quinta-feira, 23 de junho de 2022

Investir para ser livre - Book Review do livro “Pai Rico, Pai Pobre” por Lucas Rosa

 

 

 

 


Figura 1- Capa do Livro “Pai Rico, Pai Pobre”

 

Robert Toru Kyosaki nasceu em 08 de abril de 1947 no Hawai – Estados Unidos, autor, conferencista motivacional, empresário, criador de jogos e conhecido mundialmente como defensor da educação financeira. O livro Pai Rico, Pai Podre é o principal destaque entre diversos livros Bestsellers,  com sua irreverencia e coragem desafiou e mudou a forma que milhões de pessoas em todo mundo pensam sobre o dinheiro e finanças pessoais, saiba mais em https://www.richdad.com/

 

 


Figura 2- Robert Kyiosaki

 

                Robert Kyosaki acredita que a educação financeira deve ser ensinada desde de cedo e o seu jogo Cahsflow ilustra situações cotidianas e ensina a fugir das armadilhas que vivemos por não termos a capacidade de fazer uma análise técnica sobre como cuidar e investir dinheiro para alcançar a saúde financeira pessoal.

O livro Pai Rico, Pai Pobre com mais de 26 milhões de copias vendidas mundialmente, é inteligente, didático e desruptivo, vem trazer conceitos de educação financeira de maneira simples e divertida, porém, na opinião de especialistas do mundo financeiro, os ensinamentos do livro são criticados e tidos rasos, errôneos e com maus exemplos práticos.

A história do livro é narrada como uma autobiografia, onde o autor conta a jornada da sua infância e juventude, aprendendo educação financeira sob a orientação contrastante de seus dois pais, o seu pai biológico um acadêmico funcionário público e que, como a maioria das pessoas, sofria as consequências de não ter conhecimento financeiro, no livro é intitulado “Pai Pobre’, e o pai de seu melhor amigo da escola que foi intitulado “Pai Rico”, que apesar de não ter estudos formais, constituiu riqueza através de seus conceitos, que no livro, são retratados como os ensinamentos passados ao autor e seu amigo.

Estudar, ser o melhor aluno, conseguir um emprego estável e melhor ainda público, esse era o discurso e a visão de futuro do “Pai Pobre”, porem o resultado era o comum a toda a maior parte da população, muito trabalho, pouco reconhecimento e tranquilidade financeira.

O “Pai Rico” ensinou as crianças a pensar e ver o mundo de forma diferente, através de uma ótica focada nos objetivos e pautada em conceitos firmes de gestão financeira pessoal, explicou as crianças sobre a dependência que criamos do trabalho e do ordenado devido a falta de visão e ambição em buscar a independência financeira, a esse ciclo de dependência o autor chamou de “Corrida dos ratos”, assim livro tenta nos passar conceitos para sair desse ciclo.

Os principais ensinamentos do “Pai Rico” aos seus filhos são:

  1. Não faça parte da corrida dos ratos
  2. Trabalhe para aprender e não para ganhar
  3. Saiba a diferença entre ativos e passivos
  4. Comece a aprender sobre educação financeira e investir cedo
  5. Faça o dinheiro trabalhar para você
  6. Reduza os seus gastos e compre o luxo por ultimo
  7. Controle as suas emoções e não se leve por crenças limitantes
  8. Estude continuamente, esteja atualizado
  9. Não tenha medo de investir
  10. Seja empreendedor, trabalhe para você mesmo

 

Ou seja, sobre a Inteligência Financeira devemos aprender, entender, conhecer sobre a administração e investimento do nosso dinheiro para diminuir os nossos passivos (Gastos) e gerar ativos (Bens) que nos farão aumentar nosso patrimônio.

E sobre o nosso comportamento, a frase “Não consigo comprar isso, eu não tenho dinheiro” deve ser substituída pela frase “o que devo fazer para comprar isso? ” é um exemplo da mudança de mindset focada na criatividade, identificação de oportunidades, e nos objetivos.

                Os ensinamentos do pai Rico no livro são voltados para que os seus filhos sejam felizes e independentes financeiramente e que trabalhem para aprender e ganhar dinheiro e não por necessidade, sempre com dois focos, o primeiro é que se deve “fazer que o seu dinheiro trabalhe por você” e que “Seja dono do seu negócio, faça que o sistema trabalhe por você”

 


Figura 3 - Tipos de personalidades

Fonte: https://bmarques.com/pai-rico-pai-pobre-os-10-maiores-ensinamentos/

No mestrado em Gestão de Recursos Humanos e intervenção organizacional do ISMAT-Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes (https://www.ismat.pt/) e na cadeira de Métodos Avançados de Intervenção e Desenvolvimento organizacional somos levados, de maneira pratica, a desenvolver a capacidade de analisar criticamente e encontrar soluções de problemas em todos os âmbitos de uma organização com o foco no principal ativo de uma organização que é o ser humano, assim é possível ver pontos de similaridade entre o livro e temas abordados no nosso conteúdo programático, principalmente em relação aos pontos voltados para inteligência emocional, quando o livro mostra que somos nós os principais agentes das mudanças em nossas vidas, quer sejam elas pessoais ou financeiras, somos os responsáveis por encontrar maneiras de atingir nossos objetivos.

O livro tem um início cativante, me prendeu a leitura, escolhi “Pai Rico, Pai Pobre” pois tenho filhos e gostaria de verificar se poderia aproveitar algum ensinamento para aplicar com eles, e aprendi que devemos incentivar desde cedo nossos filhos a entender sobre educação financeira, para não ficarem presos na “corrida dos ratos” e terem saúde financeira para buscar as coisas que realmente os façam felizes. O livro também me levou a refletir que nunca é tarde para aprendermos sobre qualquer tema, mesmo que não pareçam ligados ao nosso cotidiano.

Como é um livro aparentemente de autobiográfico senti-me um pouco desconfortável em relação aos exemplos usados pelo autor para ilustrar os seus negócios, vendas ou investimentos, pois pareciam-me um pouco forçados e repetitivos.

Enfim, o livro “Pai Rico, Pai Podre” é leitura obrigatória para quem quer ter uma nova visão para o mundo da educação e gestão financeira, tem uma didática simples e, no fim, me deu vontade de aprender mais sobre o assunto e iniciar os meus investimentos, mas não sozinho, acompanhado dos meus filhos.

 

Sobre mim:

Estudante de Mestrado em Gestão de Recursos Humanos e intervenção Organizacional do ISMAT, Profissional de Logística com longa experiência no setor de Transportes.

Sou minha família e sou minha fé.

 

 


Figura 4 – Lucas Rosa

 

https://www.ismat.pt/

 

Caro/a Leitor, para Citar esta book Review, use esta referência final:

 

Rosa, Lucas. 12/06/2022 . Book Review do livro “Pai Rico, Pai Pobre”. Book Review Orientada por PhD Patrícia Araújo no âmbito da unidade curricular de ‘Métodos de Intervenção e Desenvolvimento Organizacional’. ISMAT-Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes. Disponível em: https://desenvolvimento-organizacional.blogspot.com/2022/06/investir-para-ser-livre-book-review-do.html


Book Review do Livro “Quem Mexeu No Meu Queijo”, por João Silva

O que queremos mudar na nossa vida? - Book Review do Livro “Quem Mexeu No Meu Queijo”, por João Silva

O que queremos mudar na nossa vida? - Book Review – “Quem Mexeu No meu Queijo?”


 

 


  

Spencer Johnson foi um escritor fiel ao seu ideal de Liderança e procurou que os seus leitores e seguidores refletissem sobre o conceito de mudança, quer na vida profissional quer na vida pessoal, estimulando o pensamento sobre aquilo que cada um de nós poderá fazer para que a mudança seja uma regra e não uma exceção.

 

Formado em Psicologia, ao longo da sua vida escreveu e editou livros motivacionais, de reflexão, de aprendizagem, onde permitia, ao sabor da sua escrita, que cada um refletisse sobre o seu propósito onde nada é eterno, onde só a mudança será o caminho, será o futuro.

 

Assim, em 1998, editou o seu livro mais conhecido, intitulado “Quem Mexeu no Meu Queijo”, uma parábola cujas personagens podem ser cada um de nós se nos permitirmos encontrar na brilhante alegoria que o mesmo retrata.

 

O escritor faleceu em 2017, vítima de cancro no pâncreas.

  



Resumo

 

Quem comeu o meu o meu queijo é uma história que nos faz refletir sobre a vontade de mudar e o que somos capazes de fazer para deixar o que o medo nos invada o propósito humano, e foi assim que Michael deixou os antigos colegas de turma a refletir sobre as suas próprias vidas.

Nesta história encontramos quatro personagens, dois ratos Sniff e Scurry, que possuem um simples cérebro animal, mas com um forte instinto, e dois duendes, Hem e Haw, com um cérebro idêntico aos dos humanos adultos, onde as crenças invadiam a forma como viam a felicidade e a procuravam.

Estas personagens consumiam um determinado tipo de queijo numa zona de um labirinto. Contudo, a grande diferença é que os ratos depois de encontrar esta fonte de queijo nunca deixaram de descobrir o resto do labirinto pois perceberam que mudanças podiam acontecer e a sobrevivência nunca pode estar em causa, enquanto que os duendes na crença de que aquela fonte de queijo não ia ter fim, por se considerarem merecedores, nunca saíram dessa zona de conforto.

Quando a fonte de queijo acabou os dois ratos continuaram o seu caminho no labirinto tendo encontrado outra zona com queijo, enquanto os duendes apenas perdiam tempo e energia procurando uma justificação para o fim do queijo, ao invés de procurarem outra fonte deste alimento.

Haw foi o único duende que decidiu arriscar, e mesmo passando por períodos complicados, onde pensou em desistir pela força e poder que as crenças tinham sobre este, nunca o fizera. Acreditou e mudou de direção, pois percebeu que era mais seguro procurar a sobrevivência do que permanecer esperando por algo que não o levaria à sua necessidade, o Queijo.

Assim, entre avanços e recuos, entre medos e crenças, entre ilusões e conquistas, e sempre apelando para que o amigo Hem o acompanhasse, apesar deste não o ter feito, Haw percebeu que “velhas crenças não o levam ao novo Queijo”, e mesmo assim, pela amizade que tinha ao seu amigo, enquanto descobria o labirinto ia escrevendo pequenas frases que considerara servirem de pistas caso o seu amigo Hem quisesse ir ao seu encontro.

Depois de um longo percurso, onde perdera força física, mas ganhando força anímica, descobre o famoso “Posto N” cheio de Queijos, onde estavam os seus velhos amigos, Sniff e Scurry.

Haw percebeu que “quando temera a mudança estivera mantendo a ilusão do velho queijo que não estava mais lá”, aprendeu que “o caminho mais rápido para mudar é rir da sua própria insensatez” e todos os dias procurava novos caminhos e novas áreas no labirinto, sentindo-se com esperança que o seu amigo Hem visse as suas pistas e confiante em si próprio para novas descobertas, livre.

 

Métodos Avançados de Intervenção e Desenvolvimento Organizacional

 

A Unidade Curricular “Métodos Avançados de Intervenção e Desenvolvimento Organizacional” permitiu, quer através dos oradores da 3ª edição de Seminários, quer através das aulas, que refletíssemos sobre a aplicação prática que este livro nos oferece.

Como referi anteriormente, este livro não é mais do que uma alegoria a todos os temas que foram e serão apresentados, debatidos e estudados, inclusive encontro uma no mesmo um reflexo da aprendizagem que tirei do, também, brilhante livro “O Principezinho põe a Gravata”, de Borja Vilaseca.

 

Experiência enquanto Reviewer

 

A escolha do livro teve por base a curiosidade que o título do mesmo fez suscitar em mim, pois fiquei com vontade de perceber qual a relação da palavra “mudança” com a palavra “Queijo” que observei na capa do livro enquanto estes iam sendo apresentados à turma, pois não o conhecia.

De uma leitura fácil, este livro permitiu interrogar-me enquanto pessoa e profissional, colocando em causa as minhas ações, ou a ausência delas, e sobretudo na forma como estava e estou absorvido por crenças que me limitam na forma de acreditar em mim e, sobretudo, na liberdade para mudar.

 

Opinião

 

O livro em análise não é mais do que o reflexo do papel que temos nas nossas vidas, quer profissional, quer pessoal, encontrando na figura do “Queijo” qual a nosso propósito.

Um Gestor de Recursos Humanos, antes de profissional, tem de ser um Gestor da própria pessoa, pois esse será o reflexo da nossa capacidade em observar, aprender e mudar.

Enquanto lia as palavras de Spencer Johnson imaginei-me, por diversas ocasiões, no corpo quer de Hem quer de Haw, e isso permitiu-me refletir sobre as minhas ações ao longo da minha, ainda, curta vida.

Este advérbio de tempo não é mais do que a certeza que ainda me posso tornar num Haw, libertando-me de algumas velhas crenças (assumo que as tenho) e simplesmente ser capaz de tornar o ego negativo e nas desculpas colocadas em outrem que não eu próprio, em capacidade de mudança.

O estável não é eterno, a segurança não é sinónimo de ego, a humildade não tem conceito certo, e a liberdade é somente a força maior que cada um pode ter para ser capaz de mudar.


 


 

João Miguel Dias da Silva

joao-miguel-2007@hotmail.com

 

Sobre mim:

 

Sou portimonense com sangue dos valentes cavaleiros de Alferce (Monchique), Montanha Sagrada do nosso Algarve, onde encontro a minha origem, onde me encontro sempre, onde me encontram sempre.

Tendo iniciado o meu conhecimento académico junto das doutrinas jurídicas, especialmente em Direito do Trabalho, tornou-se necessário ir além da letra da lei, e com esta interessante obra “Quem Comeu o Meu Queijo”, é possível refletir sobre a pessoa enquanto trabalhador, enquanto homem ou mulher, enquanto simples ser vivo que pode vencer se for livre para sonhar.




Referências pertinentes:

 

·       https://www.ismat.pt

·       https://www.youtube.com/watch?v=6btxMx7fj4w&t=79s

·       https://pt.wikipedia.org/wiki/Quem_Mexeu_no_Meu_Queijo%3F

 

 

Silva, J. (2022). O que queremos mudar na nossa vida?. Book Review Orientada pela PhD Patrícia Araújo no âmbito da unidade curricular de “Métodos Avançados de Intervenção e Desenvolvimento Organizacional”. ISMAT – Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes.

Disponível em: https://www.blogger.com/blog/post/edit/preview/3268341675809187225/972874331805797923

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Book Review ao livro “O Gestor-Minuto” –Por Luis SIlva

 À descoberta de um gestor e tanto. – Book Review ao livro “O Gestor-Minuto”

 

Enquadramento Biográfico dos Autores

 

O livro sobre o qual versa este Book Review foi escrito por dois dos maiores, a nível mundial, autores, oradores e formadores sobre liderança e consultoria e gestão empresarial.

O autor principal desta obra foi Kenneth Hartley Blanchard, nascido em Oragen, no estado da Nova Jérsia em 06/05/1939, ainda vivo.

Este autor é bastante conhecido internacionalmente como supra mencionado, pelos seus feitos no mundo da Gestão e Consultoria Empresarial, tendo inclusive, com a mulher fundado uma das maiores empresas nesse ramo, a “The Ken Blanchard Companies”, que forma e inspira anualmente, milhares de gestores.

Para além desta sua primeira obra, escrita em 1982, que foi o seu  grande êxito, Kenneth Blanchard conta com mais de 60 outras publicadas e traduzidas para mais de 42 línguas.

 Figura 1 – Autor do livro obras     



     autor Spencer  Johnson  colaborou na  edição  desta obra, e nasceu na  Dacota do  Sul, em  24/11/1938 e faleceu na Califórnia em 03/07/2017.

Johnson era conhecido e admirado também pelas suas obras e pelas formações/palestas, porquanto, tinha a primazia de abordar temas complexos de forma bastante simplista, sendo igualmente um dos maiores autores de sucesso na área da liderança. 

Johnson deixou o seu legado sendo intitulado nos Estados Unidos da América como o “Rei das parábolas”, publicando mais de 13 obras, sendo a mais vendida a “Quem mexeu no meu queijo” que versava sobre          Figura 2 – Autor do livro   como lidar com a mudança no trabalho e na vida.


“O Gestor-Minuto”



Figura 3 – Capa do Livro

 

Esta obra retrata a busca incansável de um jovem por um mentor, um gestor eficiente, com que pudesse trabalhar e aprender.

Ao longo desta busca o jovem ter-se-á cruzado com bastantes gestores, mas nenhum deles lhe despertara interesse, porquanto grande parte deles não queria partilhar as suas informações e outros prendiam-se em visões, que na perspetiva do mesmo, eram muito extremistas.  Alguns eram autocratas, isto é, o funcionamento da empresa era decidido maioritariamente pelo gestor, pouco consultando/valendo a opinião dos colaboradores. Já os outros eram democratas, onde o trabalho era organizado autonomamente por parte dos liderados.

Foi então que, certo dia, ouviu falar de um gestor diferente de todos os outros e decidiu ir   entrevistá-lo.

Desde cedo o jovem achou este gestor invulgar porquanto ao tentar agendar a primeira entrevista ele deparou-se com algo anormal, uma atitude lunática. O gestor teria só uma restrição no horário da sua visita, quarta-feira de manhã, o que fugia bastante aos padrões normais.

No dia seguinte intrigado o jovem dirigiu-se ao gabinete onde ia decorrer a entrevista e começou por executar as perguntas que normalmente fazia, para perceber que tipo de gestor era. Da entrevista podemos perceber que o gestor era um meio termo de autocrático e democrático, bastante eficiente e tentava ajudar as pessoas a sentirem-se bem com elas próprias para aumentar a produtividade. Mais, a nível de produtividade, não só exigia quantidade, mas também, e acima de tudo, qualidade.

Desde logo o gestor intitulou-se como Gestor-Minuto, isto é, uma pessoa que obtém bons resultados sem desperdiçar tempo.

O jovem saiu confuso e desconfiado, pois não sabia sobre que incidia o conceito de Gestor-Minuto, pelo que, o gestor orientou-o de maneira que pedisse esclarecimentos a qualquer colaborador, e estes iriam ter todo o gosto de o receber igualmente e se houvesse alguma dúvida ele iria esclarecer novamente.

Aleatoriamente escolheu 3 colaboradores para entrevistar. Após a escolha o jovem deparou-se igualmente com a mesma disponibilidade e satisfação para o receberem, ou seja, todos os dias menos quarta-feira por parte de todos os colaboradores.

Os colaboradores eram o Sr.Trenell, Sr. Levy e a Sr.ª Brown e cada um deles trazia 1 segredo do Gestor-Minuto.

O primeiro começou por explicar e repetir os conceitos chave que um Gestor-Minuto deve adotar, pois o jovem adotou uma postura de desconfiança e de dúvida, mas rapidamente Trenel transmitiu a mensagem que também ele um dia queria ser um Gestor-Minuto. Em seguida abordou o primeiro segredo:

Neste segredo o Gestor-Minuto tem como método, fazer com que os funcionários escrevam os próprios objetivos como comportamento ideal no máximo de 250 palavras com um minuto máximo de leitura, o que a meu ver facilita o ler e reler dos mesmos, tornando a ação rápida e eficiente. Este segredo é o Objetivos-Minuto.

O segundo segredo foi-nos trazido por Levy, Elogios-Minuto, ao proferir duas citações do Gestor-Minuto “Ajude as pessoas a realizar todo o seu potencial “e “Apanhe-as a fazer alguma coisa bem-feita”. Após as mostrar debruçou-se sobre como aplicar os Elogios-Minuto a uma pessoa. Em primeiro lugar, o Gestor deverá dizer diretamente ao colaborador o que pensa relativamente ao seu desempenho, o que, salvo melhor opinião ajuda bastante a que o colaborador se sinta seguro, e ainda elogiá-lo, sendo que, leva apenas um minuto.

Mais referiu este colaborador que dizer às pessoas o que fizeram bem, de maneira clara e especifica, dizer como se sentem relativamente ao que elas fizeram bem e elucidar de que forma impactarão positivamente na empresa e colegas só trará boas relações interpessoal e laborais. Assim como encorajar as pessoas a agirem, e por fim um dos mais importantes processos seria o toque, seja um aperto de mão ou apenas tocar fisicamente, enquanto se elogia.

Não obstante, ainda lhe faltavam razões concretas para contratar este gestor.

Foi então que desmarcou a reunião com a Sr.ª Brown e foi consultar os resultados junto da sede da empresa. Lá encontrou a Sr.ª Gomez que tinha acesso as informações de todas as filiais e instalações.

Aí percebeu que o departamento do Gestor-Minuto era o que apresentava os melhores resultados e a nível de rotatividade, pois quem saía desse departamento, ingressava noutro normalmente como gestor desse mesmo departamento e com eles levavam os bons resultados.

Ao ouvir isto, o jovem ainda mais entusiasmado ficou para saber de que se trataria do terceiro segredo.

Em face do que dirigiu-se ao escritório da Srª Brown, que lhe transmitiu o último segredo, as Repreensões-Minuto.

Esta explicou-lhe que, para estas repreensões serem bem executadas deve-se antecipadamente informar os colaboradores que irão ouvir o que o Gestor-Minuto pensa do seu desempenho de forma muito direta. Isto é, os gestores devem encontrar um equilíbrio ao dar esse feedback. Quando se trata de repreender os colaboradores, as duas partes mais importantes envolvem explicar exatamente o que correu mal e como o mesmo pode corrigir esse facto, mas nunca atacando as pessoas, ao invés seu comportamento. Assim como dar elogios, isso deve levar apenas um minuto.

O jovem após sair do escritório questionou-se porque é que estes três segredos resultam, e foi então ter com o Gestor-Minuto.

Após as trocas de ideias o jovem percebeu que é essencial que a informação seja simples e que todas as pessoas consigam compreender e identificar- se com o método.

O gestor frisou ainda a importância da reunião à quarta-feira pois o melhor minuto que passamos é com as pessoas, sendo este o recurso mais valioso.

Os seus segredos resultam porque não subcarregam os colaboradores quer a nível de memória, quer a nível de metas indefinidas. Daí o uso dos objetivos, pois estes dão início aos comportamentos.

Todos nós como pessoas somos talentos só precisamos ser guiados através de recompensas no momento certo, daí os Elogios-Minuto.

De todos os modos devemos saber quando repreender e como repreender. Não podemos ofender o carácter da pessoa, mas sim a ação e o modo como a pessoa fez algo, errado. É importante que o colaborador saiba o caminho a seguir posteriormente, pois nós é que gerimos os nossos comportamentos e por vezes as consequências.

No fim da reunião o jovem foi convidado a ficar e como é obvio aceitou. Tornou-se então um Gestor-Minuto (adorado) devido ao seu comportamento e não pelo o modo de falar e pensar.

Com a leitura deste livro, consegui perceber com mais clareza que não nos podemos esquecer de reservar um minuto do nosso dia como gestores para observar, quer o nosso desempenho, como o dos nossos colaboradores.

Após ouvir estes segredos é me possível refletir quanto à simplicidade e senso comum aplicado neste método de gestão.

 

 

Caro/a Leitor, para Citar esta Book Review, use esta referência final:

Silva, L. (2022). À descoberta de um gestor e tanto. – Uma Book Review ao Livro O Gestor-Minuto. Book Review Orientada por PhD Patrícia Araújo no âmbito da unidade curricular de ‘Técnicas de Negociação, Liderança e Motivação’. ISMAT -Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes. Disponível em: https://desenvolvimento-organizacional.blogspot.com


Enquadramento Biográfico Autor do Book Review

O meu nome é Luís Silva e nasci e sempre vivi em Portimão.

Atualmente estou no 2.º ano de Gestão de Empresas no Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes, em Portimão, ISMAT (https://www.ismat.pt/) e trabalho numa empresa de construção civil, exercendo já algumas funções de gestão, que passam por ao longo da semana tratar de encomendas, organizar e distribuir tarefas, planear escalas de serviço e organizar equipas, etc.

O meu principal objetivo, não é menos do que ser reconhecido e conceituado em tudo o que me proponho, e para isso, é necessário fazer alguns sacrifícios, o que tenho perfeita consciência e estou disposto a fazê-los.

    Email: Luishv_silva@hotmail.com


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