sábado, 4 de fevereiro de 2023

Book Review do Livro "O poder do Relacionamento Positivo" de Ken Blanchard - por Hélia Viana Elias

Book Review

 

Love 4 Union, Book Review do livro Bom Trabalho, por Ken Blanchard


                                           

Site: www.kenblanchrd.com                       

Facebook: https://www.facebook.com/KenBlanchard/about/

Linkend: https://www.linkedin.com/company/the-ken-blanchard-companies

O autor nasceu a 6 de maio, em 1939, na cidade de Orange, Nova Jersey, Estados Unidos.

Frequentou a faculdade Cornell em 1961, e em1963 a universidade Colgate.

Ken Blanchard é diretor executivo (e espiritual). É autor de dezenas de best-sellers com mais de doze milhões de exemplares vendidos em mais de vinte e cinco países. É casado, tem dois filhos e vive em San Diego, na Califórnia.

O livro que irei apresentar é unicamente fantástico para aqueles que apreciam mudanças positivas e gostam de interagir com pessoas duma forma saudável e equilibrada, proporcionando sorrisos a cada um que cruza o seu caminho.

O autor nos leva a uma viagem substancial em tudo aquilo que podemos traduzir como, “viver”.

 

O livro BOM TRABALHO, tem como palavra-chave:

 

O Poder do Relacionamento Positivo

 


 

É notável e aplausível a preocupação do autor na transcrição/transmissão do conteúdo. O mesmo tem um foco de forma didática e de fácil compreensão/leitura, para todo e qualquer tipo de leitor.

Contém um formato adequado, dando ênfase a leitura-estudo, com possibilidade a autoajuda.

Contém seis capítulos, com 119 páginas.

Esta leitura para os mestrandos de GHR, pode ser considerada uma grande valia no desempenho da sua função, se aplicar diariamente o espírito crítico de como trata ou avalia os colaboradores e a si mesmo.

                                                                            A orca Gigante



O autor inicia descrevendo fantástica recordações que viveu com a sua família no ano de 1976, em San Diego.

A sua história narra a experiência inesquecível e transformadora numa visita ao oceanário Sea word, onde ganhou como “professor e instrutor”, Shamu, a orca gigante.

O autor destaca a importância em observar as pessoas a fazerem coisas boas, e mudar o foco genérico em apanhar a fazer coisas más/erradas.

Ele afirma que deve-se redirecionar a energia negativa para obter bons resultados no desempenho, que o método vale para trabalho como para educação familiar.

O seu método ensina como ganhar a confiança das pessoas e fazer com que elas sejam ativas e eficazes. Tudo isso com o poder do relacionamento positivo.

Para Ken Blanchard cada reação pode gerar efeitos catastróficos ou transformador dependendo de como reagimos e o que observamos. O conceito de que cada um é autónimo na forma de reagir e expressar passa por ser reformulada quando se trata de obter êxito.

Ken acredita no potencial do ser humano para liderar e aceitar mudanças, mas que ainda há um longo caminho para dizimar ideias fixas, relutantes a transformação. Ele enfatiza a necessidade de influenciar a mudança duma forma positiva e contínua (se colocar no lugar no outro).

Outro ponto abordado é o impacto que pode ocorrer na tentativa desta descoberta, pois mudar hábitos e costumes não é tão fácil como parece, ainda mais quando se trata de culturas diversificadas. No entanto, afirma que o resultado é positivo e aplausível.

De início, foi um pouco complexo para o autor compreender e aceitar as técnicas orientadas pelo treinador de orcas, mas ele acabou por complementar com a ajuda de Marie Butler, ao assistir uma conferência indicada pelo treinador Dave yardley.

Ken afirma ficar surpreso e perplexo quando o treinador lhe diz que o seu professor era Shamu (orca).

Uma das principais técnicas utilizadas por Dave constitui na amizade e confiança, para isso seria necessário focar-se nas coisas boas, destacando os aspetos positivos.

Não perder tempo com atitudes indesejadas, dirigindo a energia para outros objetivos.

Essa obra não é direcionada apenas para estudantes ou quem trabalha na área, mas também para o público em geral, que deseja ter um bom relacionamento com os que o rodeiam. Contém uma linguagem acessiva e de fácil compreensão.

Experiência da Leitura

A escolha da leitura foi na curiosidade de conhecer obras do autor, nunca havia lido um, bem como o facto da formadora ter mencionado os ensinamentos do mesmo na capacidade humana em relação a observação dos maus feitos das pessoas.

Ao ler esta obra pude constatar o quanto sou “perita” em observar os erros das pessoas, o que me fez pensar e repensar nas mudanças que posso obter a ser diferente.

Não vale a penas ter respeito e compaixão para com o próximo, é necessário conquistar a confiança, destacar os aspetos positivos, em caso de erro, redirecionar a energia, esperar o impossível, como sublinha Ken.

Aceitar as mudanças pelo lado positivo acredito ser saúde mental, física e psicológica. Gerir as mudanças é um estudo diário e contínuo, pois requer anos automático de vida.

O autor afirma que ao “assumirmos a culpa” causa um impacto positivo, mas também afirma que nem todos olham e reagem da mesma maneira, alguns são relutantes e desconfiados. Esta será para mim a tarefa mais difícil, eu também sou desconfiada por natureza. Não que eu seja antissocial, mas a vida me ensinou desde muito cedo que nem todos são merecedores da nossa amizade e confiança. No entanto, pretendo incluir este método na minha vida.

Foi muito prazeroso esta leitura, pude reviver e avaliar situações nas quais eu interrogava a muito tempo. Já comecei por descrever cituações sem atribuir culpas, pelo qual já me sinto muito mais aliviada e capaz de lidar com elas.

A crítica dessa leitura só coube a mim mesma, quando me deparei pensando o que poderia levar uma pessoa a pensar que seria capaz de gerir e mudar pessoas. Descobri que a mudança parte de nós mesmos, não de terceiros.

Calar e não reagir não é sinônimo de fraqueza, mas sim de sabedoria.

Confesso que não conhecia o autor, mas que agora fiquei fã. Não desejo ficar por aqui, vou continuar lendo e buscar aprender cada vez mais de como gerir as minhas próprias emoções e de que forma aplicar no meu quotidiano.

Foi uma experiência magnífica a leitura, pude retornar a memorias ativas e visualizá-las de forma diferente, conduzindo para uma realidade mais harmoniosa e interessente.

Não analisei só os erros, fui mais profundo, e já consigo analisar numa perspectiva positiva, com mais segurança e sem tantas interrogações.

As interrogações provocam medo, e o medo nos paralisam, nos impedindo prosseguir.

A leitura mais difícil é ler nós mesmos, bem como, saber onde está a vírgula e o ponto final.

Ser intelectual é ser capaz de redimir e reinventar.

 


Sobre mim:

Sou brasileira, tenho 40 anos, estou no mestrado de GRH.

Sou apaixonada pela vida!

 

 



Autora: Hélia Viana Elias

Email: vascodagama_portugal@hotmail.com


Para Citar este Trabalho use a seguinte citação:

Viana, H. (2023). Book Review do Livro "O poder do Relacionamento Positivo" de  Ken Blanchard .  Book Review Orientada pela PHD Patricia Araujo no âmbito da Unidade de Gestão da Mudança do Mestrado em Gestão de Recursos Humanos do ISLA- Santarém  . Disponível em: https://desenvolvimento-organizacional.blogspot.com/2023/02/book-review-do-livro-o-poder-do.html 

A Arte Subtil de Saber Dizer Que Se Lixe de Mark Manson- Book Review por Eva Agudo

A Arte Subtil de Saber Dizer Que Se Lixe de Mark Manson - Book Review por Eva Agudo 

 Bibliografia Mark Manson

 

 

 

 

 

 

Mark Manson nasceu a 9 de março de 1984 em Austin, Texas. É escritor e bloguer, viajou pelo mundo durante 7 anos e neste momento está a viver com a sua mulher em Nova York. É autor bestseller do The New York Times e escreve sobre vários temas no âmbito do desenvolvimento pessoal. Para mais informações fica o link para a página do autor: https://markmanson.net. Recentemente o autor lançou um documentário relativo a este livro, disponível na amazon prime. Fica aqui o link para o trailer no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=9EmLbOJZULU&t=1s

 

Sobre o Livro

 

 

 

 

 

O autor divide o livro por capítulos e dentro de cada capítulo tem vários subtemas dentro dos quais dá exemplos de experiências de vida ou histórias de outras pessoas para demonstrar o seu ponto de vista. 

 

Capítulo 1 – Não tente

Espiral de feedback do inferno 

O autor explica esta espiral da seguinte forma: por vezes estamos ansiosos, e de repente ficamos mais ansiosos porque não queremos estar ansiosos. Quando estamos zangados, ficamos ainda mais zangados por ficarmos zangados por causa de nos zangar. Ficamos preocupados por nos preocupar tanto, sentimo-nos culpados por causa da culpa que sentimos. Tudo isto nos deixa excessivamente stressados, neuróticos e desagradados com aquilo que somos e acreditamos que há algo de errado connosco – sentimo-nos mal por nos sentirmos mal. 

É por isso que dizer “que se lixe” é tão importante – quando nos estamos a lixar interrompemos esta espiral, no momento podemos pensar que o mundo está todo lixado, mas e então? Sempre esteve, sempre vai estar. Portanto, quando nos sentirmos um lixo pensamos, mas o que é que isso importa? Que se lixe, e deixamos de nos odiar tanto por nos sentirmos tão mal. 

 

Mark refere algumas subtilezas para ajudar a adotar este pensamento: que se lixe – a arte subtil de ignorar o que não interessa na vida. 

Subtileza #1 – Estar-se a lixar não significa ser indiferente; significa estar confortável com o facto de ser diferente. 

Subtileza #2 – Para se estar a lixar para as adversidades, primeiro tem de se ralar com algo mais importante que as adversidades. 

Subtileza #3 – Quer se aperceba disso, quer não, está sempre a escolher com que preocupar-se.

 

Capítulo 2 – A felicidade é um problema 

As desaventuras do panda do desapontamento

O panda do desapontamento seria um super-herói criado pelo autor que diria as verdades na cara das pessoas, seria o herói que ninguém quereria, mas que todos precisariam. A seu ver, tornaria as nossas vidas melhores, apesar de nos fazer sentir piores. 

A nossa própria dor e infelicidade não são um obstáculo à evolução humana, mas uma funcionalidade – a dor é o meio mais eficaz de que o nosso corpo dispõe para provocar ação. 

A felicidade resulta da resolução de problemas 

Os problemas nunca param, apenas são trocados ou sofrem upgrades. O autor acredita que o segredo é a resolução de problemas, não é não ter problemas. 

Capítulo 3 – Você não é especial 

As coisas desmoronam-se

Segundo Mark Manson quanto mais profunda é a nossa dor, mais impotentes nos sentimos perante os nossos problemas e começamos a adotar uma atitude de “tenho o direito”, uma atitude várias vezes referida pelo autor ao longo do livro, e isto traduz-se de uma de duas maneiras – sou fantástico e vocês são todos lixo, por isso mereço um tratamento especial – ou então o oposto que leva ao mesmo egoísmo no interior – sou um lixo e vocês são todos fantásticos então mereço um tratamento especial. 

A tirania do excecional 

Todos os dias, somos inundados pelo que é verdadeiramente extraordinário, o melhor do melhor, pior do pior, as notícias mais perturbadoras, sem parar, porque é o que vende capas.  Contudo, a vasta maioria da vida reside no monótono intermédio. 

Mas, se não for para ser especial ou extraordinário, qual é o objetivo?

Como Mark refere, se fossemos todos extraordinários, por definição ninguém seria extraordinário. É necessário libertarmo-nos desta pressão relativa a tudo e apreciar as coisas básicas da vida, amizades simples, bons livros, ajudar alguém que precisa, parece chato porque são coisas vulgares, mas são vulgares por uma razão, porque é o que na verdade importa. 

Capítulo 4 – O valor do sofrimento

A cebola do autoconhecimento 

Estas metáforas são várias vezes utilizadas pelo autor para demonstrar o seu ponto de vista, segundo o mesmo, o autoconhecimento é como uma cebola, tem múltiplas camadas e mais provável é que quanto mais descascamos mais desatemos a chorar em momentos inconvenientes. 

1ª camada – reconhecimento das nossas emoções – isto põe me triste

2ª camada – capacidade para perguntar porque razão sentimos determinadas emoções – porque me sinto zangado

3ª camada (mais profunda) – são os nossos valores pessoais – porque considero isto um sucesso/fracasso

Valores da treta 

Para o autor, estes são alguns dos valores que são efeitos secundários de bons valores, mas que sozinhos são apenas meros hights emocionais vazios. 

1.     Prazer – o prazer não é a causa da felicidade, é o seu efeito. Se as outras coisas estiverem bem o prazer ocorre normalmente como um efeito secundário. 

2.     Sucesso material – o problema de valorizar excessivamente o sucesso material é o perigo de o tornar prioritário em relação a outros valores. 

3.     Ter sempre razão – é muito mais útil assumir a ignorância e que há muita coisa que não se sabe, isto mantém-nos a salvo de crenças supersticiosas ou pouco informadas e promove um estado constante de aprendizagem e crescimento.

4.     Manter-se positivo – embora existam vantagens em manter-se positivo a verdade é que por vezes a vida é uma treta e a coisa mais saudável a fazer é admiti-lo. 

Definir bons e maus valores

A forma como o autor distingue aqueles que considera os bons e os maus valores:

Bons valores: baseados na realidade, socialmente construtivos, imediatos e controláveis

Maus valores: dependem geralmente de eventos externos e exigem meios destrutivos ou supersticiosos para serem atingidos.

Capítulo 5 – Estamos sempre a escolher

A escolha

Mark defende que temos sempre uma escolha relativamente a como encaramos o que nos acontece na vida. Nem sempre controlamos o que acontece, mas controlamos sempre a maneira como o interpretamos, assim como a forma como reagimos. A verdade é que estamos sempre a escolher, quer o reconheçamos quer não. 

A falácia responsabilidade/culpa

Há problemas que não temos culpa e, no entanto, somos responsáveis por eles. Mark dá vários exemplos, este é um deles: um juiz tem o caso de um crime, ele não cometeu o crime, não tem culpa do crime, mas quando este lhe chegou às mãos fez com que ele ficasse responsável por ele. 

Vitimização chique

“A indignação é como uma série de outras coisas que sabem bem, mas que, ao longo do tempo, nos devoram de dentro para fora. E é ainda mais insidiosa do que a maior parte dos vícios, porque nem sequer reconhecemos conscientemente que é um prazer”. (Kreider)

Não existe como

O autor é defensor da ideia de “Ou fazes ou não fazes, não existe “como””. 

Capítulo 6 – Você está errado acerca de tudo (mas eu também)

Muitas pessoas tornam-se tão obcecadas em estarem certas em relação à sua vida que acabam por nunca a viver, desta forma, Mark esclarece que estarmos errados abre-nos a possibilidade da mudança e do crescimento. 

Como estar um pouco menos certo de si

Perguntas que o autor faz que ajudam a construir incerteza na vida:

1-    E se eu estiver errado?

2-    E se estiver errado, o que significará isso?

3-    Estar errado criaria um problema melhor ou pior do que o que tenho atualmente, tanto para mim como para os outros?

Capítulo 7 – O fracasso é o caminho para a frente 

A dor faz parte do processo

Mark defende a ideia de que o essencial da vida é não saber e fazer mesmo assim. 

O princípio do “faça alguma coisa”

O autor defende este princípio, pode ser a mais pequena ação viável em direção a outra coisa, pode ser qualquer coisa, mas muitas vezes isto basta para pôr a bola de neve a rolar, ou seja, é a ação necessária que inspira a motivação para continuar a avançar. 

Capítulo 8 – A importância de dizer não

A rejeição torna a sua vida melhor 

Segundo Mark Manson evitar a rejeição dá-nos prazer a curto prazo e deixa-nos sem rumo nem direção a longo prazo. O ato de escolher um valor para nós próprios exige a rejeição de valores alternativos. Todos temos de nos importar com alguma coisa, para que possamos valorizar. E para valorizar alguma coisa temos de rejeitar outra. 

Como construir a confiança

Mark compara a confiança com um prato de porcelana, se o partir uma vez, com um pouco de cuidado e atenção pode voltar a colá-lo, mas se o voltar a partir, ele desfaz-se em pedaços e leva mais tempo a colar. Se o partir ainda mais vezes, acabará por ficar tão despedaçado que é impossível voltar a restaurar. 

A liberdade através do compromisso

Pela cabeça do autor, o compromisso dá-nos liberdade porque sintoniza a nossa atenção dirigindo-nos para o que é mais eficaz a fazer-nos saudáveis e felizes. 

Capítulo 9 – ... e depois morremos

O lado bom da morte

“A morte assusta-nos, e como nos assusta evitamos pensar nela, por vezes até reconhecê-la, mesmo quando acontece a alguém próximo de nós. Contudo, de uma maneira bizarra e invertida, a morte é a luz pela qual se mede a sombra de todo o sentido da vida. Sem a morte, tudo pareceria inconsequente, toda a experiência seria arbitrária, todos os critérios e valores valeriam, de repente, zero.” (Manson, 2018)

 

Qual o motivo que me levou a escolher este livro e relação com a UC

Acredito que na vida devemos ser menos preocupados com tudo e sim perceber quais são as verdadeiras coisas com as quais nos devemos importar, desta forma vi no título deste livro uma oportunidade de perceber como podemos fazer para melhorar este aspeto. 

Através deste livro é possível relacionar a matéria da cadeira de Gestão da Mudança da maneira que o autor está várias vezes a explicar a importância da mudança na nossa vida e a importância de errar para podermos crescer, mudar e melhorar. 

 

Sobre mim 

Uma imagem com terra, exterior, mulher, pessoa

Descrição gerada automaticamente

 

 

 

 

 

O meu nome é Eva Agudo, tenho 21 anos e estou no 1º ano do Mestrado em Gestão de Recursos Humanos no ISLA Santarém. Link para a página do ISLA: https://www.islasantarem.pt/pt/

 

 

 

 

Caro/a Leitor, para Citar esta Book Review, use esta referência final: 

Agudo, E. (2023). A Arte Subtil de Saber Dizer Que Se Lixe. Book Review Orientada por PhD Patrícia Araújo no âmbito da unidade curricular de ‘Gestão da Mudança’. ISLA Santarém. Disponível em: https://desenvolvimento-organizacional.blogspot.com/2023/02/a-arte-subtil-de-saber-dizer-que-se.html

 

 

 

Bibliografia

Kreider, T. (n.d.). The New York Times.

Manson, M. (2018). A arte subtil de saber dizer que se f*da.

 

 

 

 

 

Liderança no Feminino - Book Review do Livro "GirlBoss" por Beatriz Cunha

 

#Liderança no Feminino 

A autora:

 


 

 

  

 

 

 

 

 

 


Figura 1 - Sophia Amoruso (Wikipédia, s.d.)

    Sophia Amoruso é uma empresária de sucesso, que nasceu em San Diego, na Califórnia. Desde cedo que a sua vida tornou-se um grande reboliço, uma vez que não encontra realmente o que a faz feliz, é-lhe diagnosticada uma depressão e défice de atenção, Sophia acaba por deixar a escola e  dedicar-se a 100% ao trabalho, aos 15 anos onde começa a trabalhar no “subway”. Após o divórcio dos pais, aos 17 anos, a escritora muda de cidade e acaba por adotar uma vida de sobrevivência, passa por vários trabalhos, mas acaba por não se enquadrar em nenhum, começando a ter a necessidade de roubar e de retirar coisas do lixo.  Sophia Amoroso interessa-se pelas vendas online, onde em 2006 fundou a conhecida marca de roupa feminina “Nasty Gal”. (Wikipédia, s.d.)

 

 

   O livro:


   








Figura 2 Livro (Wikipédia, s.d.)

    Ao longo do livro a autora de “GirlBoss”, demonstra aos leitores o seu percurso de vida, enfatizando o seu percursos pessoal e profissional.

    O livro relata a vida de Sophia desde criança até se tornar a CEO da marca “Nasty Gal”. Ao escrever este livro Sophia tem como principal finalidade inspirar mulheres e fazer com que estas tenham o espírito de #Girlboss, sejam capazes de enfrentar qualquer desafio, que consigam alcançar os seus objetivos e tornar todos os sonhos realidade.

    Sophia Amoruso incentiva todos as leitores a serem eles próprios, mesmo que não seja fácil no início, não desistir é o mais importante, bem como continuarem fieis a si mesmos. Sem esforço e dedicação nada se consegue, é mais uma das mensagens transmitidas pela autora.


Figura 3 Frase Livro (Amoruso)


    O livro conta-nos a forma como Sophia criou a “Nasty Gal  Vintage”. Começou por ser uma loja online no eBay, explica-nos todo o processo de procura de roupas para comercializar em leilões. Estava sempre atenta a novas oportunidades em lojas de 2.ª mão, as modelos eram contratadas para tirar as fotografias com o pagamento de um hambúrguer e muitas das vezes era a própria Sophia que aparecia nas fotografias para divulgação das roupas. Tinha todo o cuidado em publicar todas as informações sobre as peças para que nada falta-se às suas clientes, desde o tamanho ao estado das peças, dava ainda dicas de como usá-las, tratava as clientes como amigas, respondia rapidamente e educadamente a todas elas e sempre que enviava uma encomenda juntava um bilhete personalizado. A personagem trabalhava no seu quarto e era a responsável de toda a produção relacionada com a “Nasty Gal”.

     O sucesso foi enorme e as suas peças passaram a esgotar-se em minutos. Sophia depara-se com um crescimento abismal e vê-se obrigada a fazer crescer o seu negócio, necessitando de mais espaço, mais ‘stock’, mais recursos humanos.

    A sua loja passou de uma faturação de 150 mil dólares por ano, para 150 mil dólares por dia e mais tarde para vendas de 150 mil dólares em meio-dia.

    O principal objetivo do livro é para além de contar a sua história de vida, inspirar os leitores a tentar desenvolver uma mudança nas suas vidas de modo a atingir o sucesso pessoal e profissional. Uma “Girlboss”, segundo Sophia Amoruso é uma pessoa com a autonomia e independência total para controlar a sua própria vida, é alguém que desenvolve a sua atividade profissional de forma competente, comprometida para alcançar todos os seus objetivos, que aceita todas as experiências, sejam elas negativas ou positivas, pois, tal como Sophia refere no livro, apesar de ter tido diversos trabalhos onde não obteve o rendimento pretendido e o facto de não se ter adaptado a nenhum deles, todos contribuíram de forma decisiva para a sua formação enquanto empresária e foram essenciais para o sucesso brilhante que tem presentemente.

    A história de Sophia Amoruso é bastante inspiradora para todo o público feminino, essencialmente para as mulheres que pretendem alcançar uma mudança nas suas vidas. Essa mudança pode depender de vários fatores, tais como: coragem, determinação, vontade e ambição. São ingredientes fundamentais para a mudança que todas essas mulheres desejam para si próprias. Mas isso não basta. Existe um fator decisivo, a autoconfiança!

    A autora define a autoestima e autoconfiança como o grande motor para o sucesso dessa mudança tão essencial nas nossas vidas.

 

Revisão Integrativa:

    A leitura deste livro alertou-me para fatores fundamentais da gestão de mudança, tanto pessoalmente, como profissional. Pude constatar que a mudança de hábitos, mudança de direção profissional e mudança de paradigma social são fundamentais para almejar o sucesso. A mudança é fundamental nas nossas vidas, faz-nos sair da nossa zona de conforto, abre-nos horizontes, privilegia o risco e a coragem de fazer algo diferente. Essa foi uma das mensagens mais fortes deste livro, onde a personagem principal define todos os momentos (bons e maus) que a mudança que decidiu implementar na sua vida lhe trouxe.


Curva da Mudança inspirada em Elisabeth Kubler-Ross:


Opinião sobre o livro:

    “Girl Boss” é um livro motivador e de caráter útil, com um propósito bastante inspirador para todos os seus leitores. Com uma linguagem simples e direta, privilegia o contacto entre autor e leitor para uma maior compreensão da mensagem principal que tenta transmitir. O livro tem cerca de 190 páginas e está dividido em 11 capítulos. Aconselho vivamente a sua leitura, a todas as pessoas que necessitem de inspiração para mudar algo na sua vida, mas também aquelas pessoas que sofrem de um dos grandes problemas da civilização atual: A resistência à mudança. Poucas são as pessoas que não têm receios, medos, inseguranças para desenvolverem uma mudança nas suas vidas. Talvez neste livro encontrem o ponto de partida para a tão desejada mudança.

 

Sobre mim:

 

O meu nome é Beatriz Cunha, sou licenciada em Negócios Internacionais pelo Instituto Politécnico de Santarém.

Estou ligada à área de Recursos Humanos desde 2020, área que me fascina diariamente pelo seu constante desenvolvimento e pela possibilidade do contacto diário com pessoas. Decidi então apostar na minha formação e iniciei em 2022 o Mestrado em gestão de Recursos Humanos e escolhi o ISLA Santarém para esta aventura.

 Endereço eletrónico: beatrizcunhaana@gmail.com

 

 

ISLA Santarém (islasantarem.pt)

 

 Caro/a Leitor, para citar esta "book review", use esta referência final:

Cunha, B. (2023). Liderança Feminina – Uma Book Review do Livro Girl Boss  de Sophia Amoruso. Book Review Orientada por PhD Patrícia Araújo no âmbito da unidade curricular de “Gestão da Mudança” do Mestrado em Gestão de Recursos Humanos no Isla Santarém  

Disponível em: https://desenvolvimento-organizacional.blogspot.com/2023/02/liderananofeminio.html


Para os mais curiosos:

https://www.nastygal.com/eu/

https://www.sophiaamoruso.com/

https://www.instagram.com/sophiaamoruso/

 

Referências

Amoruso, S. (s.d.). GirlBoss .

Wikipédia. (s.d.). Obtido de https://en.wikipedia.org/wiki/Sophia_Amoruso

 


 

 

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