


 

 https://www.ismat.pt/pt/

 

Referências Bibliográficas

Rego, A., Cunha, M., Gomes, J., Cunha, R., Cabral-Cardoso, C., Marques, Carlos. (3ª Edição). Manual de Gestão de Pessoas e do Capital Humano.

As grandes oportunidades não são vistas com os olhos. – Uma Book Review ao Livro Pai Rico Pai Pobre

As grandes oportunidades não são vistas com os olhos. – Uma Book Review ao Livro Pai Rico Pai Pobre


Figura 1 - Ilustração do Livro Pai Rico Pai Pobre

Biografia do Autor

Figura 2 - Robert Kyiosaki


Robert Kyiosaki, nasceu no Havai em 1947. Atualmente é empresário e escritor e o seu livro com mais destaque é o Pai Rico Pai pobre porque é o livro sobre finanças mais vendido do mundo. É dono de uma empresa de educação em finanças pessoais e empreendedorismo, Rich Dad Company, é ainda co-criador do jogo educativo Cashflow, mas já trabalhou em empresas como a Xerox, e chegou mesmo a trabalhar para a Marinha.   É conhecido atualmente por desafiar a forma como as pessoas pensam nas finanças pessoais e no dinheiro, e também por contrariar o pensamento convencional sobre este assunto, é visto como uma pessoa corajosa e irreverente. Para saber mais sobre o jogo do Cashflow consultar o seguinte link https://www.richdad.com/products/cashflow-classic.

Pai Rico Pai Pobre - O Livro

Figura 3 – Ilustração da Corrida dos Ratos


Fonte: https://papodempreendedor.com.br/pai-rico-pai-pobre/


O livro Pai Rico Pai Pobre, fala essencialmente de finanças pessoais e investimento, não é um tipo de livro que seja constantemente recomendado, mas certamente que é um livro que todos deviam ler. Este livro inspira as pessoas a mudarem o seu pensamento sobre as finanças e sobre os “ricos”, ensina a melhor maneira de fazer o dinheiro trabalhar para si próprio. A leitura deste livro pode fazer-nos questionar sobre vários acontecimentos na nossa vida, e pode até deixar-nos receosos relativamente a algumas questões, só ao longo do livro é possível perceber  que tudo tem uma explicação.

     O autor do livro começa por explicar no capítulo um qual a importância de ter dois pais que eram parecidos em alguns traços de personalidade, mas tinham opiniões diferentes sobre o dinheiro e por isso também tinham conselhos diferentes para dar.

     Ao longo do livro é focada várias vezes a expressão “corrida dos ratos, representada acima na figura nº3, e esta expressão têm uma grande importância neste livro, de uma forma resumida a “corrida dos ratos” refere-se a um ciclo financeiro onde as pessoas ganham dinheiro para pagar as suas contas/dívidas e quanto mais ganham, a tendência é maior para aumentar o custo de vida e adquirir bens mais caros , o que não leva as pessoas a produzir riqueza mas sim a ficar com mais despesas.

O autor afirma que aprendeu com o pai rico que uma das estratégias para sair da “corrida dos ratos” é perceber qual a diferença entre ativos e passivos. No livro o autor refere que para ser rico é preciso conhecer esta diferença e que o seu pai rico lhe ensinou que os ricos obtêm ativos e que os pobres obtêm obrigações. É possível perceber durante a leitura que um ativo representa a chegada de dinheiro e que um passivo representa um gasto, por isso a melhor opção é investir em ativos e fazer investimentos para poder ser compensado com dinheiro, como mostra a figura 4, abaixo representada.

     Para a maioria das pessoas o tema dinheiro ainda é um tabu, é um tema que assusta e têm medo de arriscar, por vezes passam pro dificuldades acabam por trabalhar mais por mais dinheiro e não procuram outra opção para solucionar os seus problemas, são resistentes à mudança, tal como abordado na UC, há razões que levam as pessoas a resistir à mudança como o medo, o desconhecido causa medo e receio. Nos três tipos de resistência à mudança, os aspetos psicológicos sãos os que mais se enquadram no perfil de alunos de Robert quando dá os seus workshops e aulas, ou até com algumas pessoas com quem se cruzou na sua vida, como é o caso da escritora que podia ser uma escritora de best-sellers mas não quis ouvir o conselho de Robert, porque não se ia sujeitar a frequentar um curso de vendas, quando não estudou para isso. Existe medo, existe falta de confiança, é difícil compreender a mudança.

Figura 4 – Ilustração de Ativos e Passivos


Fonte: https://bacusliquid.com/pai-rico-pai-pobre/

“As grandes oportunidades não são vistas com os olhos, mas com a mente.”– Pai Rico

      Já há algum tempo que queria ler este livro, por isso a minha escolha, ao início tinha uma ideia sobre o livro que mudou completamente após a sua leitura. É um livro que cativa desde o primeiro momento, é um livro que ensina e motiva a sermos pessoas mais empreendedoras e com mais iniciativa. Aconselho este livro a pessoas determinadas e focadas nos seus objetivos, considero-me uma pessoa determinada , mas depois de ler este livro tenho a certeza que há ações que vou melhorar,  esta leitura me fez questionar se de facto sou mesmo uma pessoa determinada ou não, e tenho a certeza que num futuro depois desta leitura vou ter outra visão sobre as minhas finanças pessoais e ações que posso desenvolver para melhorar este ponto na minha vida.

     Ao longo do livro são várias as reflexões que se podem fazer com as histórias que são contadas pelo autor, é fácil transportá-las para momentos do nosso quotidiano e são várias as lições que podemos aprender. É importante perceber como podemos alcançar a liberdade financeira, ver as oportunidades que surgem ao longo das nossas vidas até com coisas simples, podemos ainda perceber como preencher a nossa mente com a chamada “educação financeira" e o conhecimento sobre o dinheiro porque como o autor diz, e bem, a informação é poder.

     Como estudante da licenciatura de gestão de recursos humanos, é importante perceber que podemos estimular e motivar as pessoas através de leituras como estas, porque ensina as pessoas a não serem tão negativas , a saírem fora da sua zona de conforto e a procurarem mais , ensina que devemos ser ambiciosos e ter um habilidades em todas as categorias profissionais. Depois desta leitura percebo que não podemos definir um limite para cada pessoa, nem subestimar ninguém, devemos inspirar as pessoas a aprenderem mais, e mostrar que há várias maneiras de atingir os nossos objetivos.

Caro/a Leitor, para Citar esta Book Review, use esta referência final:

Marques, A. (2021). As grandes oportunidades não são vistas com os olhos. – Uma Book Review ao Livro Pai Rico Pai Pobre. Book Review Orientada por PhD Patrícia Araújo no âmbito da unidade curricular de ‘Mudança e Desenvolvimento Organizacional’. ISMAT-Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes. Disponível em: https://desenvolvimento-organizacional.blogspot.com/2021/01/bookreviewpairicopaipobreanaritamarques.html 

Sobre Mim                                         

                 👤   Ana Rita Marques  |            📨   ritamarques-_@outlook.com

Sou natural de Portimão e sempre vivi no Algarve. Neste momento sou trabalhadora-estudante na licenciatura em Gestão de Recursos Humanos no Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes (ISMAT) trabalho como vendedora de loja e exerço algumas funções como responsável da loja o que me faz desenvolver diariamente a minha capacidade de liderança e motivação de equipas. Adoro viajar e conhecer pessoas novas, tenho um gosto enorme por desenvolver a minha comunicação e a minha aprendizagem e gosto de poder contribuir com os meus conhecimentos e competências em todos os projetos em que estou envolvida.

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Quem Mexeu no Meu Queijo? – O Labirinto da Vida em Constante Mudança – Book Review por Daniela Matos

Introdução


Há muitos anos, quando Spencer Johnson estava a passar dificuldades na sua vida, criou a história “Quem Mexeu no Meu Queijo?” para o ajudar a lidar seriamente com a mudança na sua vida, mas sem perder o sentido de humor. Vinte anos depois de ter sido criada a história foi, finalmente, publicada e pouco tempo depois já tinha sido lida por milhões de pessoas em todo o mundo.

Spencer Johnson ficou conhecido como o autor do best-seller do seu livro motivacional: “Quem Mexeu no Meu Queijo?”. Mas, mais do que um best-seller, “Quem Mexeu No Meu Queijo?” tornou-se uma obra de referência quase indispensável no campo da gestão, e um clássico incontestável na autoajuda. Talvez o segredo do seu sucesso seja a forma como o conduz, numa linguagem simples e através de uma alegre parábola.

Através dos seus livros e das suas palestras, Spencer Johnson, ajudou milhares de pessoas a descobrir como viver melhor e atingir o sucesso e a realização, no trabalho e em casa. É especialista em abordar assuntos complexos, de uma forma simples, apresentando soluções eficazes. O mesmo é formado em Psicologia pela University of South California e em Medicina pela Royal College of Surgeons. Foi diretor na Medtronic e trabalhou como investigador e consultor clínico em diversas instituições. Os seus livros foram traduzidos em milhares de idiomas e foram vendidos mais de 40 milhões de exemplares.



Resumo do livro

Esta original fábula de negócios conta a história de dois ratinhos e de dois pequenos seres humanos que vivem num labirinto e procuram queijo, aquilo que os alimenta e faz felizes. Mas, como encontraram um recanto do labirinto cheio de queijo, o suficiente para durar o resto das suas vidas, viviam sem muitas preocupações. Como a história é uma fábula está cheia de metáforas. O queijo é uma metáfora para o que quisermos, seja no trabalho ou na vida - um relacionamento, dinheiro, uma casa grande, liberdade, saúde, reconhecimento ou até mesmo uma atividade, como correr ou jogar basquete - enquanto o labirinto representa onde nós gastamos o tempo a procurar o que queremos. As quatro personagens passam os dias todos a comer queijo de uma fonte que parece que jamais acaba, mas um dia todo esse queijo desaparece. Os dois ratinhos, Fungadela e Correria, possuindo apenas dois simples cérebros, mas instintos aguçados, saíram rapidamente daquele recanto do labirinto em busca de uma outra fonte de queijo. Do outro lado, os dois pequenos humanos, Pigarro e Gaguinho, que usavam os seus cérebros complexos e cheios de crenças e emoções sentiram-se traídos e começaram a reclamar questionando quem tinha mexido no queijo deles. Os dois pequenos humanos perdiam tempo e energia esperando que, de algum modo, o queijo voltaria ao mesmo local para que eles pudessem aproveitar sem ter trabalho de buscar uma outra fonte de queijo, ao contrário dos dois ratinhos. Depois de alguns dias, Gaguinho, percebeu que isso não iria acontecer, então decidiu finalmente sair daquele recanto do labirinto em busca de outro queijo dentro do enorme labirinto. Enquanto procurava escrevia nas paredes as suas lições, esperando que Pigarro seguisse os seus passos e o achasse. Depois de muito procurar, Gaguinho, finalmente achou outra fonte de queijo e viu que os dois ratinhos já estavam lá há bastante tempo. Gaguinho não entendia por que razão sempre pensara que a mudança o ia colocar numa situação desconfortável. Agora era claro para ele que a mudança podia melhorar as coisas. Deixar-se dominar pelo medo a ponto de este o impedir de agir não era um bom sinal. Pigarro não saiu em busca de outra fonte de queijo, porque estava acomodado com aquilo, aquele local era a sua zona de conforto e para ele o labirinto era algo muito complicado e confuso. Cada pessoa reage de maneira diferente. As mudanças acontecem na nossa vida com muita frequência e é normal sentir medo disso, mas a pergunta que deveríamos fazer para nós mesmos é “o que eu faria se não tivesse medo?” Gaguinho entrou no labirinto. E vocês? Qual é o vosso queijo e o vosso labirinto?


Interligação à unidade curricular de Mudança e Desenvolvimento Organizacional

A mudança acontece, quer se queira quer não. Ou dominamos o processo de mudança e nos adaptamos ou ficamos para trás. Há sempre uma recompensa para um esforço dirigido e é importante estar atento aos sinais e não entrar em negação.

O processo de luto encaixa perfeitamente nesta fábula e as quatro personagens reagem de maneira diferente e processam a mudança de maneira igualmente diferente. O processo necessário e fundamental para preencher o vazio deixado por qualquer perda significativa, ou seja, não apenas de alguém, mas também de algo muito importante, como um objeto, uma viagem, um emprego, uma ideia ou até mesmo uma fonte de queijo.

As cinco fases fundamentais - https://www.psicologiafree.com/curiosidades/luto-5-fases-fundamentais/

Conclusão

As quatro personagens da história representam partes de todos nós: a necessidade de encontrar o nosso caminho no labirinto e atingir o sucesso em tempos de mudança. A grande lição deste livro é que a única constante da vida é a mudança, portanto não nos podemos acomodar na vida e é necessário que nos saibamos adaptar às diferentes e constantes mudanças que surgem na nossa vida. Gaguinho resolveu sair em busca de outra fonte de queijo, mesmo não sabendo se existiria uma outra fonte. Já Pigarro, decidiu não fazer nada, porque a mudança o assustava e não queria sair da sua zona de conforto. Cada integrante do labirinto representa a forma como tomamos as nossas decisões. Muitas vezes atuamos como os dois ratinhos ou os dois pequenos humanos, em circunstâncias diferentes da vida. Cabe a nós escolher a personagem que queremos ser na nossa vida.

Experiência pessoal de leitura

Este livro, na minha opinião, é de fácil leitura e muito simples. É incrível como o mesmo nos pode ajudar tanto, mesmo sendo uma fábula. O livro é diferente por ter uma linguagem muito acessível, qualquer leitor compreende a mensagem e facilmente se revê nas personagens, em situações diferentes da vida, quer a nível pessoal, quer a nível profissional. A ideia de demostrar que devemos sair do nosso comodismo fez-me refletir e aí é que está parte do seu valor. Todos os dias, antes de nos deitarmos, devíamos parar cinco minutos e refletir. De que serve parar de lutar? De que serve nos acomodarmos só porque algo não correu como planeávamos? Não devemos ter medo das mudanças, mas devemos adaptar-nos a elas. 

Sobre o leitor

O meu nome é Daniela Matos, tenho 21 anos e sou natural de Albufeira. Neste momento estou a concluir o 3º ano da licenciatura no curso de Gestão de Recursos Humanos, no Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes e sou gerente de uma empresa de comércio de produtos alimentares, a Gelsilves. Sou uma jovem ambiciosa, organizada, empenhada e tenho espírito de equipa e de liderança. Estou pronta para o que o futuro me reserva, mas até lá desfruto do caminho que tenho pela frente e do queijo 😊




Site oficial do livro - http://spencerjohnson.com/

Filme de animação sobre o livro -  https://www.youtube.com/watch?v=0w9EKsnJtzs

Site oficial do ISMAT - https://www.ismat.pt/pt/






Autora

Nome: Daniela Matos

E-mail: danielamatos.1999@hotmail.com






Caro/a Leitor, para Citar esta Book Review, use esta referência final:

Matos, D. (2021). O Labirinto da Vida em Constante Mudança – Uma Book Review ao Livro Quem Mexeu no Meu Queijo? Book Review Orientada por PhD Patrícia Araújo no âmbito da unidade curricular de ‘Mudança e Desenvolvimento Organizacional’. ISMAT-Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes. Disponível em: https://desenvolvimento-organizacional.blogspot.com/2021/01/quemmexeu-no-meu-queijo-o-labirinto-da.html


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